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Herói

All-Story Tarzan 1912

Tarzan

No início do século vinte as pessoas eram ávidas por novidades e alguns escritores conseguiram criar personagens que tornaram-se mitos modernos e por consequência parte do inconsciente coletivo. As adaptações através dos anos transformaram estes heróis em ícones mundiais como exemplo: Superman, Batman, O Fantasma, Lone Ranger, Flash Gordon, Zorro e Tarzan.

Pra quem não sabe Tarzan também é um herói antigo e foi criado pra revista pulp All-Story Magazine com o nome de Tarzan of the Apes (ou Tarzan dos Macacos) pelo escritor Edgar Rice Burroghs, em 1912 (sendo publicado no formato de livro em 1914).

Dizem as lendas que antes de tentar a sorte como escritor Edgar arranjou outras ocupações como policial, mas infelizmente fracassou em todas elas. Então com família para cuidar e praticamente falido enveredou na carreira de escritor. Vendo uma chance nos pulps (revistas de literatura que eram muito baratas e populares na época).

Outro fato marcante foi que o escritor enriqueceu bastante, porque detinha os direitos autorais de seu personagem e ficava com a  maior parte dos lucros das vendas (tanto dos livros quanto das tiras diárias e posteriormente dos gibis até 1950 quando faleceu).

A parte mais interessante é que o escritor nunca esteve na África, mas sua imaginação era tão grande que conseguiu criar um mundo na selva repleto de mistérios, com criaturas estranhas e civilizações antigas para que seu personagem pudesse agir.

O escritor afirmou que se baseou na lenda romana de Rômulo e Remo, dois irmãos gêmeos criados por lobos para poder criar nosso herói.

Na história John Clayton, o Lorde Greystoke e sua esposa Alice, são aristocratas ingleses que estavam num navio que sofreu motim. Ambos são abandonados na selva africana e lá Alice que se encontrava grávida dá a luz, batizando seu filho de John Clayton II (as vezes também vemos John Clayton III).

Logo depois seu marido é morto por grandes macacos manganês que invadiram a cabana onde moravam. E Tarzan é criado por sua “mãe” Kala que havia perdido o bebê e decidiu adota-lo (o nome do herói significa “pele branca”).

Tarzan cresce demonstrando habilidades fora dos padrões normais para qualquer outro ser humano (e possui a grande habilidade de poder se comunicar com os animais).

Tarzan conhece sua verdadeira origem ao descobrir a cabana onde nasceu, pois era um local proibido de visitar pelos macacos. E lá encontra além dos esqueletos de seus pais uma caixa com livros e fotos (aprendendo a ler e escrever associando imagens e letras).

Alguns anos depois de desaparecido Tarzan é resgatado voltando pra Inglaterra e aprendendo todos os costumes do mundo civilizado. Apesar disto tudo não consegue se adaptar e volta pra selva (local onde realmente se sente em casa).

Tarzan é um herói que começou nos livros, mas já teve diversas adaptações através dos anos. Incluindo teatro, TV, rádio, cinema, desenhos e gibis vamos conhecer “algumas” delas?

O primeiro ator a dar vida ao herói foi Elmo Lincoln, na produção do cinema mudo Tarzan of The Apes, de 1918 (considerado bastante gordo pro papel).

Essa primeira versão do herói arrecadou mais de um milhão de dólares tornando-se um marco na história do cinema, pois foi o primeiro filme que alcançou esta marca.

A narrativa seguia toda história original de Edgar R. Burroghs outro fato interessante é que o ator usava uma peruca, pois tinha pouco cabelo.

Só que o mais impactante é que Elmo matou um leão de verdade numa sequência do filme (hoje é inaceitável para nós, mas na época deve ter sido um ato incrível).

Quanto ao fato de Elmo Lincoln ser o primeiro ator a encarnar o herói há uma controvérsia, pois alguns pesquisadores que dizem ser o ator Stellan Windrows quem supostamente foi  o primeiro Tarzan. Apesar de Stellan ter gravado algumas cenas como o herói, infelizmente foi convocado pra Primeira Guerra Mundial, sendo substituído por Elmo Lincoln.

Lincoln fez também O Romance Tarzan ainda em 1918. E também atuou no seriado As Aventuras de Tarzan, de 1921 (que teve 15 episódios).

Em janeiro de 1929, o herói ganhou sua tira diária, que era distribuída pela The Metropolitan Newspaper Service (que virou United Feature Syndicate algum tempo depois).

