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O Homem de Seis Milhões de Dólares

Confesso que adorava quando o herói usava seus implantes biônicos.

The Six Million Dollar Man foi uma série produzida pelo canal ABC em 1974.

A inspiração pro seriado surgiu do livro Cyborg de Martin Caidin de 1972, que virou um best-seller, com direito a três continuações Cyborg II: Operation NukeCyborg III: High Crystal, e Cyborg IV.

Como curiosidade, a série foi antecedida por três filmes de televisão, de 1973.

No seriado, o astronauta Steve Austin (Lee Majors) havia sofrido um gravíssimo acidente aéreo que o deixou muito machucado. Infelizmente seu braço direito, suas pernas e olho esquerdo haviam sido destroçados.

Seu corpo havia sido reconstruído através de um cirurgia experimental financiada por Oscar Goldman que custou seis milhões de dólares e esses membros foram substituídos por implantes biônicos.

Tal fato lhe deu força fora do comum, podendo saltar vários metros, uma visão ampliada 20 vezes e correndo podia atingir a incrível velocidade de 90 km/h.

Mesmo se tratando de tecnologia avançada, os implantes de Steve podiam falhar sob frio intenso, porém voltavam ao normal na temperatura ambiente.

Quando o herói usava seus implantes podíamos ouvir sons eletrônicos característicos da série.

Pra retornar á ativa, Austin recebeu um treinamento para que pudesse controlar seus membros biônicos. Transformando-se num agente da OSI (Office of Scientific Intelligence) sempre trabalhando em missões secretas e perigosas.

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Devido ao sucesso, em 1975 Steve ganha um par romântico, Jamie Sommers (Lindsay Wagner), uma tenista profissional e noiva de Austin que surgiu pela primeira vez num episódio especial de duas horas.

Ela sofreu um acidente de paraquedas e recebe os mesmos tipos de implantes que Steve, porém na história eles haviam falhado e por sequencia Sommers morre.

No entato, devido a sua popularidade a personagem retorna, pois explicaram que estava mantida viva em criogenia ressurgindo em seu próprio seriado A Mulher Biônica (The Bionic Woman) em 1976.

Sem memória alguma de seu passado, Jamie adota uma identidade secreta como professora de uma base militar tendo sua vida monitorada pelos seus superiores do governo americano.

Um aspecto importante é que a série ficou marcada ao usar recursos especias para superar as limitações de orçamento e tecnologia da época. Tipo mostrar em câmera lenta o efeito sonoro das corridas em super velocidade, os saltos em grandes distâncias e as destruições causadas pelo braço biônico.

A heroína tinha um fiel companheiro, Max o cão biônico que havia sido a cobaia inicial do projeto biônico.

O seriado fez um sucesso tão grande que Lindsay Wagner ganhou um Emmy de melhor atriz de série dramática.

A Mulher Biônica teve um total de 58 episódios, exibidos em 3 temporadas e terminando em 1978.

Havia se passado bastante tempo desde o final de ambas as séries quando os heróis retornaram em três telefilmes: A Volta do Homem de Seis Milhões de Dólares (1987), O Homem de Seis Milhões de Dólares e a Mulher Biônica (1989) que introduziu Sandra Bullock como a nova Mulher Biônica e Biônicos Para Sempre (1994) que mostra o casamento de Steve com Jamie.

Continuando, A Mulher Biônica retornou numa nova versão em 2007, porém desta vez Jamie Sommers (Michelle Ryan) sofreu um acidente automobilístico. E acabou perdendo ambas as pernas, o braço direito, o olho direito e o ouvido direito.

Através de uma tecnologia ultra-secreta de uma organização governamental, ela ganha implantes biônicos. Tal tecnologia havia sido desenvolvida pelo seu namorado, Dr. Will Anthros (Chris Bowers), que sem ela saber, era um cientista governamental.

Como no seriado anterior, Sommers atuava pro Governo em missões secretas, usando suas habilidades extraordinárias. Sua principal inimiga era Sarah Corvus (Katee Sackhoff) que foi a primeira mulher biônica, no entanto tem seus próprios interesses.

Infelizmente, devido a baixa audiência, A Mulher Biônica não teve grande duração, pois apresentou somente 8 episódios, exibidos numa única temporada e terminado em 2008.

Só pra constar, em 1977 a Charlton Comics lançou os quadrinhos The Bionic Woman que narrava as aventuras de Jamies Sommers, no entato foram publicadas somente cinco edições (que terminaram no ano seguinte).

A Dynamite Entertainment é uma empresa que licencia diversos seriados e filmes adaptando-os pros quadrinhos.

Nesta versão de The Bionic Woman foi lançada em 2012 contando as aventuras de Jamie Sommers a heroína agia de forma independente e teve 10 edições publicadas que terminaram em 2014.

Por último em 2017, a DC Comics publicou um crossover com a Dynamite intitulado Wonder Woman ’77 meets Bionic Woman, uma minissérie em 6 edições na qual as heroínas icônicas da telinha precisam unir forças para derrotar seus inimigos.

Voltando, devido ao sucesso do personagem em 1976, a Charlton Comics lançou o gibi The Six Million Dollar Man (o gibi original teve somente 8 edições publicadas).

Aqui no Brasil tivemos histórias lançadas pela Editora Bloch e EBAL.

Depois de algum tempo em 2011, a Dymamite Entertainment lançou The Bionic Man uma minissérie de cinco edições que adaptava um roteiro de longa metragem para antiga série.

Em 2014 também tivemos aventuras do herói lançadas pela Dymamite Entertainment, The Six Million Dollar Man: Season Six que continuavam apartir do momento no qual o seriado terminou.

Por último temos boatos na web que haverá um remake do seriado. A única notícia quase confirmada é que o filme será estrelado por Mark Walhberg que interpretará Steve Austin.

A produção é da Warner Bros., porém The Six Billion Dollar Man ainda não tem data de estreia oficial e a previsão de lançamento será para 2019.

Pra mim, O Homem de Seis Milhões de Dólares merecia retornar como seriado já que temos visto um reboot de vários filmes e séries antigas. Como por exemplo: MaCGyver, Máquina Mortífera, Perdidos no Espaço e até A Hora do Rush (que teve curta duração).

