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1602

1602

É uma mini-série em 4 edições escrita por Neil Gaiman e contando com arte magnífica de Andy Kubert pra se ter uma noção só as capas já são sensacionais de tão bem trabalhadas.

A história acontece no universo Marvel só que na Terra 311 (lembrando que o universo tradicional da editora é a Terra 616).

Imagine tudo que nós conhecemos da Casa de Ideias acontecendo há 400 anos no passado, pois aqui vemos praticamente todos os heróis e alguns coadjuvantes mais importantes da editora participando desta aventura.

Bom, no século 17 a rainha da Inglaterra Elizabeth I (1553-1603) tinha no cavaleiro Sir Nicholas Fury um dos seus súditos mais leais (e também espião chefe do serviço de espionagem).

Ao seu lado estava o jovem Peter Parquagh, assistente de Fury. O rapaz ganhou o cargo já que seus pais queriam lhe dar um futuro melhor.

E eu não poderia esquecer de outro importante aliado o Doutor Stephen Strange, um mago poderoso que trabalhava na corte como médico real.

Sir Nicholas e Stephen Strange se uniram por ordem da rainha para descobrir o que estava causando os estranhos fenômenos climáticos (que estavam deixando a todos preocupados).

Na verdade o emblemático Capitão América viajou no tempo indo parar justamente no inicio da colonização da América. E sendo uma anomalia temporal desencadeia uma série de eventos que só deveriam acontecer séculos depois.

É interessante notar as divergências religiosas entre protestantes e católicos era um fato comum naquela  época, mas é justamente o contexto histórico misturado a aventura de super-heróis que torna essa HQ inesquecível.

O Grande Inquisidor Enrico (Magneto) e seus fieis seguidores Wanda e Petros torturavam e queimavam pessoas acusadas de serem sangue-bruxos (ou mutantes como nós conhecemos melhor).

Em contrapartida todos que eram perseguidos pela Inquisição encontravam guarida com Carlos Javier na Escola para os Filhos da Sociedade, na Inglaterra.

A história de amor entre Scotius  Sumerisle e John Grey ficou bonita mais um tanto confusa, porque apesar de não saber que  John era uma moça (ele se apaixonou por ela assim mesmo).

O Conde Otto Von Doom, o Formoso estava atrás do tesouro dos Templários, que na verdade era Mjolnir, o martelo de Thor. Só que Donal, um peregrino já idoso carregava a arma disfarçada de cajado.

Lembro que após se transformar em Thor ficava exausto e muito confuso, pois eram reveladas algumas verdades do mundo além de sua compreensão para sua mente cansada.

Outro fato importante é que a arte de Andy Kubert consegue nos mostrar os sentimentos e apreensões dos personagens na medida exata. De forma intimista parece que estamos participando ativamente da narrativa a cada página que nós lemos.

De todos os personagens um dos quais eu mais gostei foi a versão do Demolidor que ficou cego quando entrou numa caverna provando uma substância verde.

Como sabemos perdeu a visão, porém seus sentidos foram ampliados. O fato é que vive como um menestrel irlândes que trabalha “as vezes” como agente pra Nicholas Fury. Sua canção preferida é “A Balada do Fantástico”, música que conta como foi que o Quarteto Fantástico ganhou seus superpoderes.

E justamente a parte mais triste ficou com o Quarteto Fantástico, pois estavam trancafiados numa caverna sob jugo do Conde Otto Von Doom.

1602 tem um roteiro primoroso, porque Neil Gaiman se preocupou em transportar diversas referências que caracterizam nossos heróis (é bom prestar atenção nos detalhes).

E principalmente consegue condensar religião, traições, ciência e história transformando tudo num gibi de aventura memorável que vale a pena ser lido.

Pra terminar só como curiosidade a jovem Virginia Dare é uma personagem história real que tem uma mítica sobre sua vida, pois foi a primeira criança filha de pais ingleses nascida nos Estados Unidos.

HQ: 1602

Arte: Andy Kubert

Roteiro: Neil Gaiman

Arte-Final em Pintura Digital: Richard Isanove

Ano: 2004

Editora: Panini Comics/Marvel Comics

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Brincadeira de Criança

Neste episódio de Sem Limites Morgana Le Fey encontra um artefato  mais poderoso do mundo. O amuleto de Magia Primal. Só que  Mordred está cansado de esperar que sua mãe lhe arranje um reino só seu para governar.

E enfurecido pega o amuleto das mãos dela exilando todos os adulto do mundo numa espécie de limbo. Morgana diante daquela situação pede auxilio de John Stewart, Diana, Batman e Superman transformando-os em criança para retirarem o artefato das mãos de seu filho.

Longe do controle dos adultos as crianças estão bem a vontade, mas a parte engraçada é ver Diana dando encima de Bruce descaradamente e John dizer para Clark que apesar de possuir vários tipos visões não consegue enxergar o que acontece ao seu redor.