Hal Foster foi o primeiro artista dos gibis a trabalhar com Tarzan e sua arte é marcada por nunca usar balões e sim textos incorporados aos quadrinhos. A melhor parte é que nesta época haviam os textos originais de Burroghs (tendo uma fidelidade incrível com o herói dos livros).

Já, em 1937 Burne Hogart, assumiu o lápis do herói sendo considerado o Michelângelo dos quadrinhos. O artista usou seu extenso conhecimento em anatomia para criar um Tarzan mais realista, musculoso e repleto de movimentos.

Durante as décadas diversos artistas nos mostraram sua concepção das tiras do personagem como: Rex Maxon, Rubens Moreyra, Russ Manning e Mike Grell entre outros.

E praticamente ao mesmo tempo diversas editoras migraram as aventuras de Tarzan para os quadrinhos como: Charlton Comics, DC Comics, Marvel Comics e a mais recente Dark Horse Comics.

Em 1932, o ator Johnny Weismuller, trabalhou no filme Tarzan, O Filho das Selvas. Weismuller viveu o melhor Tarzan dos antigos pra mim, mas era evidente que a personalidade do herói foi modificada.

Se no original de Burroghs tínhamos um personagem inteligente infelizmente de maneira grosseira na adaptação era demonstrado como semianalfabeto e burro (grunhindo algumas palavras e falando apenas: “me Tarzan, you Jane”).

É claro que o grito do Tarzan ajudou a consolidar a fama de Weismuller, mas como curiosidade o grito era uma mistura de um barítono, uma soprano e cães treinados mixados de forma que produzissem aquilo que ouvíamos.

Depois o ator afirmava que foi ele mesmo quem criou o grito em sua juventude, mas era uma mentira para poder promover seus filmes (após tanto imitar o grito Weismuller fez todos acreditarem que era mesmo ele que fazia).

Johnny Weismuller atuou durante 16 anos como o herói de 1932 a 1948. Outro fato curioso foi que Johnny era um recordista nas Olimpíadas de 1924 e 1928 (ganhando cinco medalhas de ouro e batendo diversos outros recordes mundiais).

Foi só após isso que o nadador ganhou convite para trabalhar no cinema sendo mais uma vez imortalizado como Tarzan e algum tempo depois como Jim das Selvas (outro herói esquecido pelo tempo).

Tarzan, O Filho das Selvas além de ser o primeiro filme sonoro do personagem marca também a primeira aparição do chimpanzé Cheeta, que era interpretado por Jiggs, um macho (coitado que vergonha!).

Há alguns anos atrás a Rede Globo passou na Sessão da Tarde o filme Tarzan’s New York Adventure, de 1942. Boy, o filho do herói é raptado por Buck Rand na intenção de leva-lo pro seu circo em Nova York. Tarzan, Jane e também Cheeta vão atrás dele para liberta-lo. Durante o julgamento da custódia do menino Tarzan se exalta e é preso.

Em sua fuga salta da Ponte do Brooklyn no East River e ao localizar seu filho pede ajuda aos elefantes. Foi o último filme de Tarzan produzido pela MGM e era realmente estranho vê-lo de terno e gravata, mas uma cena inesquecível foi ele se assustando com o chuveiro. Contando com uma imagem limpa e cenas divertidas é um dos melhores filmes do herói que já vi mesmo retirando Tarzan da selva seu lugar comum.

Em 1933, o ator Buster Crabbe trabalhou no seriado Tarzan, O Destemido (lembrando que o ator também interpretou Flash Gordon). Nesta história o herói resgata o Dr. Brooks, um cientista, que foi preso pelos seguidores de Zar de uma cidade perdida. A bela Mary Brooks (Julie Bishop) e Bob Hall também são capturados pelos vilões além dos guias do safari.

Tarzan surge para salvar Mary e consegue salvar quase a todos. No final Mary e seu pai decidem ficar na selva ao invés de retornar para a cidade.

A grande diferença é que Jane foi deixada como par romântico do herói e em seu lugar colocaram Mary Brooks. Apesar do personagem ser o mesmo  a produtora era diferente e a personagem foi evitada para não esbarrar nos direitos autorais.

Tarzan and The Valley of Gold, de 1966 marcou a estreia de Mike Henry como Tarzan. Ele era um ex-jogador de futebol americano que tinha uma semelhança incrível com o personagem feito por Hal Foster. Mike Henry ganhou também o papel, porque o diretor achou que lembrava o ator Burt Lancaster.