Eu adoraria que a Netflix fizesse uma nova versão de Steve Austin, pois na verdade sonhar não custa nada.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

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Agente 86

Sinceramente é um dos seriados mais engraçados que já surgiram em nossa telinha.

Agente 86 (Get Smart, no original) surgiu em 1965 e foi criada por Mel Brooks, Leonard Stern e Dan Melnick.

Dizem as lendas que os criadores deram o projeto inicial pra Rede ABC banca-lo, mas a empresa achou que a série não vingaria. No auge da Guerra Fria o enredo destacava um ataque terrorista na Estátua da Libertade e vetaram o projeto.

Felizmente, Dan e sua turma não desisitiram da idéia e levaram adiante pra outra emissora a Rede NBC que mesmo diante de algo perigoso pra época decidiram dar seu aval pro primeiro epísódio de Agente 86.

A série mostrava as aventuras de Maxwell Smart (Don Adams), um agente secreto que trabalhava pra organização C.ON.T.R.O.L.E.

Suas missões envolviam combater a organização criminosa K.A.O.S. que durante um período foi comandada pelo vilão Siegfried (Bernie Kopell), um agente nazista com sotaque alemão.

O seriado havia sido inspirado no famoso agente secreto James Bond, pois Max tinha diversos gadgets ajudando-o no combate ao crime. O melhor exemplo é o sapato-fone que usava.

A graça do seriado é que Max era atrapalhado, falador, ingênuo, burro e desastrado pra caçamba. Porém para ajudá-lo tínhamos a Agente 99 (Barbara Feldon) que geralmente solucionava a grande maioria dos problemas.

Haviam diversos coadjuvantes como Chefe (Edward Platt) líder da organização que sempre ficava doido com Max, Agente 13 (Dave Ketchum), um mestre dos disfarces inusitados, Agente Larabee (Robert Karvelas) que consegue a grande façanha de ser mais burro que Max.

Ainda temos a Doutora Steel (Ellen Weston), uma intelingentíssima perita em química que agia disfarçada de dançarina, Agente Canino, um cão e Hyme, um robô que foi criado pela K.A.O.S., mas ao se afeiçoar por Max mudou de organização.

Ao longo dos anos a série já foi exibida por algumas emissoras entre as quais cito: Rede Record, Band e atualmente vem sendo reprsiada pela Rede Brasil.

Agente 86 teve 5 temporadas, exibindo um total de 138 episódios e terminando em 1970.

No auge de seu sucesso em 1966, a empresa Dell Comics lançou Get Smart na capa Don Adams e Barbara Feldon surgiam como seus personagens. A arte da revista foi feita pelo hoje consagrado Steve Ditko reconhecido como cocriador do nosso querido Homem-Aranha.

Mas a revista durou somente 8 edições terminando de serem publicadas em 1967.

Continuando, no início dos anos 80 tivemos o filme A Bomba que Desnuda (The Nude Bomb) que traz o retorno de nosso querido e atrapalhado herói.

Desta vez, Max é convocado a retornar, pois seus superiores precisam de seu auxílio para deter a KAOS. O problema é que a organização maligna chantageia o mundo com uma bomba que irá desintegrar todos os tecidos do mundo (deixando as pessoas sem roupa nenhuma).

Smart é apresentado pelo Chefe (Dana Elcar) a uma força-tarefa que inclui seu antigo camarada Larrabee (Robert Karvelas), a eficiente Agente 22 (Andrea Howard), o inventor Carruthers, a sensual Agente 36 (Pamela Hensley) e a dupla de gênios da tecnologia, Pam e Jerry Krovney.

O Agente 13 (Joey Forman), mestre em se disfarçar de lugares inusitados como armários e compartimentos também se junta à equipe por insistência de Smart. A KAOS segue todos os passos de Smart e ele desconfia que algum membro de sua equipe seja um agente duplo.

Infelizmente, o filme não foi um grande sucesso de bilheteria, mas lembro que na época achei divertido. A grande diferença é que mudaram o nome da agência de espionagem que era CONTROLE e virou PITS – Provisional Intelligence Tactical Service.

Agente 86, De Novo? (Get Smart, Again?), é um filme feito direto pra telinha que marca o retorno de Don Adams e Barbara Feldon como seus personagens no antigo seriado, que foi lançado em 1989.

A dupla de agentes veteranos que nesta versão estão casados se une novamente em campo pra deter a KAOS. O problema a ser detido desta vez é uma máquina meteorológica que pode causar alterações terríveis se for usada.

Pra piorar a organização maligna ainda exige a exorbitante quantia de 250 bilhões de dólares, pois caso essa quantia não seja paga vão usar a tal máquina.

Não há nada de nvo nesta versão, pois o tipo de situação que vemos neste filme é o mesmo que havia no antigo seriado.

Por causa do relativo sucesso que o filme anterior havia obtido em 1995, Agente 86 foi novamente pra telinha.

E desta vez Max (Don Adams) é o chefe da CONTROLE enquanto a Agente 99 (Barbara Feldon) era uma congressista política.

O filho deles Zack (Andy Dick) torna-se agente agindo na companhia da Agente 66 (Elaine Hendrix). A intenção era deter que a KAOS contola-se a economia mundial e junto com a dupla tínhamos Trudy (Heather Morgan) uma espiã que se acidentava muito e o Agente 0, um mestre dos disfarces.

Infelizmente essa versão não conseguiu agradar ao público americano tendo somente 7 episódios apresentados numa curtíssima duração na TV.

Alguns anos depois, em 2008 foi lançado Agente 86: O Filme (Get Smart) que teve como protagonista Steve Carell e Anne Hathaway interpretando respectivamente Maxwell Smart e Agente 99.

Na trama, houve um ataque á sede da CONTROLE e a identidade secreta de praticamente todos os seus agentes foi comprometida. Por causa disso e a contragosto Chefe (Alan Arkin) resolve promover Max, um analista de inteligência para agente de campo.

Em seu auxílio envia a única que não teve sua identidade descoberta a Agente 99 ambos competem bastante, porém Max com seu jeito ingênuo e atrapalhado consegue impedir a KAOS.

Steve Carell está perfeito como Maxwell Smart seja na forma de agir e até no jeito de falar.

Podemos notar também a participação de atores famosos como Bill Murray que vive o Agente 13 com suas aparições inusitadas, Dwayne “The Rock” Johnson o Agente 23, um fortão que Max idolatra.

