Arquivo do mês: fevereiro 2014

Meu Texto

ferrigno e bixbi

O Incrível Hulk

Desde 2003 com o Hulk, de Ang Lee que o herói incompreendido é feito em CGI. A adaptação foi bastante criticada por sua “violência” psicológica e também pela quase falta de ação.

Lembro que na época muita gente reclamou querendo que fosse feito por alguém pintado, mas depois que viram o resultado ninguém mais questionou.

hulk

Mais antes do CGI houve um tempo em que tal tecnologia nem sonhava em existir e os produtores ousaram em criar um seriado do Grandão (que durou de 1978 a 1982).

O saudoso Bill Bixby dava vida ao Doutor David Banner, um homem inteligente atormentado pela morte da esposa. Então tentando liberar uma força desconhecida que aflige ao homem em momentos para proteger pessoas queridas.

David descobre que a radiação gama poderia conferir esta força, mais ao fazer o tratamento em si mesmo  libertou uma criatura incontrolável… o Incrível Hulk.

O halterofilista Lou Ferrigno ficava todo pintado de verde (exceto pelos pés aonde usava sapatilhas verdes) e usando uma peruca verde (dãããã… azul é que não poderia ser!).

A transformação era a parte que eu ficava mais empolgado, pois era num momento de frustração. Quando geralmente bandidos davam uma surra em David (sempre com muitos socos e pontapés).

A câmera dava um close nos seus olhos que ficavam bastante abertos e mudavam pra verde. Ainda havia uma música de fundo pra nós sabermos que iria se transformar.

Camisa, calça e sapato iam se rasgando enquanto o corpo crescendo e ouvíamos gritos guturais. O ápice era quando o Hulk surgia na tela gritando e as pessoas olhavam atônitas.

Lembro que num episódio havia uma apresentação de fisiculturismo. Os participante estavam se exibindo e no meio da apresentação surgiu o Hulk . Todas as pessoas se levantaram aplaudindo-o (nunca esqueci isso).

A série tinha um formato manjadíssimo, porque geralmente David Banner viajava pelo país a procura de uma cura pra sua transformação. E sempre num trabalho novo ia ajudando as pessoas que encontrava  pelo caminho.

Mais no seu encalço havia o chato do repórter Jack McGee (Jack Colvin) que se não me engano sabia do segredo de David e queria culpar o gigante  por causa da morte de uma pessoa.

O final David estava na estrada de mochila nas costas pedindo carona (com uma música tristonha de fundo).

incredible_hulk

O filme O Incrível Hulk, de 2008 é uma homenagem direta a esta série clássica, pois  Bruce  Banner (Edward Norton) diz pra Lou Ferrigno: “você é o cara…” (não precisou falar mais nada).

Pros tempos atuais um cara pintado de verde parece ser horrível, mas foi uma série marcante pra nós que tivemos a oportunidade de assisti-la. Conseguiram transportar pra telinha o aspecto humano do personagem.

thor

A série teve três spin-offs no qual o Grandão marcou presença o primeiro foi O Retorno do Incrível Hulk, em 1988.

David após dois anos da última transformação conseguiu montar uma máquina que poderia ser a cura definitiva para seu monstro interior. Só que acaba reencontrando um cientista amigo de trabalho o Dr. Donald Blake, que  estava de férias na Escandinávia pesquisando sobre Thor, um deus nórdico.

Ao entrar numa caverna Don Blake acha Mjolnir e desperta Thor para os dias atuais (isto é  lá na década de 80 você entendeu). A premissa da origem do Loirão seguia basicamente os gibis, mas na adaptação Blake não suportava a presença de  Thor.

Para chamar o deus nórdico Blake gritava: Odin e depois de um enorme trovão surgia o Loirão. O visual do Thor (Eric Allan Kramer) não tinha nada a ver com aquele que víamos nos quadrinhos, pois parecia um viking de verdade e saradão.

A pior parte é que ambos ficavam na Terra ao mesmo tempo e não trocavam de lugar como víamos nos gibis, vai entender!

Hulk e Thor chegaram a se enfrentar neste filme, mas é algo tão podre que é melhor nem comentar (quer dizer  o filme é tão ruim que eu gostaria de esquece-lo completamente).

julgamento

Depois tivemos O Julgamento do Incrível Hulk, de 1989. David tenta impedir um assalto no metrô, porém é acusado de um crime de assassinato e para defende-lo temos  o advogado cego  Matt Murdock (Rex Smith).

Nos gibis Matt transforma-se no Demolidor certo? Até aí concordo, mas não sei por qual motivo louco os tradutores da época deram o nome de Audacioso pro herói, vai entender?

Resumindo a tosqueira David é preso, vira Hulk fugindo de seu julgamento e após acalmar-se Matt descobre seu segredo.

Para provar sua inocência precisa encontrar uma moça que estava no metrô e serve de testemunha no seu caso. O Rei do Crime estava por trás da tramoia e unindo forças com o Audacioso consegue resolver tudo.

O uniforme do Audacioso parece uma roupa ninja toda negra e temos presença de Stan Lee no tribunal (quem pensa que sua participação relâmpago começou há pouco tempo é ledo engano).