Brincadeira de Criança termina com Mordred virando um velhinho gagá por toda eternidade e sua mãe cuidando dele com maior carinho. O fato dos adultos serem banidos da Terra me lembrou a HQ Melhores do Mundo n° 30 na qual acontece algo semelhante.

os-melhores-do-mundo-n-30

Um Mundo Sem Adultos

Na primeira história temos a presença de Robin (Tim Drake), Superboy e Impulso (Bart Allen) que após agirem tem respectivamente sua atenção chamada por seus tutores : Batman, Superman e Max Mercúrio.

Robin é mandado de volta pra Batcaverna, Superboy precisa recolher os destroços de sua batalha e Impulso deve voltar pra casa e estudar.

A presença dos heróis jovens tem ligação com o garoto aniversariante Matthem Stuart que ganha de presente, um estranho artefato atlante, de seu pai que arqueólogo.

É lógico que o garoto queria receber outra coisa, um vídeo game, mas o inusitado presente revela ser um gênio malvado que foi preso pelo Mago Árion séculos atrás (o gênio possuiu o corpo do menino).

A primeira mudança a ser notada é o sumiço de todas as crianças do mundo “real” que foram transportadas para o Mundo Infantil.

O roteiro de Todd Dezago é inteligente mostrando que sem a presença dos adultos para impor regras ou cobrar atitudes (a bagunça da criançada é total e geral).

Só que a arte combinada de Mike McKone e Humberto Ramos decepciona. Talvez por querer nos ambientar num estilo cartoon pra mim ficou bastante estranha.

E quem salva as crianças das confusões que elas mesmas aprontam são os heróis adolescentes da DC.

Mary Marvel salva o garoto que pulou do alto de uma casa com guarda-chuva, Superboy ajuda a pousar o avião do jovem piloto na Ferris Aeronáutica, Robin um moleque que dá uma de atirador e Impulso os encrenqueiros que soltaram todos os animais do zoológico.

Os salvamentos fazem os três jovens se encontrarem na busca por resposta pro que está acontecendo. A preocupação da LJA e também do mundo é demonstrada pelo presidente Bill Clinton (desesperado pelo que está acontecendo, porque sua filha Chelsea Clinton também está desaparecida).

E o Flash faz a principal pergunta onde eles não estava procurando era aonde as crianças estavam. A verdade é que o menino Matthew Stuart  passou a se chamar Bedlam e acho que tinha o incrível poder de realizar todos os seus desejos (estava sendo controlado e manipulado pelo gênio púrpura).

Como sempre Batman descobre o que aconteceu, pois foram os adultos que sumiram da face da Terra enquanto as crianças ficaram livres. Deixando o resto da Liga em polvorosa por acreditar que seus assistentes estariam em graves apuros.

A trindade jovem segue pra Fawcett City para convocar Billy Batson  para ajuda-los, mas o rapaz com medo de morrer declina de participar. Depois de muito pensar Billy diz a palavra mágica e de forma preocupante não consegue se transformar no Capitão Marvel, porém fica preso entre os dois mundos.

Quando decide procurar a LJA na outra Terra conta toda situação pra eles citando Happy Harbor. Sendo aí que a equipe descobre o fio da meada que tanto esperavam. Bom, lembrando que Happy Harbor é o primeiro QG da Liga original.

A parte interessante é ver Robin, Impulso e Superboy enfrentando seus maiores temores. Somente Robin pensa no assunto e consegue reverter a situação trocando cada um de oponente (situação clássica que sempre funciona).

Algo que dá pra notar que Impulso por não ser muito inteligente faz o engraçadinho da turma. Sua imaginação fértil me lembrou Bobby Generic, pois eles são exatamente iguais.

O gênio púrpura estava controlando o corpo do Capitão Marvel, que é feito de magia, então era por isso que Billy não podia se transformar.

Um Mundo Sem Adultos não apresenta nada de especial, pois sua narrativa não demonstra o normal que nós estamos acostumados a ler (socos, explosões, destruição e vilãos insanos).

A história é bem fraquinha, porém o roteiro inteligente e similar a animação foi o que me fez lembrar desta história.

A única coisa de relevante é que aqui está o primeiro encontro da futura equipe Justiça Jovem, que iniciou com Superboy, Robin e Impulso, pois o Tornado Vermelho aparece no final.

HQ: Os Melhores do Mundo n° 30

Editora: Abril/DC Comics

Mês/ Ano: Abril/2000

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Batman: Terra Um

A história do mito é antiga e todos nós já estamos carecas de conhece-la (foi mal Charlie Brown), mas o roteirista Geoff Johns conseguiu reinventar um cânone que parecia eterno.

Sinceramente parece até que estamos num universo ao estilo Elseworlds, pois modificou de uma forma tão crível quanto entusiasmante.

Um fato interessante é que a HQ bebeu na fonte de diversas adaptações do universo do Homem-Morcego que a precederam como as HQs: Ano Um e O Cavaleiro das Trevas. É claro que há também influências das versões cinematográficas de Tim Burton e Christopher Nolan.