 Terry Crews interpreta o Agente 91, mas sempre será lembrado como o pai do Chris, Alan Arkin que interpeta o Chefe, Terence Stamp, eterno vilão Zod que interpreta Sigfried, líder da KAOS e Masi Oka que faz o cientista Bruce lembrando que o ator surgiu ao estrelato como Hiro Nakamura, na série Heroes.

Só pra consar, gostei demais da interpetação de The Great Khali como o vilão Dalip que rendeu momentos desconcertantes de tão hilários.

É a melhor versão feita com o personagem, porque reaproveitam diversas situações que nos conectam ao seriado antigo. Desde a música tema original até algumas falas e piadas.

Além de ser um filme de comédia, Agente 86 demonstra um roteiro ágil, divertido que não brinca com nossa inteligência e ainda empolga pelas várias cenas de ação e pancadaria mostradas durante sua exibição.

Só pra fechar, o filme teve um spin-off Agente 86: Bruce e Lloyd Fora de Controle (Get Smart’s Bruce and Lloyd: Out of Control), um filme também lançado em 2008.

Sua trama acontece quase que ao mesmo tempo da versão de Steve Carell, pois enquanto Max e Agente 99 estavam numa missão na Rússia.

Bruce (Masi Oka) e Lloyd (Nate Torence) estavam realizando experimentos secretos pra um novo equipamento chamado de “manto de invisibilidade”.

Durante a festa realizada na CONTROLE (que foi mostrada no outro filme) esse manto havia sumido. Então, através das câmeras de vigilância descobriram que a espiã Isabelle (Marika Dominczyk) havia roubado o tal manto.

Bruce e Lloyd precisam viajar até ao Maraguai, um país fictício localizado entre o Paraguai e o Uruguai, pois seu presidente foi o mandante do crime.

Durante essa missão a dupla recebe ajuda de Nina (Jayma Mays), uma médica perita em autópsias já que 86 e 99 não estavam disponíveis.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

 

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Profissão: Perigo

Este inesquecível seriado virou referência na cultura pop no mundo inteiro.

Macgyver foi criado por Lee David Zlotoff e produzido por Henry Winkler. Sendo transmitido originalmente pela Rede ABC americana.

MacGyver fazia um sucesso monumental em terras tupiniquins e confesso que me amarrava na abertura com a música Tom Sayer do Rush que gosto até hoje.

Profissão Perigo foi filmada em Los Angeles (nas temporadas um, dois e sete) e também em Vancouver, no Canadá (nas quatro restantes).

Aqui acompanhamos as aventuras do agente secreto Angus MacGyver (Richard Dean Anderson) que tinha um estilo bem peculiar de resolver problemas pra DXS (Departamento de Serviços Externos). E durante a segunda temporada pra Fundação Phoenix.

MacGyver era um cientista que serviu na Guerra do Vietnã como técnico da brigada antibombas. A melhor parte do seriado é ver como o herói resolve seus problemas, pois de objetos comuns conseguia improvisar e sair das mais complexas situações.

No seriado MacGyver já usou: barbante, chiclete, chocolate, plástico, fósforos, fita adesiva e qualquer outra coisa que pudesse lhe ajudar naquele momento de perigo extremo.

Geralmente com ajuda de seu canivete suíço e um enorme conhecimento de química e física. E além disso, MacGyver não gosta de armas de fogo, pois houve uma morte acidental com seu amigo de infância.

O herói não gosta de seu primeirpo nome Angus e tentava esconde-lo de todos.

Como curiosidade, o MacGyver sempre conseguia se desvencilhar dos problemas de maneira criativa, mas na verdade havia uma dupla de cientistas que colaboravam como consultores pros roteiristas da série.

Em alguns casos em que o herói usou produtos químicos domésticos pra misturar venenos, explosivos ou outros itens muito perigosos para serem mostrados com precisão ao público. Foram alterados os detalhes a fim de evitar que crianças um público que acompanhava o seriado tentasse repetir as cenas em casa.

O herói trabalhava sob o comando de Peter Thornton (Dana Elcar), Diretor de Operações e também seu amigo pessoal.

E ainda tinha Jack Dalton (Bruce McGill), um aviador doido varrido que sempre tentava enriquecer.

Seu pior arqui-inimigo era Murdoc (Michael Des Barres), um assassino mestre que nunca falha em seus planos (apenas quando MacGyver atrapalha tudo).

MacGyver durou 7 temporadas, num total de 139 episódios e durou de 1985 até 1992.

Após o término foram exibidos dois filmes pra telinha: MacGyver: O Tesouro Perdido de Atlântida (MacGyver: Lost Treasure of Atlantis) e MacGyver: Conspiração Internacional (MacGyver: Trail to Doomsday), ambos estreados na ABC em 1994.

Só pra constar, MacGyver fez uma participação especial nos Simpsons.

Foi no episódio Kiss Kiss Bang Bangalores, quando foi numa convenção em Springfield havia sido sequestrado pelas irmãs de Marge Simpson (Patty e Selma são extremamente viciadas no seriado). O próprio Richard Dean  Anderson dublou seu personagem.

O sucesso de MacGyver foi tão grande em nosso país que a empresa de brinquedos Glasslite lançou um canivete suíço com o nome do personagem.

A Image Comic lançou MacGyver: Fugitive Gauntlet, de Tony Lee, David Zlotoff (criador da série) e o consultor técnico John Potter (2012). O gibi foi dividido em cinco edições, mostrando o herói às voltas com uma rede de espionagem.

Em 2015, “MacGyver” virou verbo no Dicionário Oxford britânico que s ignifica fazer ou consertar alguma coisa “de maneira improvisada ou inventiva, usando quaisquer coisas que estejam à mão”.

Após, MacGyver, Richard Dean Anderson trabalhou em Stargate SG-1,um seriado baseado no filme Stargate, de 1994.

O seriado ficou dez anos no ar indo de 1997 até 2007. E teve duas sequências Stargate Atlantis (2004-2009) e Stargate Universe (2009-2011).

MacGyver teve dois dubladores Júlio César pela Herbert Richards (nos quatro primeiros anos) e Garcia Jr. pela VTI nas três posteriores. Garcia Jr. é lendário por emprestar suas voz pro He-Man e também aos personagens de Arnold Schwarzenegger.