O vilão Rei do Crime foi interpretado por John Rhys-Davies mais conhecido pela participação dos filmes de Indiana Jones e também do Senhor dos Anéis.

É claro que após o sucesso do seriado do Grandão a Marvel pensou em colocar na telinha outros heróis e então surgiram estas pérolas. Infelizmente serve apenas como algo saudoso para nós fãs antigos e mesmo assim eu não pensaria em assistir novamente (sei lá posso perder meus neurônios após isto ).

morte

Só que o pior ainda estava por vir, pois o terceiro filme é a Morte do Incrível Hulk, de 1990.

Se os outros são ruins este é o que eu mais odeio, porque já tinha uma noção de como o Grandão era nos gibis.

David Banner junto com o Dr. Ronald Pratt realizavam um projeto para se livrar de vez do monstruoso alter-ego do Banner (alguém aí disse Hulk!). Jasmim era uma espiã que tentou roubar as informações que o Dr. Pratt descobriu sobre o Hulk (sua intenção era entregar pra terroristas e transformá-los em seres poderosos).

Só que nesse meio tempo Jasmim se apaixona por David e os dois começam a namorar. Pra resumir reféns dos terroristas são libertados enquando os vilões fogem de avião. David se transforma agarrando o avião que decola e um tiro atinge  o tanque de combustível (fazendo a aeronave explodir e na queda  o Hulk morre).

Sinceramente tiros não afetam em nada o Grandão e a cena da queda é muito, muito muito ruim mesmo. Foram tempos ruins e bons da mesma maneira, pois serviram de ponte para chegarmos ao que temos hoje (servem como lembrança para não fazerem as mesmas besteiras).

hulk-os-vingadores

A melhor versão do Hulk foi mostrada nos Vingadores, porque  Mark Ruffallo  atuou de forma perfeita.  Mostrando a  inteligência misturada com a personalidade frágil do pacato Robert Bruce Banner (havia uma debilidade quase irracional ao falar do Hulk).

Houveram boatos de que teríamos um seriado do Grandão, mas o projeto foi engavetado. Eu sinceramente acho melhor que fique assim, pois poderiam estragar a imagem que conseguiram definir no filme dos Vingadores.

Esse é o último post deste blog, pois estarei continuando no Além da Torre 3. Venha continuar comigo nesta entusiasmante viagem nerd.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e InfanTV.

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HQ

1602

1602

É uma mini-série em 4 edições escrita por Neil Gaiman e contando com arte magnífica de Andy Kubert pra se ter uma noção só as capas já são sensacionais de tão bem trabalhadas.

A história acontece no universo Marvel só que na Terra 311 (lembrando que o universo tradicional da editora é a Terra 616).

Imagine tudo que nós conhecemos da Casa de Ideias acontecendo há 400 anos no passado, pois aqui vemos praticamente todos os heróis e alguns coadjuvantes mais importantes da editora participando desta aventura.

Bom, no século 17 a rainha da Inglaterra Elizabeth I (1553-1603) tinha no cavaleiro Sir Nicholas Fury um dos seus súditos mais leais (e também espião chefe do serviço de espionagem).

Ao seu lado estava o jovem Peter Parquagh, assistente de Fury. O rapaz ganhou o cargo já que seus pais queriam lhe dar um futuro melhor.

E eu não poderia esquecer de outro importante aliado o Doutor Stephen Strange, um mago poderoso que trabalhava na corte como médico real.

Sir Nicholas e Stephen Strange se uniram por ordem da rainha para descobrir o que estava causando os estranhos fenômenos climáticos (que estavam deixando a todos preocupados).

Na verdade o emblemático Capitão América viajou no tempo indo parar justamente no inicio da colonização da América. E sendo uma anomalia temporal desencadeia uma série de eventos que só deveriam acontecer séculos depois.

É interessante notar as divergências religiosas entre protestantes e católicos era um fato comum naquela  época, mas é justamente o contexto histórico misturado a aventura de super-heróis que torna essa HQ inesquecível.

O Grande Inquisidor Enrico (Magneto) e seus fieis seguidores Wanda e Petros torturavam e queimavam pessoas acusadas de serem sangue-bruxos (ou mutantes como nós conhecemos melhor).

Em contrapartida todos que eram perseguidos pela Inquisição encontravam guarida com Carlos Javier na Escola para os Filhos da Sociedade, na Inglaterra.

A história de amor entre Scotius  Sumerisle e John Grey ficou bonita mais um tanto confusa, porque apesar de não saber que  John era uma moça (ele se apaixonou por ela assim mesmo).

O Conde Otto Von Doom, o Formoso estava atrás do tesouro dos Templários, que na verdade era Mjolnir, o martelo de Thor. Só que Donal, um peregrino já idoso carregava a arma disfarçada de cajado.

Lembro que após se transformar em Thor ficava exausto e muito confuso, pois eram reveladas algumas verdades do mundo além de sua compreensão para sua mente cansada.

Outro fato importante é que a arte de Andy Kubert consegue nos mostrar os sentimentos e apreensões dos personagens na medida exata. De forma intimista parece que estamos participando ativamente da narrativa a cada página que nós lemos.