Na história temos como a lenda teve inicio, Bruce Wayne, é apenas um homem com um ódio interminável e vive obcecado (seu maior desejo é punir os assassinos de seus pais).

Um policial corrupto é a única pista para encontra-los numa cidade extremamente sombria.

A arte de Gary Frank é um deleite a parte, pois demonstra ser detalhada e rápida conseguindo estruturar bem características reias que tornam nossa aventura visual prazerosa.

O status quo dos personagens principais foi levemente modificado, pois Harvey Dent tem uma irmã (Jessica Dent).

Instigante foi a forma como foram representados os pais de Bruce, pois Thomas além de ser médico tornou-se candidato a prefeitura da cidade.

Só que a infância de Martha não deve ter sido nada fácil já que ela veio da família Arkham (me deixou muito perplexo o fato dela pedir ao Bruce que jurasse nunca entrar na Mansão Arkham).

Seus principais aliados estão aqui como Alfred, um ex-militar aposentado que serviu na Guerra da Coréia ao lado de Thomas Wayne.

Thomas contratou Alfred para cuidar de sua segurança, pois está em campanha para a prefeitura de Gotham. Sua entrada na vida de Bruce como “mordomo” foi o aspecto mais emocionante da história (a convivência inicial entre ambos foi difícil e sofrida).

Alguém notou que Alfred teve uma semelhança incrível com Race Bannon parecendo uma versão mais velha do personagem do antigo desenho Johnny Quest (misturado ao Dr. House).

Absurdamente diferente de sua versão tradicional Alfred depois de cair na “porrada” com Bruce incentiva-o a se tornar o protetor de sua cidade.

Ainda temos Lucius Fox, um perito em tecnologia está confinado numa pequena sala. E Jim Gordon, policial cansado de viver a sombra da criminalidade em Gotham City (o assassinato dos Wayne teve uma influência direta em sua vida).

A grande diferença está na presença de Harvey Bullock magrinho que se tornou o alívio cômico da trama. Formando uma dupla dinâmica com Gordon num estilo que me lembrou o filme Showtime.

Enquanto o Pinguim tornou-se prefeito de Gotham numa referência direta a Batman: O Retorno.

O realmente me pegou no roteiro de Geoff Johns foram os detalhes, porque seu Batman é um homem capaz de cometer falhas. Enquanto todos os personagens tem motivações pessoais plausíveis e concretas.

A HQ é emocionante li cada página de maneira voraz (me deliciando a cada cena da narrativa). No final me deu uma imensa vontade de ler muito mais e se não me engano o roteirista deixou pontas soltas para uma possível continuação.

Batman: Terra Um é uma história pra quem gosta do Morcegão, mas também para qualquer pessoa que apreciei uma aventura inteligente e dinâmica.

HQ: Batman: Terra Um

Arte: Gary Frank

Roteiro: Geoff Johns

Arte-final: Jonathan Sibal

Editora: DC Comics/Panini Comics

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O Fim do Universo

A história saiu em Marvel Apresenta edições 12 e 13 e nela temos roteiro e desenhos do consagrado artista Jim Starlin.

O vilão Thanos é quem narra a aventura e logo somos transferidos pro Egito Antigo, pois naquela época havia o reinado do faraó Akhenaton. Sua presença na Terra foi retirada dos livros de história, propositalmente, por seu sucessor (não sei se essa parte é verdade).

Akhenaton foi abduzido há séculos atrás pela Ordem Celestial e seu retorno será catastrófico. Os primeiros a perceberem que algo estranho já estava acontecendo foram Jean Grey e o Professor, mas a presença de Adam Warlock. Unido a da pequena e poderosa Atleza indicam que o perigo é na escala do nível cósmico.

Thor durante este período era o regente de Asgard, e assim possuía o poder de seu pai, a força Odin (foi ameaçado e sentiu-se impotente diante daquilo).

O roteiro se preocupa em nos guiar pro lado fantástico do assunto, pois a presença de Thor (da mitologia nódica) e Zeus da mitoligia grega.

E também Eternidade, Infinito, Lorde Caos e Lorde Ordem as personificações que representam o tempo e o espaço do Universo Marvel que estão perplexas sem saber o que fazer.

É impressionante o momento quando Zeus e Thor convocam um reunião entre as divindades da mitologia mundial. Temos Vishnu, Hórus e outros que nunca tinha lido nada sobre eles (provando que a ameaça deixou a todos preocupados).

Até o Surfista Prateado ficou atônito ao encontrar o Gladiador, que luta pelo Império Shiar, que estava bastante ferido e sua frota fora destroçada facilmente.

Enquanto o Visão alerta Reed é na mansão Xavier que o problema começa, pois tanto Jean quanto Charles tentam contato psíquico com a força invasora. A conclusão é a destruição total da mansão numa explosão monumental.

Akhenaton abduziu os líderes do mundo e notificou-os sobre seu plano real (a total submissão da humanidade ao seu poder).

Jim Starlin mostrou os heróis se reunindo em páginas duplas. Tanto os X-Men, quanto Vingadores (como na abdução dos líderes mundiais). Podemos notar que as expressões de todos sem exceção é de preocupação sobre o que estaria por vir.