Só pra constar, em 2016, MacGyver ganhou um remake protagonizado por Lucas Till. Nesta nova versão há algumas diferenças, pois quem comanda a Fundação Fênix é Patricia Thornton (Sandrine Holt), chefe do grupo de operações especiais.

Geralmente durante a maioria das aventuras antigas o herói agia sozinho, mas desta vez há uma equipe pra ajuda-lo.

Além do retorno de Jack Dalton (George Eads), ainda temos Riley Davis (Tristin Mays), uma hacker, Wilt Bozer (Justin Hires), mais antigo amigo de Mac entre outros.

Não poderia esquecer o retorno do maior inimigo do herói, Murdoc (David Dastmalchian), um assassino também conhecido como Suspeito 218.

Murdoc tinha sido enviado por Nikki Carpenter (Tracy Spiradakos), ela havia trabalhado pra DXS como hacker até que fingiu sua própria morte (é ex-namorada do Mac).

Sou suspeito pra comentar que o reboot ficou ótimo, porque conseguiram demonstrar a essência da versão original mais com um toque bem contemporâneo.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

 

 

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Mulher Elétrica e Garota Dínamo

Electra Woman and Dyna Girl foi criada por Joe Ruby e Ken Spears e teve produção de Sid e Marty Krofft.

A série fazia parte do programa “The Krofft Supershow”. E foi apresentada pela Rede ABC ente 11 de setembro de 19976 a 2 de setembro de 1977 (tendo apenas 16 episódios).

Apesar de negarem podemos notar as semelhanças que havia entre este seriado e o famoso Batman & Robin.

Só pra citar um herói adulto com parceiro adolescente; celebridades como vilões convidados; quartel general escondido no subterrâneo; usar o símbolo do herói como transição de cena; o assistente usando exclamações com santa-isso-santa-aquilo entre outras pérolas.

A única diferença é que tínhamos duas belas garotas agindo como heroínas fora isso era uma cópia deslavada e ponto final.

Bom na série Lori (Deidre Hall) e Juddy (Judy Strangis) trabalhavam como repórteres na revista “Newsmaker” e se transformavam assim que algum vilão surgia na cidade.

Graças ao seu assistente Frank (Norman Alden) elas tinham a sua disposição diversas quinquilharias tecnológicas, como por exemplo o Crimescópio e desvendavam os crimes capturando todos os vilões.

Cada episódio era dividido em duas partes sempre terminando num clifhanger como “conseguirá as nossas heroínas escaparem desta terrível armadilha?” (algo tipo Batman). A intenção óbvia era que os telespectadores ficassem interessados em saber como terminaria aquela situação.

O problema maior foi que a produção era fraquíssima com efeitos especiais ruins. Já que usavam pinturas e desenhos para substituir cenários reais e paisagens.

E o figurino era pior ainda, pois havia uniformes com cores vibrantes e vilões de perucas coloridas (traduzindo um show de horrores).

Não posso esquecer da Electra-Base local aonde estava o laboratório de Frank e também do CrimeScope, um  poderoso computador que estava conectado a tudo que acontecia no mundo.

Havia também o Electramovél, uma versão do Batmóvel, que possuía a forma de uma pequena nave espacial.

Mulher Elétrica e Garota Dínamo combatiam com bastante inteligência os vilões: Sorcerer, Glitter Rock, Ali Baba, Spider Lady, Pharaoh e a Empress of Evil.

Por aqui a série estreou em 1978 na TV Record e depois voltou a ser exibida pela TVS, atual SBT, de 1982 a 1984.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

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Manimal

Foi uma série muito maneira e totalmente diferente, pois Jonathan Chase (Simon MacCorkindale) podia se transformar em qualquer animal que quisesse.

Logo na abertura o narrador já entregava o enredo da série: “Jonathan Chase, rico, jovem, bonito. Um homem com o mais brilhante dos futuros. Um homem com um passado misterioso. Das profundas pesquisas africanas aos picos altaneiros do Tibete e a herança de seu pai, do mais sombrio mistério do homem do animal, e o animal do homem. Ligado a uma jovem detetive da polícia e a um cabo do exército dos campos do Vietnã, um trio que enfrenta o crime que floresce na selva das cidades, e que estende seus tentáculos mortíferos pelo fascinante mas perigoso mundo além. O mundo de Manimal.”

A série veio na esteira do sucesso do clip Thriller de Michael Jackson, pois a tecnologia de efeitos especiais eram as mesmas.

As aventuras não eram lá essas coisas, mas o que realmente chamava atenção eram as transformações.

O rosto do ator foi moldado em gesso e produziram um grande número de máscara de animais, depois as cenas eram filmadas em Chroma Key, com o famoso fundo azul, sendo inseridas no computador (e mostrando a transformação passo a passo).

Na história o Professor Jonathan Case era um especialista em vida selvagem e lecionava ciências do comportamento animal, na Universidade de Nova York.

O professor aprendeu com seu pai as técnicas para poder se transformar em animais e ao longo da série vemos sua transformação neste animais: Falcão, Pantera-negra, Serpente, Periquito, Gato branco, Tubarão, Golfinho, Cavalo, Urso pardo e Vaca (eu adorava a transformação da pantera).

Chase usa seus incríveis poderes para ajudar a polícia de Nova York trabalhando como consultor do uso de animais em criminalística. E ainda tinha ajuda da detetive Brooke McKenzie (a linda Melody Anderson).

Pra quem não se lembra Melody Anderson interpretou Dale Arden, a namorada de Flash Gordon na clássica adaptação cinematográfica dos anos 1980.

Além da detetive tinha Tyrone C. Earl (Michael D. Roberts), um amigo que com quem havia servido no Vietnã (somente a detetive e seu amigo sabia do segredo do professor).

Por mais incrível que possa parecer Manimal teve apenas oito episódios, mas conseguiu marcar de forma inesquecível toda aquela geração que teve a alegria de assistir sua trama.

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A transformação de Jonathan Case em pantera me lembrou outro filme clássico antigo. (alguém aí se recorda de A Marca da Pantera?).

Em 1982 dirigido por Paul Schrader temos a história de Irena Gallier, interpretada pela exuberante Nastassja Kinski. Uma jovem que fica horrorizada ao descobrir que pertence a uma tribo que na hora de fazer sexo se transforma numa pantera assassina.