De todos os personagens um dos quais eu mais gostei foi a versão do Demolidor que ficou cego quando entrou numa caverna provando uma substância verde.

Como sabemos perdeu a visão, porém seus sentidos foram ampliados. O fato é que vive como um menestrel irlândes que trabalha “as vezes” como agente pra Nicholas Fury. Sua canção preferida é “A Balada do Fantástico”, música que conta como foi que o Quarteto Fantástico ganhou seus superpoderes.

E justamente a parte mais triste ficou com o Quarteto Fantástico, pois estavam trancafiados numa caverna sob jugo do Conde Otto Von Doom.

1602 tem um roteiro primoroso, porque Neil Gaiman se preocupou em transportar diversas referências que caracterizam nossos heróis (é bom prestar atenção nos detalhes).

E principalmente consegue condensar religião, traições, ciência e história transformando tudo num gibi de aventura memorável que vale a pena ser lido.

Pra terminar só como curiosidade a jovem Virginia Dare é uma personagem história real que tem uma mítica sobre sua vida, pois foi a primeira criança filha de pais ingleses nascida nos Estados Unidos.

HQ: 1602

Arte: Andy Kubert

Roteiro: Neil Gaiman

Arte-Final em Pintura Digital: Richard Isanove

Ano: 2004

Editora: Panini Comics/Marvel Comics

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Herói

All-Story Tarzan 1912

Tarzan

No início do século vinte as pessoas eram ávidas por novidades e alguns escritores conseguiram criar personagens que tornaram-se mitos modernos e por consequência parte do inconsciente coletivo. As adaptações através dos anos transformaram estes heróis em ícones mundiais como exemplo: Superman, Batman, O Fantasma, Lone Ranger, Flash Gordon, Zorro e Tarzan.

Pra quem não sabe Tarzan também é um herói antigo e foi criado pra revista pulp All-Story Magazine com o nome de Tarzan of the Apes (ou Tarzan dos Macacos) pelo escritor Edgar Rice Burroghs, em 1912 (sendo publicado no formato de livro em 1914).

Dizem as lendas que antes de tentar a sorte como escritor Edgar arranjou outras ocupações como policial, mas infelizmente fracassou em todas elas. Então com família para cuidar e praticamente falido enveredou na carreira de escritor. Vendo uma chance nos pulps (revistas de literatura que eram muito baratas e populares na época).

Outro fato marcante foi que o escritor enriqueceu bastante, porque detinha os direitos autorais de seu personagem e ficava com a  maior parte dos lucros das vendas (tanto dos livros quanto das tiras diárias e posteriormente dos gibis até 1950 quando faleceu).

A parte mais interessante é que o escritor nunca esteve na África, mas sua imaginação era tão grande que conseguiu criar um mundo na selva repleto de mistérios, com criaturas estranhas e civilizações antigas para que seu personagem pudesse agir.

O escritor afirmou que se baseou na lenda romana de Rômulo e Remo, dois irmãos gêmeos criados por lobos para poder criar nosso herói.

Na história John Clayton, o Lorde Greystoke e sua esposa Alice, são aristocratas ingleses que estavam num navio que sofreu motim. Ambos são abandonados na selva africana e lá Alice que se encontrava grávida dá a luz, batizando seu filho de John Clayton II (as vezes também vemos John Clayton III).

Logo depois seu marido é morto por grandes macacos manganês que invadiram a cabana onde moravam. E Tarzan é criado por sua “mãe” Kala que havia perdido o bebê e decidiu adota-lo (o nome do herói significa “pele branca”).

Tarzan cresce demonstrando habilidades fora dos padrões normais para qualquer outro ser humano (e possui a grande habilidade de poder se comunicar com os animais).

Tarzan conhece sua verdadeira origem ao descobrir a cabana onde nasceu, pois era um local proibido de visitar pelos macacos. E lá encontra além dos esqueletos de seus pais uma caixa com livros e fotos (aprendendo a ler e escrever associando imagens e letras).

Alguns anos depois de desaparecido Tarzan é resgatado voltando pra Inglaterra e aprendendo todos os costumes do mundo civilizado. Apesar disto tudo não consegue se adaptar e volta pra selva (local onde realmente se sente em casa).

Tarzan é um herói que começou nos livros, mas já teve diversas adaptações através dos anos. Incluindo teatro, TV, rádio, cinema, desenhos e gibis vamos conhecer “algumas” delas?

O primeiro ator a dar vida ao herói foi Elmo Lincoln, na produção do cinema mudo Tarzan of The Apes, de 1918 (considerado bastante gordo pro papel).

Essa primeira versão do herói arrecadou mais de um milhão de dólares tornando-se um marco na história do cinema, pois foi o primeiro filme que alcançou esta marca.

A narrativa seguia toda história original de Edgar R. Burroghs outro fato interessante é que o ator usava uma peruca, pois tinha pouco cabelo.

Só que o mais impactante é que Elmo matou um leão de verdade numa sequência do filme (hoje é inaceitável para nós, mas na época deve ter sido um ato incrível).