Ron Ely foi o 15° ator a encarnar o personagem num seriado televisivo de 1966 (substituindo Mike Henry que se desentendeu com o diretor do programa). Como curiosidade algumas cenas foram gravadas aqui no Brasil nas Cataratas do Iguaçu outro fato interessante é que Ely gravava suas cenas de ação sem dublê.

Em Tarzan e o Grande Rio, de 1967 temos uma aventura que acontece aqui no Rio de Janeiro. Tarzan é interpretado por Mike Henry numa história que lembra bem o estilo James Bond.

Chamado por seu velho amigo Professor (o saudoso ator Paulo Gracindo) Tarzan vem ao Brasil para enfrentar o culto do Jaguar, uma seita que é liderada pelo guerreiro Barcuma. Além de hostilizar algumas pessoas o vilão atrapalha o trabalho da Dr. Ann Phillips que pretende usar uma vacina para ajudar os nativos do Rio Amazonas.

Tarzan conta com a ajuda do leão Baron, da Cheeta e também do barqueiro Capitão Sam Bishop e seu ajudante o garoto Pepe.

Ron Ely é marcado como o segundo melhor Tarzan de todos da história (ficando atrás somente de Weismuller), pois seu herói é culto, inteligente e educado. Trazendo uma personificação que é bastante fiel ao herói dos livros.

No filme Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva, de 1984.  Temos Christopher Lambert vivendo o herói e toda premissa da história original é mostrada.

Pra mim é a melhor versão feita com o herói, pois tratou de uma forma realista os animais da selva e como diferença temos uma ambientação na Inglaterra da Rainha Vitória (pra quem curte o personagem vale a pena).

Em 1998, tivemos o filme Tarzan e a Cidade Perdida estrelado por Casper Van Dien no papel do herói. E Jane March interpretando a heroína.

Na trama, Tarzan estava prestes a se casar em Londres com Jane Porter, mas precisou retornar pra África. Mugambe, um curandeiro contou que os campos sagrados nos quais os mortos eram enterrados estão sendo profanados.

A culpa era de caçador de tesouros conhecido como Ravens que estava procurando a cidade perdida de Opar. Infelizmente o filme não foi bem recebido pela crítica, pois acharam Van Dien péssimo fazendo o personagem e a história também ficou fraca demais.

O desenho Tarzan da Filmation foi exibido nos anos 80 pelo SBT. É uma versão magnífica que já na abertura possui todo clima do personagem transmitindo a história original. Eu gostava demais de sua habilidade ao viajar de cipó pela floresta e uma inteligência acima do normal (e também poder falar com os animais).

A parte boa é que o herói faz muito feitos atléticos como correr, saltar e lançar. A parte mais incrível é que na maioria das vezes em que aparece luta de mãos vazias e além disso Tarzan é dono de um olfato bem desenvolvido, pois assim descobre qual direção seguir.

O famoso grito convoca os animais para ajudar sempre que necessário. Suas aventuras são na companhia do pequeno N’kima (felizmente deixaram a Cheeta de lado), do leão Jad-Bal-já e também do elefante Tantor.

São desenhos simples que obviamente ensinam alguma lição de moral (a marca registrada da Filmation), mas pra quem assistiu quando mais novo vale a pena recordar no Youtube.

Em 1999 como não poderia deixar de ser a Disney fez uma superprodução com o Homem Macaco trazendo seu estilo tradicional repleto de canções.

A história ficou bastante diferente numa adaptação que mudou o fato do pai de Tarzan não ser morto por Kerchak, que foi morto por um leopardo, e Kerchak adota Tarzan como filho.

Só que realmente chamou minha atenção foi o fato de ver  o herói “surfando” nas arvores em emocionantes cenas de ação. A parte engraçada ficou com o inteligente, mas destrambelhado Professor Archimedes, o aparvalhado do Tantor e a perspicaz Terk.

Uma aventura que conseguiu demonstrar Tarzan o mais fiel possível de sua concepção original com todos os trejeitos dos animais em seu modo de agir.

A animação ganhou uma série animada, A Lenda de Tarzan na qual explorou melhor o cotidiano do herói (em aventuras que levavam direto pras histórias do escritor)

Lembro que houve um episódio no qual o próprio Edgar conhece Tarzan e ao voltar pra Inglaterra relata tudo que aconteceu (pra mim foi o melhor de todos).

E agora temos a mais recente versão do herói Tarzan: A Evolução da Lenda. Na história após seus pais serem mortos, um bebe foi criado por um gorila que passou a trata-lo como filho.