E não acaba por aí ela estava apaixonada pelo diretor do zoológico Oliver Yates (John Heard), mas pra piorar sua situação ainda era virgem.

Enquanto esse turbilhão fervilhava na cabeça da moça seu irmão ficava lhe pentelhando dizendo que somente uma relação sexual com ele seria possível (fato que já havia acontecido com seus pais, pois também carregavam a mesma maldição).

Este filme mostrou em seu enredo de forma incrível uma relação incestuosa misturada a horror e fantasia. E ainda ganhou indicação no Globo de Ouro de melhor trilha sonora de Giorgio Moroder e canção de David Bowie.

Voltando, o seriado Manimal foi ao ar pela Rede NBC e teve curta duração iniciando em 30 de setembro de 1983 indo até 17 de dezembro de 1983.

Por aqui nós assistimos inicialmente pela Rede Globo e depois teve uma reprise na Rede Manchete nos anos 90.

Fonte de Pesquisa: Infantv e Wikipédia.

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A Gata e o Rato

Antes de se tornar conhecido por trabalhar em filmes de ação e transformar-se numa lenda do cinema ao interpretar John McLane (Bruce Willis) deu vida ao impagável e cara de pau do David Addison.

E também tínhamos a estonteante Cybill Shepherd, que interpretava Maddie Hayes, uma famosa e rica modelo que infelizmente foi enganada por seu contador e acabou perdendo quase tudo que tinha.

O que lhe restou foi apenas uma falida agência de detetives que ela já estava com intenção de fechar. Só que houve a intervenção de David que a convenceu de manter a firma.

A agência de detetives foi rebatizada de Blue Moon, que também é o nome original da série, mas o que realmente chamava minha atenção na série eram as constantes brigas entre David e Maddie.

Por ser algo totalmente diferente do que víamos no Casal 20. Enquanto Jonathan e Jennifer Hart eram um casal de milionários que viajavam pelo mundo em busca de aventuras e solucionavam diversos crimes (só que ambos não eram detetives).

Em, A Gata e o Rato, também tínhamos o trabalho investigativo, mas focava na relação entre os protagonistas tendo aquela constante tensão no relacionamento entre eles.

Lembrando que o formato fez tanto sucesso que aproveitaram para recriá-lo em Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman.

Eu me divertia muito com Bruce Willis que já demonstrava seu estilo irônico de atuar nesta época e com a estranha Agnes Topisto (Allyce Beasley) que só falava rimando e tinha uma irritante voz de criança (muito doida).

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A consagração da carreira de Bruce Willis veio na franquia cinematográfica de Duro de Matar (Die Hard). Eu poderia lembrar do Quinto Elemento, Os Substitutos, Os Mercenários entre vários outros que valem a pena dizer alguma coisa.

Porém, John McLane é um dos personagens que ficaram realmente marcados na história. Pelo menos na minha vida ficou, pois tive a oportunidade de ver o primeiro Duro de Matar na telona.

É simplesmente inesquecível pra mim o fato dele estar sozinho contra um bando de terroristas no prédio. E ainda por cima teve a parte em que ficou descalço tendo que pisar em vários cacos de vidros.

Lembro que comentava com meus amigos estas cenas mentirosas de ação de John McLane ou até sua alcunha de sempre  ser o cara errado na hora certa (na verdade era azarado até demais).

Fora isso, ainda temos outros momentos inacreditáveis no terceiro filme e então o tempo passou e de repente veio Duro de Matar 4.0, uma jogada de marketing ou um caça-níquel?

Eu nem queria saber, pois meu herói estava de volta. O nível de mentira aumentou extrapolando o absurdo de tudo que havíamos visto antes (e o hacker fazia o contraste com o coroa antigão).

E eis que tivemos Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer, desta vez McLane descobre que seu filho Jack está preso na Rússia. Eles não se falam há anos e Jack por algum motivo odeia o pai (já estamos cansados de ver este filão sendo explorado), mas vamos lá.

A aventura acontece em Moscou e o que não poderia faltar é perseguição de carro e tiros, muitos tiros (a ação ocorre em meio ao atrito entre pai e filho).

Jack é acusado de ter cometido um assassinato e para piorar foi sentenciado a morte. Então seu pai após descobrir tal fato por um amigo sai para encontra-lo. O detalhe é que estava de férias e não procurando encrencas.

A ironia do destino é que Jack, talvez, mesmo não gostando seguiu uma carreira “quase” parecida com a do pai, tornando-se um agente da CIA.

Não poderia esquecer que ainda temos as atrizes Mary Elizabeth Winstead (que interpreta Lucy McLane) e a outra é Irina Komarov (Yulia Snigir), filha do vilão Yuri Komarov.

Quando Jack e Jonh estão no elevador do hotel toca de música ambiente Garota de Ipanema, o clássico que Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Frank Sinatra ajudaram a eternizar.

Foi o único momento tranquilo do filme, pois ambos apesar de divergirem são praticamente iguais (sem tirar nem por). Bruce Willis está mais irônico do que você jamais irá ver soltando constantes piadas sobre sua idade.

Um Bom dia para Morrer é diversão garantida pra quem curte o velho estilo de filme brucutu e foi feito para quem curte John McLane, porque seus efeitos visuais estão sempre exagerados (e também com várias referências aos anos 80). Eu recomendo divirta-se com moderação.

Fonte de Pesquisa: Infantv e Wikipédia.

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Alf, O ETeimoso

Era uma divertida série centrada no simpático alienígena Gordon Sumway que obviamente parodiava o clássico E.T. O Extraterrestre de Steven Spielberg.

A série foi transmitida pela Rede NBC entre 1986 a 1990 e foi lançado no Brasil pela Rede Globo (num total de 102 episódios).

Alf nasceu no planeta Melmac no dia 28 de outubro de 1756 e seu trabalho era guardar a órbita dele. Mais devido a problemas com uma explosão nuclear Melmac explodiu e por pura sorte nosso amigo singrou perdido pelo espaço.

E seguindo ondas de rádio veio parar na Terra e foi colidir na garagem dos Tanner (uma família normal americana). Até a chegada do alienígena é claro, mas Alf foi logo sendo aceito por Willie (Max Wright), que sempre foi fascinado por ciência.

A ideia de batizá-lo com o nome de Alf foi dele (e quer dizer Alien Life Form ou Forma de Vida Alienígena).