Quanto ao fato de Elmo Lincoln ser o primeiro ator a encarnar o herói há uma controvérsia, pois alguns pesquisadores que dizem ser o ator Stellan Windrows quem supostamente foi  o primeiro Tarzan. Apesar de Stellan ter gravado algumas cenas como o herói, infelizmente foi convocado pra Primeira Guerra Mundial, sendo substituído por Elmo Lincoln.

Lincoln fez também O Romance Tarzan ainda em 1918. E também atuou no seriado As Aventuras de Tarzan, de 1921 (que teve 15 episódios).

Em janeiro de 1929, o herói ganhou sua tira diária, que era distribuída pela The Metropolitan Newspaper Service (que virou United Feature Syndicate algum tempo depois).

Hal Foster foi o primeiro artista dos gibis a trabalhar com Tarzan e sua arte é marcada por nunca usar balões e sim textos incorporados aos quadrinhos. A melhor parte é que nesta época haviam os textos originais de Burroghs (tendo uma fidelidade incrível com o herói dos livros).

Já, em 1937 Burne Hogart, assumiu o lápis do herói sendo considerado o Michelângelo dos quadrinhos. O artista usou seu extenso conhecimento em anatomia para criar um Tarzan mais realista, musculoso e repleto de movimentos.

Durante as décadas diversos artistas nos mostraram sua concepção das tiras do personagem como: Rex Maxon, Rubens Moreyra, Russ Manning e Mike Grell entre outros.

E praticamente ao mesmo tempo diversas editoras migraram as aventuras de Tarzan para os quadrinhos como: Charlton Comics, DC Comics, Marvel Comics e a mais recente Dark Horse Comics.

Em 1932, o ator Johnny Weismuller, trabalhou no filme Tarzan, O Filho das Selvas. Weismuller viveu o melhor Tarzan dos antigos pra mim, mas era evidente que a personalidade do herói foi modificada.

Se no original de Burroghs tínhamos um personagem inteligente infelizmente de maneira grosseira na adaptação era demonstrado como semianalfabeto e burro (grunhindo algumas palavras e falando apenas: “me Tarzan, you Jane”).

É claro que o grito do Tarzan ajudou a consolidar a fama de Weismuller, mas como curiosidade o grito era uma mistura de um barítono, uma soprano e cães treinados mixados de forma que produzissem aquilo que ouvíamos.

Depois o ator afirmava que foi ele mesmo quem criou o grito em sua juventude, mas era uma mentira para poder promover seus filmes (após tanto imitar o grito Weismuller fez todos acreditarem que era mesmo ele que fazia).

Johnny Weismuller atuou durante 16 anos como o herói de 1932 a 1948. Outro fato curioso foi que Johnny era um recordista nas Olimpíadas de 1924 e 1928 (ganhando cinco medalhas de ouro e batendo diversos outros recordes mundiais).

Foi só após isso que o nadador ganhou convite para trabalhar no cinema sendo mais uma vez imortalizado como Tarzan e algum tempo depois como Jim das Selvas (outro herói esquecido pelo tempo).

Tarzan, O Filho das Selvas além de ser o primeiro filme sonoro do personagem marca também a primeira aparição do chimpanzé Cheeta, que era interpretado por Jiggs, um macho (coitado que vergonha!).

Há alguns anos atrás a Rede Globo passou na Sessão da Tarde o filme Tarzan’s New York Adventure, de 1942. Boy, o filho do herói é raptado por Buck Rand na intenção de leva-lo pro seu circo em Nova York. Tarzan, Jane e também Cheeta vão atrás dele para liberta-lo. Durante o julgamento da custódia do menino Tarzan se exalta e é preso.

Em sua fuga salta da Ponte do Brooklyn no East River e ao localizar seu filho pede ajuda aos elefantes. Foi o último filme de Tarzan produzido pela MGM e era realmente estranho vê-lo de terno e gravata, mas uma cena inesquecível foi ele se assustando com o chuveiro. Contando com uma imagem limpa e cenas divertidas é um dos melhores filmes do herói que já vi mesmo retirando Tarzan da selva seu lugar comum.

Em 1933, o ator Buster Crabbe trabalhou no seriado Tarzan, O Destemido (lembrando que o ator também interpretou Flash Gordon). Nesta história o herói resgata o Dr. Brooks, um cientista, que foi preso pelos seguidores de Zar de uma cidade perdida. A bela Mary Brooks (Julie Bishop) e Bob Hall também são capturados pelos vilões além dos guias do safari.

Tarzan surge para salvar Mary e consegue salvar quase a todos. No final Mary e seu pai decidem ficar na selva ao invés de retornar para a cidade.

A grande diferença é que Jane foi deixada como par romântico do herói e em seu lugar colocaram Mary Brooks. Apesar do personagem ser o mesmo  a produtora era diferente e a personagem foi evitada para não esbarrar nos direitos autorais.

Tarzan and The Valley of Gold, de 1966 marcou a estreia de Mike Henry como Tarzan. Ele era um ex-jogador de futebol americano que tinha uma semelhança incrível com o personagem feito por Hal Foster. Mike Henry ganhou também o papel, porque o diretor achou que lembrava o ator Burt Lancaster.