Quando cresce Tarzan torna-se, o rei da selva é quando precisa enfrentar um grupo de mercenários que foi enviado a floresta por um executivo da Greystoke Energies (uma empresa que pertenceu aos pais de Tarzan).

Decidindo enfrenta-los Tarzan consegue ajuda de Jane Porter, uma jovem que sofreu um acidente de avião na floresta. Apesar de manter a premissa original é óbvio que deram uma atualizada na história (espero que esteja bom).

Confira na galeria abaixo algumas imagens que encontrei do Tarzan na web

Edgar Rice Burroughs

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Blade

Eric Brooks foi criado pelo artista Gene Colan e pelo roteirista Marv Wolfman, em 1973. E surgiu pela primeira vez na revista The Tomb of Dracula # 10 sendo um inimigo do rei dos vampiros.

Blade nunca foi muito popular na editora, pois surgiu como coadjuvante na revista de terror que tinha como tema vampiros (ah, tá! Pôneis é que não seria).

Além de ser um mestre nas artes marciais o anti-herói manuseia muito bem a espada (por causa de seus dons vampíricos pode sentir a presença de criaturas sobrenaturais).

Blade possui um vasto arsenal pra sua guerra contra os vampiros como: punhais de madeira em forma de cruz para empalar seus inimigos, estacas de mogno, facas para combate.

Uma espada longa com proteção na mão e um truque para deter inimigos, katanas em titânio gravadas com ácido e banhadas em prata, armas de fogo com balas em prata de ponta oca repletas de alho liquefeito entre outras coisas.

Na história a mãe de Blade era uma prostituta que estava prestes a dar luz e ao pedir ajuda para um estranho (caiu nas mãos de Deacon Frost, um vampiro que lhe mordeu e a matou).

Então Blade nasceu dhamphir, metade humano e metade vampiro. E assim que Blade nasceu ganhou superpoderes como força e agilidade além do normal. A parte interessante no Blade é ser um daywalker (andarilho do dia) fato que lhe possibilita andar á luz do dia.

Além de possuir todas vantagens dos poderes de um vampiro Blade também é tentado por sua maior compulsão a imensa sede de sangue (há um composto criado especialmente para isso que precisa ser injetado em sua corrente sanguínea).

Atualmente vemos o sucesso que os filmes da  Marvel ganharam ao redor do mundo, mas não podemos esquecer que tudo se iniciou há anos atrás com Blade, O Caçador de Vampiros, de 1998.

A premissa seguiu a origem dos gibis, pois Deacon Frost (Stephen Dorff) foi o vampiro que deu os poderes ao Blade.

A única diferença esta no personagem Abraham Wistlher (Kris Kristofferson) que havia encontrado o herói quando era adolescente. Whistler caçava e executava vampiros por vingança após terem chacinado toda sua família.

O personagem foi criado para a telona, pois nos quadrinhos quem ensinou as habilidade de caçador para Blade foi Jamal Afari.

O sucesso do primeiro longa que misturou ação e suspense na medida certa (encheu os bolsos da Marvel de verdinhas).  E rendeu a sequência Blade 2, no qual Blade procura por Wisther. No final do anterior ele tinha tornado-se vampiro e tinha aparentemente morrido.

Desta vez o anti-herói enfrenta Nomak, o líder dos Reapers uma nova raça de vampiros sinistra sedenta por sangue (detalhe são os próprios vampiros que pedem ajuda ao daywalker). O filme é repleto de cenas de ação e consegue ser muito superior que o primeiro, pois temos na direção Guillermo Del Toro que entende bem do assunto.

Pra fechar Blade Trinity no qual Blade precisa enfrentar Drake (Dominic Purcell), o poderoso vampiro original Drácula.

Os vampiros iniciam uma campanha difamatória contra Blade que é preso e tratado como louco. O anti-herói é salvo pelos Nightstalkers grupo de humanos composto pela bela Abigail (Jessica Biel), filha de Wistler e Hannibal King (Ryan Reynolds), um vampiro que reverteu para humano graças a ajuda de Abigail.

E também pela cientista Sommerfield (Natasha Lyonne), que possui uma deficiência visual. Os efeitos especiais ficaram ótimos, mas a escolha do ator Dominic Purcell para o vilão deixou a desejar. Sua atuação parecia forçada ficando bem abaixo de Stephen Dorff, como Deacon Frost, e aquela armadura ridícula não vingou.