O que eu mais gostava no Alf era sua forma divertida e descolada como tinha que conviver com os Tanner, mas sempre queria comer (olha, que é no sentido de almoçar!) o gato da família.

A série não tentava ensinar grandes coisas apenas mostrava Alf tendo que se adaptar aos costumes da Terra. Kate (Anne Schedeen), esposa de Willie era contra a presença do alienígena, porém Brian (Benji Gregory) viu nele um novo amigo (eu ficava muito fascinado com a bela Lynn (Andrea Elson).

A parte interessante é que a família acolheu Alf, pois  tinham que escondê-lo dos seus vizinhos bisbilhoteiros e principalmente do exercito americano (que poderia aprisionar o alienígena).

Os Tanner tiveram que se adaptar coma presença de Alf que comia pra caramba, era desastrado demais e só se metia em confusão.

Alf começou de maneira despretensiosa, porém aquele baixinho, peludo e narigudo tinha uma forma simples e envolvente de ser. Conquistando os corações da família e de milhões de pessoas através da dublagem de Orlando Drummond.

A maioria deve se lembrar do Seu Peru da Escolinha do Professor Raimundo (que também fez Scooby-Doo e Popeye).

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O sucesso foi tão grande que algum tempo depois teve a versão animada de Alf. Descartando a família Tanner se concentrava em mostrar vida de Alf no planeta Melmac com sua família e amigos.

Noi desenho era chamado pelo seu verdadeiro nome “Gordon”. Eu lembro do episódio “Cabeludo Hoje, Careca Amanhã”, no qual o pássaro rouba o cabelo de Alf para fazer um ninho deixando-o calvo. Então pede a Madame Pokipsi uma poção para curar sua calvície, mas ao insultá-la sai amaldiçoado com um toque de calvície. E acaba descabelando todos em quem toca(é muito doido).

A animação conseguiu explorar melhor as aventuras do Alf que defendia Melmac na tropa de policias da qual fazia parte (e também tinha a presença de sua namorada a Rhonda).

Alf: The Animated Series estreou em setembro de 1986 e durou até dezembro de 1989 (num total de 26 episódios).

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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automan

Seriados Curtos

A década de 80 foi uma época na qual tudo que era lançado na telinha fazia um relativo sucesso.

Obviamente havia uma raras exceções e desta vez ao invés de lembrar de somente um seriado vou fazer textos sobre quatro que tiveram curta duração.

Automan

Lançado pela Rede ABC americana, foi produzido por Glen A. Larson e exibido pela Rede Globo aqui no Brasil.

Só pra constar, Glen A. Larson (1937-2014) é reconhecido por ter lançado algumas das séries de maior sucesso da década de 80 tipo: A Super Máquina, Buck Rogers, Battlestar Galactica, Duro na Queda, Manimal, Magnum entre vários outros.

No seriado, Walter Nebicher (Desi Arnaz Jr.) era um policial de Los Angeles que foi designado a trabalhar em informática, pois era um gênio da computação. Seu maior desejo era estar nas ruas combatendo o crime e devido a sua frustração cria um programa de computador.

A parte interessante é que esse programa se materializa de verdade e passa a ser chamado de Automan. O herói tinha um traje formado por circuitos reluzentes sendo uma clara referência a Tron: Uma Odisséia Eletrônica, da Disney.

Automan era acompanhado por Cursor, uma esfera de luz flutuante que confesso lembrava os programas de Walter “Doc” Hartford, em Galaxy Rangers.

Enquanto Automan podia se comunicar com qualquer computador, Cursor tinha a capacidade de criar objetos sólidos desenhando feixes de luz. Tipo carros, outros veículos, helicópteros e até armamentos, mas ambos só se materializam de noite, por causa da grande quantidade de energia para mantê-los.

Automan tinha a capacidade de disparar raios pelas mãos, era invulnerável a balas e explosões. Além disso o herói e Wlater podiam se fundir, num processo que mantinha o pensamento de ambos.

Na luta contra o crime, Automan usava o codinome de  Otto J. Mann ou “Agente Man”.

Infelizmente o seriado teve curtíssima duração num única temporada com apenas 12 episódios (1983-1984).

Aqui no Brasil, Automan foi exibido primeiro pela Rede Record (1983), depois pela Rede Globo, nas tardes de domingo (1984) e por último pela Rede Manchete, nas noites de segunda-feira, em 1987.

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Moto Laser

Esse foi outro seriado de curta duração com somente 13 episódios.

Lançada originalmente pela Rede ABC americana, Street Hawk foi ao ar entre janeiro e maio de 1985.

Na trama, temos o policial Jesse Mach (Rex Smith), numa missão enfrentando traficantes, mas perde seus melhor amigo sendo gravemente ferido no joelho (fazendo-o parar de pilotar motos).

Por causa disso foi transferido pro Setor de Relações Públicas da Polícia, na função de examinar pilhar de papéis. Mais, o engenheiro do Governo Norman Tuttle (Joe Regalbuto) o escolhe pra participar do projeto secreto Moto Laser.

Após uma cirurgia de reconstrução, Jesse consegue o direito de pilotar a moto ultrasecreta pra combater o crime.

O rapaz levava uma vida dupla, pois trabalhava como relações públicas durante o dia e de noite agia contra os malfeitores. Cada aventura mostrava um crime ou uma missão específica, pois não havia nenhum arco de história entre os episódios.

Além de poder alcançar uma velocidade incrível, a moto era equipada com diversos dispositivos de tecnologia avançada: canhão a laser, lançadores de foguete, sisstema de suspensão de ar comprimido. E também era monitorada através de um computador central vigiando seus movimentos.

Só pra constar, a moto usada no episódio piloto foi baseada na estrutura de XL500 da Honda, de 1983 (e foi projetada por Andrew Probert). Enquanto as motos dos episódios posteriores se basearam numa Honda XR500s também de 1983 (e redesenhadas por Ron Cobb).

As motos usadas para as cenas de ação foram baseadas na Honda CR250s. Durante as filmagens peças da moto soltavam dificultando o trabalho do dublê. Por causa disso haviam algumas motos para substituir a principal.

Uma loja de motos não muito longe do estúdio fornecia conserto ou substituição de peças.