Somente o Dr. Destino procurava obter alguma vantagem da iminente catástrofe. O faraó parecia ter um poder de nível incompreensível, porque era capaz de exterminar as maiores doenças que assolam o homem (o câncer e a aids).

A situação só piora quando Akhenaton surge de repente no QG dos Vingadores e mata todos junto com o Quarteto Fantástico.  Enquanto isso o Dr. Destino tenta de maneira furtiva conhecer o passado do faraó para descobrir umeio de roubar o poder que possui.

E Thanos convocou o Capitão Marvel, Genis-Vell (filho do herói original) junto com os Defensores, uma das formações de heróis mais inusitada da Casa de Ideias. Formando a última ofensiva em defesa não apenas da Terra, mas também do universo.

O roteiro tenta ser explícito quanto ao fato que o poder de Akhenaton supera qualquer um dos seres mais poderosos que conhecemos.

A intenção do artista não é apenas mostrar aquele embate entre o bem eo mal, pois vai muito além. Ilustrando a teoria de que tudo no universo está conectado seja a humanidade, um peixe no mar, um leão na floresta ou uma partícula no espaço infinito.

Notamos isso diante da onipotência de Thanos que conseguiu o poder que tanto almejava e que demonstrou a compreensão de “toda” a realidade que está ao nosso redor.

É neste momento que a HQ ganha contornos de poesia e física quântica (algo que Stephen Hawkins deve compreender melhor). O poder absoluto que Thanos absorveu foi logo combatido com a união de todos os heróis, panteão de deuses e seres cósmicos do Universo Marvel.

A conclusão como diz o título é o fim do universo da editora absorvido pela onipotência e fúria insana do vilão. E depois de destruir a tudo e a todos que temos o melhor momento da narrativa.

A conversa franca com Adam Warlock (que vive fora desta realidade) é tão impactante que ambos parecem ser reflexos distorcido um do outro.

A única coisa chata é que a arte de Jim Starlin “tentou” imitar a de George Pérez com vários personagens numa cena só. E a tentativa foi em vão, porque ficou parecendo forçada demais.

O roteiro apesar de ter balanceado mudando de direção, não conseguiu definir se era uma aventura de super-heróis ou se ia imprimir o conceito filosófico que pretendia mostrar. Outro erro foi dizer que não haveria mais mortes no universo da editora e quando acontecesse seriam definitivas, mas mesmo assim vale a pena dar uma conferida.

HQ: Marvel Apresenta: O Fim do Universo Marvel

Roteiro/desenhos: Jim Starlin

Arte-Final: Al Milgron

Editora: Panini Comics

Ano: 2004

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Liga da Justiça: Xogum de Aço

É uma edição especial do estilo Elseworlds ou Túnel do Tempo como chamavam por aqui. No inicio há até um glossário para poder nos conectar melhor ao enredo.

O roteiro de Ben Raab é consistente e bem desenvolvido com reviravoltas que não surpreendem totalmente, mas é bastante perspicaz. Enquanto a arte de Justiniano é fluida, com expressões faciais marcantes, mostrando um belo contraste entre luz e sombra (mantendo várias características da bela arte nipônica).

Seus personagens são interessantes e a aventura torna-se envolvente por causa de suas personalidades distintas (cada suposto herói tem um motivo para ser rebelde).

Desta vez a nave de Kal-El cai no Japão Feudal na época dos samurais, no século XIV,  e o bebê é resgatado por um humilde pescador.

A medida que foi crescendo seu pai ensinou-lhe o Caminho do Buda e com sua morte tornou-se alguém muito solitário (Hoshi entra relutante na guerra contra o cruel Xogum, porque não conseguia confiar em ninguém).

Os rebeldes são versões da Liga da Justiça: Dokuya (Arqueiro Verde), o arqueiro que não erra, Manzo (Gavião Negro), um homem capaz de conversar com os pássaros,  Inazuma (Flash), mais veloz que o próprio vento.

Komori (Batman), uma guerreira ninja sombria como morcego e também Rikichi, um gorducho muito engraçado que não possui poder algum.

E Kal que virou Hoshi ganhando a alcunha de Tekkohito, o Homem de Aço.

A formação da Liga da Justiça é que chamou minha atenção, pois mesmo que já estejamos cansados de saber quem são (mudaram drasticamente suas características inserindo-as no contexto de forma genial).

O Xogum de Aço, que na verdade é Brainiac, que veio no encalço da nave de Kal e durante os anos estava “quase” dominando todo Japão. Todos sem exceção tiveram uma perda trágica e uniram-se para libertar seu país do domínio cruel de Lorde Zunou.

A intervenção dos rebeldes sempre atrasava seus planos, porém eles partem pra uma última ofensiva contra o tirano na Fortaleza da Solidão (aqui a moradia do Senhor Feudal).

Aqui temos uma inusitada história de amor entre Batman e Superman, pois o Morcegão é uma linda mulher. A entrada definitiva de Hoshi para o lado dos rebeldes foi devido a personalidade marcante dela.