Achei bem melhor Parker Posey como Dranica Talos, uma impiedosa líder dos vampiros e porque todo vilão tem que ter um ajudante tão idiota quanto Jarko Grimwood (Triple H)?

Bom, no seriado o ator que interpretava Blade era Kirk Jones, bastante diferente de Wesley Snipes, mas a temática de muita ação se mantinha como nos filmes.

Na série a linda veterana do exército  Krista Starr (Jill Wagner) investiga o assassinato de seu irmão. E descobre uma organização de vampiros em Detroit, liderada pelo cruel Marcus Van Sciver (Neil Jackson).

O anti-herói caçava um poderoso chefão do clã de vampiros denominado Clatom (que desejava criar diversos vampiros para dominar).

Krista é capturada ao investigar sozinha o crime e após ser mordida torna-se uma vampira, mas Blade ajuda-a injetando nela o soro (e dentro do clã Krista vira uma informante do herói).

E nesta  batalha Blade tinha ajuda de Shen, um hacker que havia perdido sua família assassinada por vampiros. Ainda temos outra personagem para alegrar nossos olhos é Chase, uma vampira interpretada pela bela Jessica Gower .

No anime Blade é conhecido como Eric Brooks que viaja para o Japão numa missão que enfrenta Deacon Frost. E também  vai contra a “Existência”, uma misteriosa organização de vampiros.

Blade tem a ajuda de Makoto, uma caçadora de vampiros que o peseguia pela morte de seu pai. E Noah Van Helsing que lhe fornece armas para (não poderia esquecer  de Razor, um lobo selvagem).

Além de Logan que faz uma pequena  aparição temos Kikyou que tinha aparecido na série do Wolverine (ele é um colega de treino de Blade).

Ambos são aprendizes do professor Tanba Yagyu, que foi transformado por Deacon, porém conseguiu passar seus ensinamentos antes de morrer.

Blade foi capturado e Makoto transformada, mas conseguiu salvar o anti-herói antes de se tornar completamente uma vampira (e ser desintegrada pela luz solar).

Noah, Kikyou junto com Blade vão até ao esconderijo de Deacon Frost e conseguem sua vingança, mas a caça contra os vampiros não terminou.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Blade que consegui na web.

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Ajax, O Caçador de Marte

Vemos constantemente o crédito de primeiro herói da Era de Prata ir para o Flash (Barry Allen), mas todos estão enganados. Porque este mérito é do Caçador de Marte.

O homem há séculos vem se indagando se existiu vida em Marte. No campo fértil da ficção temos várias histórias sobre o assunto. A mais célebre delas é John Carter de Marte e há também um herói da DC Comics.

Ajax e seu nome na linguagem marciana é J’onn J’onzz, mas atualmente está sendo chamado como no original Caçador de Marte fica até difícil saber por qual nome falar deste personagem basta apenas escolher.

A antiga editora EBAL deu ao herói o nome Ajax para que coubesse no formato dos balões de diálogos que havia no Brasil na época (depois a editora Abril manteve o nome dele assim).

O Caçador de Marte é um dos mais importantes personagens do UDC tendo a incrível façanha de já ter participado de quase todas as formações da LJA desde a origem da equipe, até aos dias atuais e num possível futuro longínquo.

Apesar dos poderes praticamente parecidos com os de Kal-El e ser chamado cruelmente de Superman de 2° linha têm a capacidade de modificar sua aparência pra ser qualquer coisa que desejar tanto pessoa ou animal alienígena.

Um fato curioso é que o herói se sente totalmente só e têm uma dificuldade muito grande em interagir com os outros talvez seja por sua perda trágica. E a Mulher Maravilha é sua melhor amiga. Mas no último episódio da animação da Liga Jonn está acompanhado de uma senhora na muralha da China e quando parte pra ação é pra arrebentar.

E por falar em arrebentar Ajax têm uma personalidade bem tranquila, mas quando perde a calma demonstra toda extensão de seu poder. Poderes que incluem visão marciana, superforça, invulnerabilidade, podendo até ficar invisível ou intangível e tantos outros dons que o torna interessante.

Pra mim a nível de poder é o terceiro integrante mais poderoso da Liga, porque em primeiro fica o Superman e em segundo o Capitão Marvel.

A característica mais interessante do Caçador de Marte é poder mudar de forma. Um transmorfo pode ser quem quiser e essa habilidade específica já ajudou a Liga em diversas ocasiões.