Ron Ely foi o 15° ator a encarnar o personagem num seriado televisivo de 1966 (substituindo Mike Henry que se desentendeu com o diretor do programa). Como curiosidade algumas cenas foram gravadas aqui no Brasil nas Cataratas do Iguaçu outro fato interessante é que Ely gravava suas cenas de ação sem dublê.

Em Tarzan e o Grande Rio, de 1967 temos uma aventura que acontece aqui no Rio de Janeiro. Tarzan é interpretado por Mike Henry numa história que lembra bem o estilo James Bond.

Chamado por seu velho amigo Professor (o saudoso ator Paulo Gracindo) Tarzan vem ao Brasil para enfrentar o culto do Jaguar, uma seita que é liderada pelo guerreiro Barcuma. Além de hostilizar algumas pessoas o vilão atrapalha o trabalho da Dr. Ann Phillips que pretende usar uma vacina para ajudar os nativos do Rio Amazonas.

Tarzan conta com a ajuda do leão Baron, da Cheeta e também do barqueiro Capitão Sam Bishop e seu ajudante o garoto Pepe.

Ron Ely é marcado como o segundo melhor Tarzan de todos da história (ficando atrás somente de Weismuller), pois seu herói é culto, inteligente e educado. Trazendo uma personificação que é bastante fiel ao herói dos livros.

No filme Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva, de 1984.  Temos Christopher Lambert vivendo o herói e toda premissa da história original é mostrada.

Pra mim é a melhor versão feita com o herói, pois tratou de uma forma realista os animais da selva e como diferença temos uma ambientação na Inglaterra da Rainha Vitória (pra quem curte o personagem vale a pena).

Em 1998, tivemos o filme Tarzan e a Cidade Perdida estrelado por Casper Van Dien no papel do herói. E Jane March interpretando a heroína.

Na trama, Tarzan estava prestes a se casar em Londres com Jane Porter, mas precisou retornar pra África. Mugambe, um curandeiro contou que os campos sagrados nos quais os mortos eram enterrados estão sendo profanados.

A culpa era de caçador de tesouros conhecido como Ravens que estava procurando a cidade perdida de Opar. Infelizmente o filme não foi bem recebido pela crítica, pois acharam Van Dien péssimo fazendo o personagem e a história também ficou fraca demais.

O desenho Tarzan da Filmation foi exibido nos anos 80 pelo SBT. É uma versão magnífica que já na abertura possui todo clima do personagem transmitindo a história original. Eu gostava demais de sua habilidade ao viajar de cipó pela floresta e uma inteligência acima do normal (e também poder falar com os animais).

A parte boa é que o herói faz muito feitos atléticos como correr, saltar e lançar. A parte mais incrível é que na maioria das vezes em que aparece luta de mãos vazias e além disso Tarzan é dono de um olfato bem desenvolvido, pois assim descobre qual direção seguir.

O famoso grito convoca os animais para ajudar sempre que necessário. Suas aventuras são na companhia do pequeno N’kima (felizmente deixaram a Cheeta de lado), do leão Jad-Bal-já e também do elefante Tantor.

São desenhos simples que obviamente ensinam alguma lição de moral (a marca registrada da Filmation), mas pra quem assistiu quando mais novo vale a pena recordar no Youtube.

Em 1999 como não poderia deixar de ser a Disney fez uma superprodução com o Homem Macaco trazendo seu estilo tradicional repleto de canções.

A história ficou bastante diferente numa adaptação que mudou o fato do pai de Tarzan não ser morto por Kerchak, que foi morto por um leopardo, e Kerchak adota Tarzan como filho.

Só que realmente chamou minha atenção foi o fato de ver  o herói “surfando” nas arvores em emocionantes cenas de ação. A parte engraçada ficou com o inteligente, mas destrambelhado Professor Archimedes, o aparvalhado do Tantor e a perspicaz Terk.

Uma aventura que conseguiu demonstrar Tarzan o mais fiel possível de sua concepção original com todos os trejeitos dos animais em seu modo de agir.

A animação ganhou uma série animada, A Lenda de Tarzan na qual explorou melhor o cotidiano do herói (em aventuras que levavam direto pras histórias do escritor)

Lembro que houve um episódio no qual o próprio Edgar conhece Tarzan e ao voltar pra Inglaterra relata tudo que aconteceu (pra mim foi o melhor de todos).

E agora temos a mais recente versão do herói Tarzan: A Evolução da Lenda. Na história após seus pais serem mortos, um bebe foi criado por um gorila que passou a trata-lo como filho.

Quando cresce Tarzan torna-se, o rei da selva é quando precisa enfrentar um grupo de mercenários que foi enviado a floresta por um executivo da Greystoke Energies (uma empresa que pertenceu aos pais de Tarzan).

Decidindo enfrenta-los Tarzan consegue ajuda de Jane Porter, uma jovem que sofreu um acidente de avião na floresta. Apesar de manter a premissa original é óbvio que deram uma atualizada na história (espero que esteja bom).