O melhor de tudo é a luta final entre Kal e Braniac ou seja Hoshi e o Lorde Zunou com dragões simbolizando cada antagonista a cena é de uma beleza ímpar (o embate é brutal e surpreendente).

A arte de Justiniano nos faz passear pela história de uma maneira tão agradável que seus personagens ficam guardados em nossa lembrança.

HQ: Liga da Justiça: Xogum de Aço

Editora: Mythos

Ano: 2002

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Grandes Clássicos DC n° 12

Odisséia Cósmica

Já na introdução temos um ótimo texto de Robert Greenberger desfilando seu conhecimento do UDC (explicando desde o surgimento do kriptoniano até sagas anteriores que culminaram nesta edição).

Esta não é uma das minhas sagas preferidas, mas o roteiro de Jim Starlin é muito peculiar. Desenvolvendo uma catástrofe intergaláctica que mistura ciência e  magia de forma impressionante (como se fossem ambas uma coisa só).

Como o próprio nome diz Odisséia Cósmica traz os heróis espaciais da editora mais precisamente focando nos alienígenas que vivem aqui como: Superman, Ajax, Estelar e Adam Strange (também considerado um alienígena em Rann).

Além dos personagens da magia Senhor Destino e Etrigan, que estava separado de Jason Blood, lembrando que isto já havia acontecido com Bruce e o Hulk (sinistro!).

Nisto podemos notar a diversidade de heróis que são convocados pra salvar o universo. É claro que Superman e Batman estavam na lista, porém no período pós-Crise não eram mais amiguinhos como se via antigamente (ficaram diferentes tanto no M.O  quanto em personalidades).

A trama inicia com as tropas de Darkseid invadindo a Terra (sei que não é nenhuma novidade mais vamos lá). A invasão em Gotham é rechaçada por Superman e Magtron (no desenho o cara deu um tapa no bumbum da Mulher-Maravilha, sortudo!).

Os heróis vão embora e sem saber um integrante da tropa inimiga fica perdido na cidade do Morcegóide. Então devido ao sumiço de algumas pessoas descobrimos que  estavam sendo devoradas e convocado por Gordon o Homem-Morcego intervém. A luta entre eles é brutal, mas o herói consegue com muito custo se safar.

Logo somo levados pro Sistema Alfa Centauro e num tubo de explosão Metron em sua Poltrona Mobius está catatônico. Metron é um dos seres mais inteligentes do Universo DC que pode atravessar tranquilamente as barreiras entre os universos(algo que pode ser feito por quem tem inteligência nível 12, infelizmente pra mim não dá!).

Ele é muito parecido com o Vigia da Marvel mais a grande diferença é que Metron geralmente age ajudando os heróis (enquanto o outro fica mais de voyeur observando tudo).

O principal objetivo de Darkseid é conseguir a tal Equação Antivida que lhe traria poderes além de qualquer compreensão para então poder aniquilar todo o universo.

Quando o deus sombrio encontra uma ameaça grande demais até pra ele mesmo precisa deixar seu “orgulho” de lado e pedir ajuda aos heróis.

Na Casa Branca os heróis são convidados a irem pra Nova Gênese, lar dos personagens do Quarto Mundo, de Jack Kirby como: Pai Celestial, Metron, Orion, Magtron e Forrageador entre vários outros.

A arte de Mike Mignola é caricata, com rostos angulares,  expressões angustiantes e recheada de sombras (fato que ajuda a dar densidade ao que lemos). Pena que Estelar a única presença feminina na trama não ficou muito sensual sob seu trabalho.

Fora isso a HQ tem um acontecimento histórico e catastrófico, pois John Stewart fazendo dupla com Ajax não conseguiu destruir a Bomba do Juízo Final (que estava revestida de amarelo).

Em sua completa arrogância em acreditar apenas no poder do anel deixou o Caçador de Marte pra trás e acabou detonando o artefato destruindo o planeta Xanshi inteiro (pra se ter uma noção até Ajax chamou-o de idiota).

Por isso antigamente eu não gostava do herói, porém tudo mudou quando vi sua atuação na animação da Liga.

Outro fato interessante é que o Superman agiu como dupla de Orion, o deus arrogante exterminou vários thanagarianos que estava sendo controlados pelo Espectro Antivida.

Seu discurso de guerreiro que eram apenas mortes necessárias deixou o Super  tão bolado com ele que deu um porradão na cara do Orion (uma das poucas ocasiões em que podemos ver o kriptoniano desta forma).

O pior de tudo é saber que para nosso universo sobreviver tínhamos que confiar em Darkseid (qualquer um sabe que não se pode cogitar pensar nisso). Só que vê-lo sendo derrotado pelo Morcegão não têm preço.

Odisséia Cósmica não é uma das minhas HQs preferidas, mas sua trama é bem construída e desenvolvida no aspecto humano dos personagens. Mostrando suas escolhas, motivações e consequências e isto a torna uma boa pedida pra dar aquela folheada.