Além disso  é um dos maiores telepatas que existem e aproveita esta sua capacidade em sua identidade civil como o detetive John Jones. Em sua capacidade detetivesca perde apenas para o Batman.

Outra coisa interessante é que além do Batman e Ajax também temos o Homem Elástico como um detetive renomado nas HQs da Liga sendo em ordem Batman (insuperável, não é?), Ajax e Ralph Dibny.

Todo super-herói clássico têm uma fraqueza isto parece ser uma regra básica e com Ajax não poderia ser diferente. Sua vulnerabilidade ao fogo é devido ao trauma da perda de sua mulher e filha em Marte (ás vezes são retratados um casal de filhos).

Ajax já foi mostrado vivo num futuro longínquo sendo possivelmente um imortal por causa de sua fisiologia marciana. A imortalidade do herói trouxe-lhe mais sabedoria sobre diversas questões  da vida, da morte e do universo tornando-o mais abrangente sua incrível compreensão de tudo ao nosso redor.

É interessante notar como Ajax se sente um intruso entre os seres humanos ou simplesmente um peixe fora d’água. No episódio Aconchego e Diversão que consolida o relacionamento entre John Stewart e Shayera foi muito estranho notar que a Mulher Gavião gosta de curtir a night (e adora também uma confusão).

O que realmente me deixou cabreiro foi ver Ajax participando do Natal na casa dos Kent. O Azulão estava se comportando como uma criança, mas pro marciano foi algo único descobrir o verdadeiro sentido desta data festiva para nós pessoas comuns.

Como sempre a animação consegue demonstrar bem a personalidade de cada integrante da Liga e assim conseguimos conhece-los ainda melhor.

Ajax já foi interpretado na telinha por dois atores. No infame filme Liga da Justiça, de 1997. O ator David Ogden Stiers interpretou o personagem e na verdade era pra ser um filme que deu origem a série, porém a produção foi muito ruim e fraca.

Depois na série Smallville: As Aventuras do Superboy tivemos Phil Morris (se não me engano sempre surgia para ajudar Clark ou alerta-lo de algum perigo iminente).

Na excelente animação Liga da Justiça: Crise em Duas Terras Ajax se apaixona por Rose Wilson, filha do Presidente Slade Wilson. Ele que na realidade habitual é o Exterminador, um dos piores inimigos da LJA (ficou de mãos atadas para enfrentar o Sindicato do Crime).

É absolutamente incrível como de maneira resoluta o marciano abdica de sua própria felicidade, pois poderia ficar na Terra-2 com Rose uma mulher fantástica na qual encontrou sua verdadeira metade (voltando para nossa Terra com seus amigos).

Só pra fechar como curiosidade há uma grande semelhança de poderes entre Ajax e o Visão, da Marvel, pois seus poderes são “quase” idênticos.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Caçador de Marte que encontrei surfando na web

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INDIANA JONES AND THE KINGDOM OF THE CRYSTAL SKULL

Indiana Jones

É a síntese de um herói que possui vida dupla. Durante o dia leciona como professor, mas nas horas de folga deixa o terno pra trás.  E depois se veste  com seu famoso e inseparável chapéu, junto com chicote e revolver para nos envolver em suas aventuras atrás do passado de civilizações antigas.

Uma curiosidade é que o chapéu do herói ao qual podemos considerar uma parte de suma importância em sua representação (como fosse parte de sua alma). É produzido aqui no Brasil pela empresa Curry Chapéus, que existe desde 1920.

Um dos produtores era cliente da empresa, mas eles só souberam que seu acessório foi parar no filme quando estreou Os Caçadores da Arca Perdida no cinema (fazendo mais sucesso desde então). Atualmente a empresa comercializa o chapéu vendido com o nome do personagem.

Um fato que vale lembrar  que o papel de Indy foi originalmente destinado para Tom Selleck, mas o ator teve que desistir (é que na época havia assinado o contrato para fazer a série Magnum). Outros dois atores estavam cogitados também para o papel Nick Nolte e Peter Coyote, mas graças a Deus ficou com Harrison Ford.

O ator também tem outro personagem clássico na carreira o mercenário espacial Han Solo, da franquia Star Wars.

Bom, dizem que Indiana Jones teve uma grande inspiração nas aventuras de Tintim, de Hergé. Eu prefiro ir mais além a influência do personagem veio dos livros pulp e dos serials dos anos 30 e 40.

O herói é descendente direto do ZorroDoc Savage, Jim das Selvas, Flash Gordon e outros aventureiros clássicos. Eram heróis perfeitos que combatiam soldados nazistas, criaturas de outros planetas e salvavam mocinhas indefesas.