Confira na galeria abaixo algumas imagens que encontrei do Tarzan na web

Edgar Rice Burroughs

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Batman: Através dos Tempos

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Analisando Batman

Pra comentar algo sobre o Cruzado Embuçado deve-se também falar sobre o Superman, pois ambos são órfãos e estão ligados de uma maneira única, porque não dá para vê-los apenas como meros amigos mais sim como irmãos.

Kal-El veio pra Terra graças a inteligência de Jor-El que o salvou colocando-o num foguete. O kriptoniano foi acolhido por um bondoso casal os Kent que lhe ensinaram como ser um homem de moral, bons costumes e de valores bem definidos.

Quanto a Bruce também viveu a tragédia de perder seus pais, mas ainda conviveu com eles por  oito anos dando-lhe tempo suficiente para ter memórias de sua vida em família. Clark sabe que veio de Krypton, porém não presenciou a morte de Jor-El Lara. No entanto Bruce viu Thomas e Martha serem friamente assassinados em sua frente.

Infelizmente está é uma das experiências mais terríveis e traumáticas na qual um ser humano pode passar. Vivemos num mundo absurdamente violento, porém imagine a dimensão desta tragédia na mente de uma criança?

Enquanto Clark soube conviver com a perda pertencendo a uma família, Bruce, por outro lado,  se mantém isolado.  Usando isso de maneira sombria como

aditivo para sua eterna vingança contra o mal.

Para Clark é relativamente fácil ser um herói, pois seu corpo funciona como uma bateria sob os raios de nosso Sol, por isso suas capacidades estão além do que qualquer ser humano comum possa fazer.

Porém BW teve que trabalhar psicologicamente tornando-se um brilhante cientista e preparou seu corpo ao auge da perfeição física para ser capaz de executar incríveis feitos atléticos.

Mais uma vez Clark e Bruce estão ligados, pois o Superman é tudo aquilo para onde talvez o homem poderá evoluir em alguns séculos e Batman é atualmente aonde um homem poderá chegar se realmente se propor a fazê-lo.

A diferença básica entre Superman e Batman consiste no fato que  Kal-El  adquiriu seus poderes quase que naturalmente enquanto Bruce fez uma escolha pessoal  e trilhou esta jornada para tornar-se quem é.

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A Psique do Morcego

Todo mundo se engana ao dizer que o Homem-Morcego não têm superpoder, ele consegue de forma primorosa influenciar a mente das pessoas. Sendo o vingador sombrio dos anos 30, o aventureiro cada vez mais alegre dos anos 40 e 50,  o ícone escrachado dos anos 60, ou  o Cavaleiro das Trevas mostrado por Christopher Nolan recentemente.

Notamos que nas HQs inocentes ou não todos temem a figura imponente do Morcego. Afirmo que seus superpoderes residem no fato dos roteiristas e artistas que durante décadas fizeram do Batman um sucesso mundial.

O Morcegão é um dos maiores mitos da cultura pop e isto é inegável. Seus milhares de fãs se encontram nas mais variadas faixas etárias, pois meu filho têm apenas 4 anos e adora o Homem Morcego tanto quanto eu gosto.

Justamente Batman têm uma grande capacidade de ser reinventado e continuar agradando seja em qualquer mídia que nos apresentem.

Bruce sofreu uma perda trágica aos 8 anos de idade e qualquer criança tem um mundo de sonhos nesta época sublime da vida. Mas de forma brutal isto foi arrancado de sua vida, infelizmente, ouso até dizer de sua alma.

O estopim pro surgimento do herói lúgubre está na firme decisão de vingança ao devotar o resto de sua vida na luta contra o crime. Do momento do juramento em diante BW nunca mais seria “normal”, como todo playboy ousa se comportar, de maneira frívola e vazia estes aspectos nunca foram características dele, pois adotou apenas como serventia numa atuação para seus propósitos como Batman.

Quem é Bruce Wayne realmente, o herói sombrio e assustador ou o playboy milionário e filantropo das Indústrias Wayne?

Quem veste a máscara Bruce a de Batman ou Batman a de Bruce Wayne?

Sim, pode até parecer estranho mais pra mim BW deixou de existir no exato instante do juramento de vingança pela morte de seus pais, daquele momento em diante ele já havia deixado de ser criança.

A raiva por um mundo cruel que o havia retirado do convívio de seus entes mais queridos, transformaram-no num ser implacável, determinado, decidido e intransigente. A fortuna da família Wayne apenas o beneficiou para chegar em seu futuro  intento.

E anos depois mais estruturado e preparado fisicamente quando aquele morcego entrou pela janela havia chegado a hora propícia para a personalidade de Batman vir á tona.

O menino assustado e confuso ainda existia, mas usa uma máscara de morcego um animal que deixava Bruce com medo para aterrorizar e assim poder atacar os meliantes. Bruce devotou o resto de sua vida inteira estudando numa forma de combater o crime.

A máscara na verdade é Bruce Wayne, pois Batman é quem existe de verdade. BW é um milionário que pode viajar o mundo todo, ter a mulher que desejar ao seu lado, pois a maioria delas se derretem por seu charme, mas que  prefere vestir-se de morcego ao cair da noite e salvar cidadãos inocentes.