Como curiosidade, o seriado teve participação especial de alguns atores que depois fizeram sucesso mundialmente. Christopher Lloyd, da trilogia De Volta Para o Futuro interpretou um vilão no episódio piloto, George Clooney, de Plantão Médico foi Kevin Stalker, melhor amigo de Jesse e Robert Beltran, de Jornada nas Estrelas: Voyager, também participa do episódio piloto.

Moto Laser fez tanto sucesso que a empresa Glasslite lançou um tipo de Autorama baseado no seriado.

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Trovão Azul

Blue Thunder foi apresentado num episódio piloto que contava a história do oficial Frank Murphy (Roy Scheider), um piloto de helicópteros veterano da Guerra do Vietnã que comandava essa aeronave avançada e bem equipada. O helicóptero foi desenvolvido pra reprimir possíveis atos terroristas durante os Jogos Olímpicos de Verão, em Los Angeles.

Mais o Coronel Cochrane, um ex-colega de batalha se tornou seu arqui-inimigo fazendo de tudo pra neutralizar o Blue Thunder e conquistar os EUA através de suas armas.

Já o seriado Trovão Azul foi lançado pela Rede ABC americana durando apenas de janeiro até abril de 1984.

Desta vez houve uma mudança nos personagens principais, pois Frank Murphy tornou-se Frank Chaney que foi interpretado pelo ator James Farentino (ele é o chefe da equipe Trovão Azul).

A equipe era formada por um grupo especial da polícia de Los Angeles e ainda tinha: Clinton “Jafo” Wonderlove, um gênio da informática, o capitão Ed Braddock e a dupla Richard “Ski” Butowski e Lyman “Bubba” Kelsey que faziam parte da unidade chamada Rolling Thunder, uma van que usava camuflagem no deserto e servia de apoio terrestre monitorando as operações da aeronave.

Só pra constar, Richard Lymangood morre no filme, mas na versão televisiva ele reaparece com o nome de Clinton Wonderlove.

Dizem as lendas que no mesmo que fez o seriado o ator Bubba Smith ficou famoso ao interpretar o policial Hightower da série de filmes Loucademia de Polícia.

A parte legal é que o Trovão Azul possuía câmeras, modo de voo camuflado, alta velocidade, equipamento de escuta, câmeras com zoom, scanners infravermelho entre outras coisas.

E como se apenas isso tudo não bastasse tinha armamentos que incluia um canhão comandado por sistema de mira e controle de fogo conetado ao capacete do piloto.

Por ter surgido ao mesmo tempo que Águia de Fogo e tratar de uma história bastante similar, Trovão Azul não alcançou tanto sucesso nas Terras do Tio Sam apresentando somente 11 episódios.

No entanto devido ao relativo sucesso que fez por aqui novamente a empresa Glasslite lançou um helicóptero de brinquedo baseado no seriado.

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Dama de Ouro

Lady Blue foi criado por David Gerber e lançada pela Rede ABC americana que apresentou apenas 13 episódios.

O que realmente despertava atenção do público eram as chamadas pro seriado: “Ela não dá moleza pra bandido, a policial Katy Mahoney está de volta…”

“Ela é Katy Mahoney, uma policial jogando duro contra o crime”

Dizem as lendas que surgiu inspirada no personagem Dirty Harry interpretado por Clint Eastwood.

A história é verdadeira, porque nos Estados Unidos alguns apelidaram a Katy como “Skirty Harry” (algo como Dirty Harry de saias).

A atriz confessou que se juntou ao projeto depois de ser atraída pelo gênero. Tanto que se preparou para o papel assistindo aos filmes de Eastwood (e aprendeu a manejar uma arma em um campo de tiro).

Na trama, acompanhamos Kate Mahoney (Jamie Rose), uma policial durona de Chicago que usava uma Magnum 357 e precisava lidar com os problemas relacionados ao crime (enfrentando tudo de maneira crua e brutal).

Na chefatura Kate recebia ordens do seu chefe, o Tenente Terry McNichols, interpretado pelo ator Danny Aiello. Geralmente ela tinha problemas devido ao seu comportamento pouco ortodoxo pra tratar os bandidos.

No seriado ainda tinha: o sargento Gino Gianeli (Ron Dean) e sua esposa Rose (Diane Dorsey), Capitão Flynn (Ralph Foody), agente Cassidy (Bruce A. Young), Harvey (Ricardo Gutierrez), informante de Mahoney entre outros.

Infelizmente, Dama de Ouro foi cancelada após sua primeira temporada por causa de seus telespectadores americanos criticando-a devido a suas altas doses de violência.

No Brasil a série teve uma ótima repercussão tornado-se muito popular na década de 80. Sendo que foi parodiada no seriado Armação Ilimitada tendo a atriz Debora Bloch que fez Kate Machone , durante o episódio “Dama de Couro”.

Por último, também inspirou “A Justiceira“, uma minisséire interpretada pela atriz Malu Mader.

Fonte de Pesquisa: TVSinopse, Wikipédia, Projeto Autobahn e Infantv.

 

 

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A Ilha da Fantasia

A série foi produzida por Aaron Speling e Leonard Goldberg durando de 1978 a 1984 (num total de 157 episódios).

E nela temos o misterioso Sr. Roarke (Ricardo Montalban) que tinha o incrível poder de fazer nossos sonhos tornarem-se realidade.

Eu gostaria de passar minhas férias num lugar como este, mas sinceramente se eu fosse nunca mais pensaria em voltar.

Seu auxiliar era o pequeno Tattoo (Hervé Vilechaize) lembro que sempre ficava tocando um sino e gritando: “Olha o avião! Olha o avião…”.

Então o Sr. Roarke aparecia no cais para saudar os convidados depois explicava pro Tattoo como seria a fantasia de cada hóspede. Para descansar na ilha uma pessoa deveria desembolsar a quantia irrisória de apenas 50 mil dólares (eu consigo fácil-fácil esta grana).

A parte interessante é que em cada episódio tínhamos duas histórias acontecendo e normalmente os desejos sempre terminavam de uma forma diferente do que a pessoa imaginava (tirando uma lição de vida pra quando fossem embora).

Nunca foi explicado porque o Sr. Roarke tinha o poder de  fazer sonho virar realidade, mas a série conseguia me fazer viajar naqueles momentos (uma vez até sonhei que estava na ilha).

O ator Ricardo Montalban  interpretou outro personagem que tornou-se mito pros trekkers, o vilão Khan de Star Trek, série clássica. Benedict Cumberbatch caracterizou Khan de uma maneira tão singular que não consegui ver nele um vilão (apenas o aspecto humano de como eu enfrentaria aquela situação).