Basta conferir também belas imagens de lugares exóticos, cenas de luta aonde o enquadramento faz parecer que você está participando dela e principalmente resolver diversas questões usando a parte mais importante do corpo humano o cérebro (e quando não dá certo resolve com os punhos mesmo).

A parte interessante é que a saga de Indiana Jones reinventou este tipo de aventureiro, pois ele não é um homem perfeito como seus predecessores. A grande diferença era que Tarzan e cia. eram do tipo invencíveis (destemidos e sempre se davam bem no final).

Enquanto com Indy tudo mudava de figura apanhou diversas vezes de seus inimigos, levava tapas no rosto dados pela mocinha e principalmente tinha medo de cobras.

Só o que sempre chamou mais minha atenção era sua vida dupla de professor e arqueólogo nas horas vagas. Seja fugindo de armadilhas mortais ou roubando relíquias arqueológicas com a desculpa de entrega-las pra algum museu (que eu me divertia).

Antes de assistir a Caveira de Cristal estava pensando que seria apenas mais do mesmo, porque qual seria a novidade numa franquia consolidada há anos atrás?

E claro que não apresentaram algo de diferente do que já estamos acostumados e adoramos assistir. Afinal de contas é Indiana Jones não precisa mudar nada, mas o fato interessante é sobre a tal caveira.

Esta história de caveira de cristal remonta até ao século passado. Há pessoas que acreditam que sejam de alguma civilização antiga, outras que foram feitas por extraterrestres  e outros acreditam que podem curar doenças (o que é verdade não sei, mas na ficção temos algumas histórias sobre estas caveiras).

Isto acabou me lembrando, “A Casa do Espanto 2”, que conta a história de Jesse (Ary Gross). Ele recebeu a mansão como herança e volta pra casa que seus pais foram assassinados. Junto com Jesse está sua namorada Kate (Lar Par Lincoln) e seu melhor amigo Charlie (Jonathan Stark).

Aventura só começa quando desenterram o seu tataravô que foi um fora-da-lei no velho oeste, pois buscavam um tesouro escondido. Pra surpresa de todos ele estava vivo de posse de uma caveira de cristal asteca que proporciona imortalidade.

Deste momento em diante temos muita confusão quando surgem mortos-vivos, feiticeiros e zumbis que também querem se apossar da caveira. E se não me falha a memória a casa possui portais para outras realidades (é um filme muito doido).

Voltando, Henri Jones Júnior, nasceu na Escócia, em 1° de julho de 1889. Quando criança decidiu adotar, o nome “Indiana”, que era o mesmo de seu cachorro (apenas por detestar ser conhecido como Júnior).

Seu gosto por aventura vem de família, pois seu pai também é um arqueólogo que levou o filho desde cedo em suas viagens.

A Série

Aproveitando o auge do sucesso da saga cinematográfica tivemos a série, O Jovem Indiana Jones, produzida pela  Rede ABC (entre 1992 a 1996).

Criação de George Lucas e nela temos a infância e juventude do nosso herói narradas por ele mesmo. Só que mais velho com 93 anos de idade (interpretado pelo ator George Hall).

A ideia surgiu durante A Última Cruzada, pois há uma sequência que temos River Phoenix como um jovem Indy. Então o autor desenvolveu todo histórico do personagem, partindo de seu nascimento, passando pela infância até a fase adulta (nos filmes estrelados por Harrison Ford).

Na parte da infância que acontece pelos 10 anos idade quem fez foi o ator Corey Carrier. Enquanto na adolescência, entre 16 e 21 anos, temos a vez de Sean Patrick Flanery, como curiosidade neste período Indy adotou o nome de Henry Defense (lutando na 1° Guerra Mundial).

A série tinha uma previsão de mostrar 70 episódios e infelizmente só tiveram 28, pois ABC cancelou a produção.

Filmes Clássicos

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida – 1981

A história acontece, em 1936. E nosso herói arqueólogo está numa busca desenfreada  contra  os nazistas atrás da arca da aliança. Na Bíblia diz que Moisés guardou os dez mandamentos dentro dela e seus poderes são incomensuráveis. Não poderia deixar de comentar que a cena inesquecível é aquela do templo em que Indy escapa de ser esmagado de uma pedra enorme (um clássico).