HQ: Grandes Clássicos DC n° 12 – Odisséia Cósmica

Editora: Panini Comics/DC Comics

Mês/Ano: Novembro/2007

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Super-Homem: Morcego de Aço

É mais uma história da linha Túnel do Tempo (no original, Elseworlds), dos anos 90.

Nesta aventura o foguete de Kal-El foi encontrado por Thomas, Martha Wayne (e também Alfred que dirigia a limousine).

“Bruce Wayne” presencia a morte dos pais após a ida ao cinema, mas a cena brutal faz com que mate Joel Chill com intensas rajadas ópticas.

Bruce cresce com esta lembrança reprimida até que sua casa é invadida por bandidos (ele vivia recluso na mansão) e após confrontá-los suas lembranças daquela fatídica noite retornam.

Então na caverna Alfred conta-lhe toda a verdade sobre seu passado e Kal-El decide assumir o manto do Homem-Morcego ao vê-los voando na caverna.

Em Morcego de Aço temos uma daquela raras ocasiões de podermos entender as motivações do que levou Bruce Wayne a se tornar Batman sendo contadas por outra pessoa, pois a aventura é narrada por Lois que está linda (uma de suas melhores versões).

Lex Luthor tenta dominar Gotham City e aqui assume o papel de Coringa (é ridículo ver o bolo fofo usando um helicóptero nas costas mais deixa pra lá).

O roteiro de J. M. DeMatteis é bastante simples, porque não vemos nada de extraordinário nele.

Só que a arte de Eduardo Barreto é que chama bastante atenção por ser detalhada, variando contraste entre luz e sombras na medida certa (e também as expressões dos personagens conseguem demonstrar seus sentimentos).

É uma HQ que mescla a mítica de ambos os heróis apenas misturando-os, porém podemos notar que também revela mais uma vez que Superman significa esperança.

Não há nada de sensacional nela, mas é uma boa leitura para quem curte tanto o Homem-Morcego quanto ao kriptoniano.

HQ: Super-Homem: Morcego de Aço

Editora: Abril Jovem/DC Comics

Ano: 1994

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22

Super-Homem contra Homem-Aranha: O Encontro do Século

Há alguns anos atrás assim que comecei a colecionar gibi eu ia a pé pra Pavuna (subúrbio do Rio). Havia um jornaleiro de revistas usadas em São João de Meriti, na Praça da Matriz.

Na época influenciado pelos livros de faroeste do meu pai colecionei Tex (o ranger do velho oeste personagem do universo Boneliano) e Fantasma (herói que logo abordarei).

E num belo dia encontrei esta edição, fiquei estupefato, pois ainda estava sob a influência daquela tosca série televisiva do Aracnídeo. Este é o primeiro Crossover entre as editoras que já eram rivais naquela época (nos anos 70). Não vá esperar grande coisa do argumento de Gerry Conway, pois é bem simples com aquela velha história básica de herói que estranha herói.

E depois descobrem que foram enganados para então se unirem para combater seus rivais. Vendo por este prisma não te induz a pensar muito, pois é bastante previsível. Não há nada de mirabolante explicando porque os heróis compartilham o mesmo universo (eles simplesmente estão lá e pronto).

É até engraçado notar que num momento estamos em Metrópolis e simplesmente no outro vemos Nova York de forma “normal”. Interessante é a arte de Ross Andru que teve o mérito de trabalhar com ambos os personagens.

Seu trabalho é limpo, detalhado e as expressões faciais demonstram o sentimento dos personagens. Ficou impressionante os planos aéreos aonde vemos a cidade pela ótica dos heróis. Vemos os aspectos principais de cada personagem, pois o Super é um herói bonachão, usa sua força quando não consegue mais reverter na conversa. Nesta época Clark estava na TV Galáxia trabalhando para Morgan Edge.

Já o Homem-Aranha fica sem teia quando mais precisa e J. Jonah continua no seu pé (Mary Jane era só uma “amiga”, pois estavam apenas saindo). E ainda menciona aquele seu bizarro Aranha-Móvel, pois o Dr. Octopus aparece com uma aeronave (Octopus Voador).

Na parte em que vemos o laboratório submarino de Lex, Super-Homem menciona o período em que foram amigos.  A série Smallville ressuscitou este aspecto da trajetória de ambos (se não me engano nos quadrinhos foi nos anos 60). Lex também usa o termo: “velho amigo!” e isto me lembrou que Charles e Magneto se tratam desta maneira.

Eu só não entendi o fato de mostrarem a origem de ambos os heróis, pois foi apenas perda de tempo (algo que nós leitores já estamos cansados de saber). Primeiro somos ambientados com cada personagem e temos seus principais coadjuvantes Morgan Edge, Lois Lane, Jimmy Olsen e até o chato do Steve Lombard (no lado do Super).