Será que Bruce Wayne é um homem que carrega no âmago do seu ser um trauma que não deseja  se livrar dele? Em todo crime que soluciona Batman tenta á sua maneira salvar as pessoas para que haja um mundo aonde não aconteça a tragédia na qual viveu.  Seu mérito é tentar arduamente impedir que isto aconteça novamente com outras famílias.

Antigamente eu achava que Bruce não queria superar a perda dos pais, pois sua raiva era tão grande que via Joe Chill no rosto de todo criminoso em seu caminho e descontava neles a dor que reprimia em seu interior.

Mais depois comecei a pensar  que não poderia ser apenas isso. É claro que inicialmente sua perda motivou a cruzada, mas não definiria sua personalidade.

Meu respeito por Batman está na decisão de fazer algo maior com sua tragédia e isto pra mim define sua personalidade. Em Batman: O Cavaleiro das Trevas Jim Gordon define o Morcego para CapitãYndell como “algo grande demais para julgar”.

Batman é grande demais porque impressiona a qualquer um com este seu modo que é até taxado grosseiramente de obsessivo. Aonde quer levar seus intentos as últimas consequências, pois ele não desiste facilmente. Batman é perseverante e consegue o que quer, mesmo que por meios não tão legais e isto é fascinante.

E o que seria de nós fãs num mundo sem Batman?

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Imagens

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Musas de Biquíni

O calor deste verão está insuportável, mas alguns artistas fizeram pin-ups de várias de nossas personagens queridas

Veja na galeria abaixo algumas musas dos desenhos animados que encontrei na web

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Heróis Nipônicos

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Astroboy

Criado pelo lendário Ozamu Tezuka o herói surgiu primeiro na revista Shonen Magazine sendo produzido de 1952 a 1968 (seu nome original é Tetsuwan Atom).

O trabalho de Osamu Tezuka foi inspirado por Walt Disney, pois fundou seu próprio estúdio a Mushi Productions (lançando o anime a partir de 1963).

Na história o Dr. Tenma é chefe do Ministério da Ciência que perdeu seu filho Tobio num acidente automobilístico.

Devido a sua perda decidiu criar um robô a imagem e semelhança de Tobio tratando-o como se fosse o menino verdadeiro. Infelizmente Tenma descobriu que o androide nunca cresceria para ser um adulto e não substituiria sua trágica perda.

Então rejeitando Astro vendeu a Hamegg, um dono de circo (aonde a atração principal são as lutas de robôs). Algum tempo depois, o Professor Ochanomizu, que por um acaso era o novo chefe do ministério da ciência, presenciou uma apresentação de Astro no circo (convencendo Hamegg a entrega-lo pra ele).

Deste momento em diante o professor tratou Astro de maneira gentil e tornou-se seu tutor legal. Até que percebeu que Astro tinha poderes incríveis e a capacidade de expressar emoções.

No anime Astro combate crimes, a injustiça e seus inimigos são geralmente Ets invasores ou robôs que odeiam humanos.

Tetsuwan Atom foi a primeira série animada exibida na Terra do Sol Nascente  tornando-se uma referência pra todos que vieram depois (influenciando o formato dos animes como conhecemos).

Aqui nós nunca vimos o anime original, mas também criado por Ozamu Tezuka tivemos seu similar (ou genérico) O Menino Biônico exibido nos inicio dos anos 1980.

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Astro Boy – O Filme – 2009

A cidade em que a história acontece é Metro City (que lembra a mesma de Megamente). O Professor Tenma (Nicolas Cage) é o maior cientista do mundo e trabalhando no Ministério da Ciência transformou a sociedade com o uso de robôs (infelizmente ele dá pouca atenção pro seu filho).

Metro City é uma cidade linda e flutuante, mas os robôs quando descartados são jogados na Terra. A melhor lição de Astro Boy foi que nós temos de aprender a viver em harmonia com o meio ambiente, pois a Terra virou um enorme depósito de sucata.

O Dr. Elefun (Bill Nighy) fez uma grande descoberta científica foi a energia azul, que categoricamente é boa, mas em contrapartida também temos a energia vermelha (que é ruim). Devemos lembrar que trata-se de animação infantil, mas analisando ambas evidenciam as personalidades do Doutor Elefun (azul) e do Presidente Stone (Donald Sutherland) que deseja utilizar a energia vermelha para fins bélicos (a fim de se reeleger).

Quando Tenma faz a demonstração do novo robô militar, a experiência fracassa causando uma grande confusão, seu filho Toby (Freddie Highmore) que estava assistindo escondido acaba morrendo.

Devido ao trauma o Dr. pega uma amostra de DNA numa busca obsessiva pela sua perda e pede a sua equipe que faça uma cópia robótica do seu filho. Astro Boy surge com o que há de melhor nas características humanas, mas há uma diferença enorme de personalidade.

Quando Toby era uma criança normal demonstrava uma inteligência fora do comum e sua versão robótica queria apenas se comportar como uma criança comum.