E Hervé Vilechaize deu muito trabalho pra James Bond, pois fez Nick Nack como auxiliar do Francisco Scaramanga, em 007 contra O Homem da Pistola de Ouro (o baixinho é muito nojento neste filme).

Muitos episódios tiveram a presença de atores conhecidos como Dick York e Dick Sargent, ambos fizeram James, marido de Samantha em A Feiticeira. E também Adam West, Julie Newmar, Sammy Davis Jr., Roddy McDowell entre vários outros.

A atriz Wendy Schaal interpretava Julie, a afilhada do Sr. Roarke e Lawrence (Christopher Hewett) que substituiu Tattoo na última temporada.

Uma história trágica e triste acompanhou a vida de nosso querido Tattoo, pois devido aos fato de seus órgãos internos crescerem igual ao de uma pessoal normal ( causando-lhe muitas dores). Infelizmente não aguentando mais o sofrimento Hervé Vilechaise se suicidou em 1993, mas antes escreveu um bilhete e gravou uma fita exibindo uma mensagem de despedida (o ator deixará saudade).

A Ilha da Fantasia foi exibida pela Rede Globo na década de 80 durante a noite.  E algum tempo depois a Rede Manchete reexibiu a série de madrugada.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

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A Feiticeira

O nome original é Bewitched e foi ao ar em 13 de setembro de 1964, pela Rede ABC, nos Estados Unidos.

A série contava a história do casal James e Samantha tudo seria bem comum se não houvesse algo inusitado, pois Samantha (ou Sam para os íntimos) era uma bruxa que decidiu viver entre nós meros mortais.

O principal charme de A Feiticeira era a forma como Sam fazia uso de seus poderes “balançando” o nariz. A verdade era que Elizabeth Montgomery  mexia com a boca dando esta impressão que ficou marcante para todos que assistiam a série.

Na história o publicitário James Stephens levava  uma vida normal trabalhando com Larry Tate (David White) na agência “McMann & Tate”, até casar-se com Samantha ( Elizabeth Montgomery) e descobrir que ela possuía dons mágicos. Mais James preferiu ignorá-los e impôs que Sam vivesse como uma pessoa normal (e exigindo assim que jamais usasse seus poderes para ajuda-lo com seus problemas).

Sam até que tentava mais quando James não estava vendo fazia uso dos seus poderes para consertar ou arrumar alguma coisa.

A parte mais engraçada era justamente ver a família de Sam, que não aceitava que ela vivesse como uma simples mortal, fazendo aparições na casa da família.

Os problemas geralmente aconteciam quando os parentes de Sam iam visita-la principalmente com sua mãe Endora (Agnes Mooread). Ela é a sogra que ninguém gostaria de ter, pois era uma verdadeira “bruxa” e não digo apenas no sentido literal.

Endora além de não ter aceitado o casamento da filha. Era chata, resmungona e mal-humorada (causando grandes problemas para James). A bruxa má foi casada com Maurice (pai de Sam) que sempre aparecia fazendo citações de algum autor do passado.

Eu me divertia muito com a Tia Clara (Marion Lorne), uma bruxa bem idosa, mas  com boas intenções que sempre errava nos encantamentos. E também com o Tio Arthur (Paul Lynde) que adorava fazer bastante palhaçada.

Samantha tinha uma prima muito doida e bastante sensual, a Serena, que na verdade era própria  Elizabeth Montgomery quem a interpretava.

Apesar destes parentes totalmente loucos ainda tínhamos o Doutor Bombay (Bernard Fox), o médico bruxo da família. E eu quase ia me esquecendo dos vizinhos, o Sr. Abner Gravitz, um aposentado meio desligado que só ficava assistindo TV ou lendo jornal e sua esposa Gladys, uma terrível fofoqueira que ficava bisbilhotando a vida dos seus vizinhos.

A Sra. Gladys sofria no meio das confusões, pois devido a sempre ficar tomando conta da vida alheia presenciava algo estranho, mas não sabia o que tinha visto (chamando sempre seu marido para ver também).

Sam e James tiveram dois filhos Tabatha, que possuía poderes mágicos como sua mãe e Adam que nasceu mortal igual ao pai.

Só pra constar, James foi interpretado por dois atores. Dick York durante as cinco primeiras temporadas e Dick Sargent nas três últimas.

A Feiticeira ficará guardada na minha lembrança, porque Sam era uma esposa dedicada e carinhosa que tinha poderes mágicos. E  mesmo com seus parentes amalucados haviam momentos divertidos que faziam-nos acreditar que “magia” podia realmente existir.

2

Em 2005 tivemos um remake, A Feiticeira: O Filme, com direção de Nora  Ephron. Nele temos a bela Nicole Kidman interpretando Isabel Bigelow, uma feiticeira que decide mudar da casa de seu pai mulherengo (Michael Caine) e viver como uma pessoa normal sem poderes, em San Fernando (Califórnia).

Tudo ia muito bem até ela conhecer Jack Wyatt (Will Ferrell), um astro de cinema que estava decadente. E como não estava suportando mais isso, teve uma grande inspiração para voltar ao topo, fazer o remake da famosa série dos anos 60 A Feiticeira(faltava apenas uma atriz).

Ao encontrar Isabel por um acaso ficou tão encantado com ela e a convidou para fazer o papel de Sam. E aproveitando-se de sua influência no estúdio queria que a série girasse em torno dele (para brilhar mais que a atriz principal).

O filme é uma forte crítica ao ego de vários artistas e também a esta mania que Hollywood tem de remexer no passado. Pegar velhas fórmulas que fizeram sucesso para poder então apresenta-las para um novo público. É óbvio que é apenas pra ganhar uns dólares, pois a maioria dos remakes fica bem abaixo do material original.

A parte mais interessante mesmo em A Feiticeira: O Filme é que rende momentos inesquecíveis somente quando fazem as cenas da antiga série, pois mesmo Nicole Kidman estando excelente. Will Ferrell ficou muito chato, totalmente abaixo, do que vemos em seus outros filmes.

É um filme mediano tipo Sessão da Tarde que pode ser visto uma única vez que já está muito bom.

Fonte de Pesquisa: Infantv e Wikipédia.

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