Enquanto na parte do Cabeça de Teia temos Mary Jane, J. J. Jameson, Betty Brant e o meu preferido Joe Robertson, pois ele sempre defendeu o Aranha. No presídio de segurança máxima Lex e Octopus cansados de serem derrotados. Resolvem mudar de oponentes para destruir o mundo e acabar com seus inimigos.

Numa conferência Mundial de Jornalismo em Nova York encontramos Peter e Mary Jane e logo temos a chegada de Clark e Miriam Lane. Nesta época Lois era chamada assim por aqui (só não sei explicar por qual motivo).

Então Lex disfarçado de Super-Homem sequestra Lois e MJ. Assim que Peter se troca encontra o Homem de Aço nos céus. Acusando-o de raptar as moças, muito puto exige explicações e a luta começa.

O vilão careca dispara radiação do Sol vermelho no Aranha possibilitando-o a dar um belo soco no Super (devo comentar que o Azulão ficou enfraquecido). O próprio Cabeça de Teia nem acredita no que conseguiu fazer, pois o Super tem a fama de ser “durão”. Enquanto isso os vilões comemoram assistindo de longe (o roteiro é bastante ingênuo mesmo).

A viagem é grande demais, porque se não fosse tal apelo o kriptoniano acabaria com o Aranha bem rápido e fácil. Como isso nunca havia acontecido antes o Super fica cabreiro, mas o Aranha ainda tira onda com a frase: “não dá pra acreditar! Esse cara é uma piada”.

Quando o Azulão revida somente o deslocamento de ar do soco que ele não deu joga o Aranha bem longe (putz!). Ao voltar o Aranha está mais bravo ainda esmurrando de novo seu oponente e nota que não deu em nada. Na verdade o efeito do raio se dispersou e o Aranha decide que é melhor “conversar” com o Super (deu pra notar que a coisa ia ficar feia pro seu lado).

Então decidiram unir forças para combater um inimigo em comum. É engenhosa  a forma como o Super dá carona pro Aranha pra voar sendo puxado por uma corda e esqui (feitas de teia). De todas as viagens vistas na edição a maior foi ver Jameson e Edge reclamando sobre Clark e Peter ambos são bons mais desaparecem de repente.

Nós já sabemos por qual motivo, mas é muito doido ver esta situação. No final conseguem deter os vilões, salvar a Terra de uma iminente destruição e sair sorrindo com sua garotas. É uma daquelas aventuras simples na qual temos o bem contra o mal como era vista nos velhos tempos.

HQ: Super-Homem contra Homem-Aranha:  O Encontro do Século

Arte: Ross Andru

Argumento: Gerry Conway

Arte-Final: Dick Giordano

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de volta a era de prata

Flash & Lanterna Verde: De Volta a Era de Prata

A Era de Prata surgiu com a intenção de modernizar os heróis da década de 1940 (Sociedade da Justiça). A grande diferença está em usarem elementos da ficção científica algo muito influente naquela época.

Quem pensa que o primeiro a surgir foi Barry Allen está imensamente enganado. Pode até parecer estranho mais várias pessoas comentam errado tal afirmação.

Na verdade o precursor desta era foi Ajax, o Caçador de Marte que surgiu em 1955 (enquanto o Flash 2 começou a correr somente em 1956).

O destemido Hal Jordan  estabeleceu uma ligação espacial a sua origem em 1959, pois anteriormente Allan Scott usava apenas a magia para manifestar seus poderes.

A renovação destes heróis desencadeou no surgimento da Liga da Justiça a equipe mais adorada pelos fãs de quadrinhos (quero assistir um filme com roteiro consistente).

Eu já havia lido dezenas de vezes que Hal e Barry eram grandes amigos, mas nunca havia visto nenhuma edição que mostrasse algo deste tipo. Se na vida heroica Flash e Lanterna Verde agiam como uma dupla formidável na vida pessoal as coisas não eram tão fáceis assim.

A HQ parte da premissa que ambos queriam descobrir se continuariam a se dar tão bem quanto no combate ao crime. Sendo justamente esta intimidade da vida dos heróis que me chamou mais atenção.

Enquanto Barry apesar de usar a alcunha de “Homem mais rápido do Mundo” no cotidiano queria tentar ser alguém normal. Marcando viajar de avião pra encontrar Hal (algo realmente sem necessidade) e não conseguindo nem sair de seu escritório, pois estava cheio de trabalho pra terminar.

Estranho era notar que Allen sempre se atrasa pra chegar aos seus compromissos e sinceramente não dá pra compreender (devido aos seus poderes dizerem justamente o contrário).

Barry já estava tendo um relacionamento com Íris e em contrapartida Hal é muito mulherengo desfilando com algumas namoradas durante a narrativa.

Mais a história não mostra apenas boas situações, pois há um vilão que se aproveita das sombras das pessoas para poder influencia-las a virarem psicopatas assassinos. Para depois libertar de sua manipulação e mata-las (seria assustador se a abordagem dada não mostrasse a situação de forma mais branda).

De volta a Era de Prata serve como uma homenagem não apenas para Barry e Hal, mas também para seus predecessores (Joel Ciclone e Alan Scott) as verdadeiras lendas dos quadrinhos.