A rejeição do próprio pai causa uma grande confusão na cabeça do Toby que decide abandonar Metro City após ser caçado pelo Presidente Stone. Caindo nas mãos do Dr. Ham Egg de um ex-cientista que trabalhava pro seu pai (que conserta robôs para usá-los numa arena de luta).

Notei quando as crianças pintam o robô ZOG ouvimos a música Alright, dos anos 90 (dançante, mas chatinha pra caramba). E a parte engraçada são os robôs da Revolução (que são um bando de sucatas bastante atrapalhados).

Apesar de ter sido concebido como uma animação para crianças Astro Boy ensina muito mais do que diverte, pois quando o herói desce pra Terra.

Mesmo vivendo entre crianças sem pai Astro aprende lições entre o certo e errado. há momentos em que vemos noções de amizade, família, aceitação, companheirismo e também que nem tudo no mundo é bom.

O grande ápice está no momento em que o Presidente Stone utiliza a energia vermelha no Pacificador sendo engolido pelo mesmo que adapta tudo em que toca.

Astro volta para salvar a cidade e usa uma frase clássica do Superman: “para o alto e avante” mostrando que nasceu para ser um herói.

Astro Boy é uma daquelas aventuras bem ao estilo japonês aonde as características humanas são demonstradas pelos robôs, mas nos deixa maravilhados justamente pela sutileza em que demonstra este detalhe.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e revista MSH.

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Wallpapers

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Girls

Guarde em seu computador estes  wallpapers com algumas lindas personagens que encontrei na web.

Aqui você irá encontrar: Betty Boop, Batgirl, Scarlett,  Baronesa, Elektra, Mulher-Gato, Tank Girl, Jean Grey, Vampirella entre várias outras

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Super Séries

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Mulher Elétrica e Garota Dínamo

Electra Woman and Dyna Girl foi criada por Joe Ruby e Ken Spears e teve produção de Sid e Marty Krofft.

A série fazia parte do programa “The Krofft Supershow”. E foi apresentada pela Rede ABC ente 11 de setembro de 19976 a 2 de setembro de 1977 (tendo apenas 16 episódios).

Apesar de negarem podemos notar as semelhanças que havia entre este seriado e o famoso Batman & Robin.

Só pra citar um herói adulto com parceiro adolescente; celebridades como vilões convidados; quartel general escondido no subterrâneo; usar o símbolo do herói como transição de cena; o assistente usando exclamações com santa-isso-santa-aquilo entre outras pérolas.

A única diferença é que tínhamos duas belas garotas agindo como heroínas fora isso era uma cópia deslavada e ponto final.

Bom na série Lori (Deidre Hall) e Juddy (Judy Strangis) trabalhavam como repórteres na revista “Newsmaker” e se transformavam assim que algum vilão surgia na cidade.

Graças ao seu assistente Frank (Norman Alden) elas tinham a sua disposição diversas quinquilharias tecnológicas, como por exemplo o Crimescópio e desvendavam os crimes capturando todos os vilões.

Cada episódio era dividido em duas partes sempre terminando num clifhanger como “conseguirá as nossas heroínas escaparem desta terrível armadilha?” (algo tipo Batman). A intenção óbvia era que os telespectadores ficassem interessados em saber como terminaria aquela situação.

O problema maior foi que a produção era fraquíssima com efeitos especiais ruins. Já que usavam pinturas e desenhos para substituir cenários reais e paisagens.

E o figurino era pior ainda, pois havia uniformes com cores vibrantes e vilões de perucas coloridas (traduzindo um show de horrores).

Não posso esquecer da Electra-Base local aonde estava o laboratório de Frank e também do CrimeScope, um  poderoso computador que estava conectado a tudo que acontecia no mundo.

Havia também o Electramovél, uma versão do Batmóvel, que possuía a forma de uma pequena nave espacial.

Mulher Elétrica e Garota Dínamo combatiam com bastante inteligência os vilões: Sorcerer, Glitter Rock, Ali Baba, Spider Lady, Pharaoh e a Empress of Evil.

Por aqui a série estreou em 1978 na TV Record e depois voltou a ser exibida pela TVS, atual SBT, de 1982 a 1984.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia e Infantv.

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Pin-up

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Al Buell

Seu nome verdadeiro é Alfred Leslie Buell, mas o que realmente despertou meu interesse em suas pin-ups foi a forma sutil como nos apresenta as modelos.

A arte de Al Buell impressiona porque é limpa, pois há um misto de leveza nas cores.

Só que ao mesmo tempo suas garotas demonstram um sorriso simpático e  muito sensual (nos instigando a contemplar mais ainda seu trabalho).

Contemple na galeria abaixo a excelente arte de Al Buell

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Cosplay Girl

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Misty Knight

É uma impressionante lutadora de kung fu que a Marvel Comics havia deixado jogada no limbo desde os anos 70, mas ainda bem que a trouxeram de volta.

Veja na galeria abaixo algumas modelos cosplayers que homenageiam  Misty Knight.

Além dela contemple diversas musas da Marvel como: Lady Sif (Yaya Han), Cíclope (Nadya Sonika), Jean Grey (Ivy Doomkitty), Psylocke, Vampira, Jubileu, Tigresa e Crystal.

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