Eles viajam para um mundo distante a fim de estenderem a amizade criada nos encontros entre a Liga  e a Sociedade (tudo não passava de uma encenação de Alan para testar Hal como LV).

É quando vi outro aspecto da personalidade de Hal que mais gostei, pois apesar de trocar empregos com frequência. Essa capacidade de recomeçar sempre do zero me chamou a atenção sendo algo extremamente difícil de fazer.

A HQ abre até espaço para mostrar várias passagens da vida de Hal quando virou vendedor de brinquedos. E na fase dos anos 70 em que  Neal Adams e Dennis O’Neal trabalharam com o personagem.

O enfoque era tirar Hal do espaço e fazê-lo perambular pelos Estados Unidos ao lado de Oliver Queen na tentativa de se redescobrirem. Este momento ficou marcado também por mostrar  Ricardito parceiro-mirim do Arqueiro Verde como usuário de drogas (e por iniciar a Era de Bronze).  Um clássico que é apenas sugestivamente mencionado na ação.

Nesta história Barry e Oliver batem de frente, mas o vilão é um prefeito que estava “limpando” a cidade dos marginais. Sua intenção era criar um estado fascista empregando super tiras para coibir a ação dos meliantes e até dos heróis.

Podemos ver no gibi Íris Allen, Safira Estrela, Kid Flash, Sinestro, Canário Negro entre outros personagens importantes da mitologia de ambos. Ao final temos Tom Kalmaku narrando as aventuras, pois era de suas memórias que vimos os acontecimentos (uma despedida singela na morte de Barry e Hal).

O que me fez viajar em De Volta a Era de Prata foi esta homenagem a cronologia de ambos os heróis. Esmiuçando fatos nos quais aprendemos a entender porque se tornaram tão importantes no mundo dos gibis.

HQ: Flash & Lanterna Verde: De Volta á Era de Prata

Arte: Barry Kitson e Tom Grindberg

Arte-final: Barry Kitson

Roteiro: Mark Waid e Tom Peyer

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Planetary/Liga da Justiça: Terra Oculta

Com arte de Jerry Ordway e roteiro de Warren Ellis esta edição acontece num universo alternativo. Ela não recebeu o selo Elseworlds algo comum quanto as histórias que geralmente são deste gênero.

Logo Diana está sentada no Central Park escrevendo se sentindo uma estranha no mundo dos homens. E  depois vai de táxi (voador) para a Estação Grand Central viajando através de um portal para Gotham City. Fica evidente a mudança de cidade, pois  a estação de Gotham é escura e decadente.

Depois de uma reunião na empresa aonde há uma conversa científica sobre teoria de túnel temporal. Bruce convida Diana para sua mansão, pois é aonde devem esperar pela chegada de Clark.

A mudança fica evidente pelos heróis não usarem os tradicionais uniformes que conhecemos. Nesta Terra o Planetary é uma organização que mantém o poder e observa tudo num satélite em órbita da Terra.

A organização fez experimentos nos heróis como dissecar o corpo de Barry (surgindo mensageiros velozes tipo Flash) ou mudar o rumo da história como Hal não ter encontrado o anel de poder. Ou ainda matar Ray Palmer utilizando sua tecnologia para nanotecnologia com fins médicos (átomos de aço).

Enquanto Diana teve sua ilha Themyscira destruída, os pais de Clark foram mortos a tiros para que pudessem usar a tecnologia de sua nave. E Bruce observou que os avanços tecnológicos dos últimos 20 anos foram promovidos pelo uso abusivo de quatro pessoas.

Obviamente Os Arqueólogos do Impossível: Elijah Snow, Jakita Wagner, Ambrose Chase e o Bateirista que foram transformados em vilões. Fica a decepção pros fãs mais fanáticos, mas fora isso a edição é repleta de referências ao UDC.

Como o Dr. Erdel que traz uma versão de Ajax que morre por ser baseado em vida marinha. A parte mais interessante foi  quando a “LJA” invade o satélite do Planetary. Eles são separados assim que chegam, mas depois Diana encontra uma sala de troféus repletas de Lanternas (entre eles Hal, John, Alan, Jade, Guy e outros).

A pior morte ficou relegada ao Clark que foi mandado para o espaço. um fato incomum, pois normalmente ele pode segurar sua respiração por bastante tempo.

Enquanto Diana entrou num combate mortal contra Jakita Wagner que desdenha de sua mãe e toda história que é a característica principal da princesa. Bruce enfrenta Elijah Snow numa sala com outros personagens da DC como troféus.

A HQ poderia ter sido melhor planejada “talvez” com ambas as equipes enfrentando um inimigo em comum (pra mim pareceu tudo muito rápido chegando no ápice da história). Quando chegamos no final fica aquela vontade conhecer como será o possível futuro daquela realidade.

HQ: Planetary/LJA: Terra Oculta

Editora: Pixel Media

Arte: Jerry Ordway

Argumento: Warren Ellis

Cores: David Baron

Ano: 2002

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