Indiana Jones e o Templo da Perdição – 1984

Indy foge da China de avião e ao cair na Índia decide ajudar as pessoas dum vilarejo cujas crianças foram escravizadas. O nível de adrenalina continua ao máximo, no entanto o tom ficou mais sombrio. Destaco as comidas exóticas, besouros, sopa de  olhos, carne de cobras e o pior de todos cérebro de macaco (legal qualquer dia eu provo!).

Indiana Jones e a Última Cruzada – 1989

Desta vez o ator River Phoenix interpreta um jovem Indy e ficamos sabendo como surgiram suas marcas registradas (seu nome, chapéu e o chicote). Voltando  a ter os nazistas como vilões principais que queria obter o Santo Graal, cálice que foi usado por Jesus Cristo na última ceia.

A parte engraçada são as discussões entre filho e pai Dr. Henri Jones, vivido pelo ex-James Bond, Sean Connery. A cena em que o Dr. Jones espanta os pássaros na praia se não me engano tem algo semelhante num 007 feito por ele (só não lembro qual).

Indy é forçado a encontrar o Santo Graal quando um nazista atira em seu pai. E nosso herói precisa encarar armadilhas mortais para salvá-lo, pois o tempo é curto. Usando o diário do Dr. Jones Indy enfrenta o Hálito de Deus, a Palavra de Deus e o Caminho de Deus (cada uma contendo um enigma mais difícil e muito diferente).

E pra piorar no final quando consegue passar por todas as armadilhas ainda precisa encontrar o cálice sagrado em meio a diversos outros (se escolher o errado era morte na certa).

O carisma de Harrison Ford quando fez, Indiana Jones, ajudou a redefinir os filmes de ação durante os anos 80. George Lucas e Steven Spielberg deram a definição de algo que não existia antes (a expressão  “blockbuster”).

Indiana Jones é um herói que o realismo fantástico em que vive nos fascina e faz querer estar ao seu lado curtindo as mesmas aventuras. Só pra fechar, Indiana Jones serviu de inspiração pro surgimento da belíssima Lara Croft.

Veja na galeria abaixo algumas imagens que consegui do nosso querido aventureiro.

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Luke Cage

Este é um herói que eu gostaria de ver na telona interpretado pelo ator Idris Elba que trabalhou como Heimdall (em Thor: O Filme, de 2011).

É claro que ficaria bem difícil, pois Luke não tem o mesmo status que o Pantera Negra. Apesar de aparecer na série animada Ultimate Spider-Man, o Herói de Aluguel é mais conhecido entre os fãs de gibis.

Só que não podemos esquecer que a Marvel iniciou nos cinemas com Blade (Wesley Snipes), um personagem também do segundo escalão e então acho que a editora pode fazer o que quiser, pois daria certo atualmente.

Bom, deixando as suposições, Luke Cage (ou Power Man, no original), é um dos primeiros heróis da Casa de Ideias que conheci quando estava iniciando no mundo dos quadrinhos.

E tive a sorte de ler a história em que recebeu seus superpoderes. Condenado por um crime que não cometeu Mark Lucas cumpria sua pena em Seagate. E aceitou servir de cobaia para uma experiência que fortaleceria seu sistema imunológico. Mais quando aconteceu o experimento um guarda racista sabotou o teste.

Ele sobreviveu e ao invés de morrer se tornou imune a doenças, adquiriu invulnerabilidade e força sobre-humana. Com esses poderes fugiu do presídio e começou vida nova mudando seu nome para Luke Cage.

Sua decisão de vender seus dons para quem pagasse mais foi um marco nos quadrinhos. A primeira aparição do personagem foi no gibi “Luke Cage- Hero for Hire”, n° 1, de 1972 (criado por Archie Goodwin e John Romita).

Seu parceiro mais famoso é o Punho de Ferro (Daniel Rand) que também ganhou uma versão adolescente em Ultimate Spider-Man. A dupla aparece na série animada dos Vingadores, no episódio “O Roubo do Homem Formiga” e se não me engano há outro que não lembro agora.

Luke Cage casou-se com a detetive Jessica Jones e tem uma filha chamada Danielle em homenagem ao seu amigo. Recentemente o herói teve uma participação importante na saga Invasão Secreta e também fez parte do grupo Novos Vingadores.

Há boatos na rede sobre filmes da Marvel com baixo orçamento, sendo protagonizados com heróis menos conhecidos e “talvez” Luke Cage esteja nesta lista.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Luke Cage que encontrei na web

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Lanterna Verde John Stewart

O herói foi criado pelo roteirista Dennis O’Neal e pelo artista Neal Adams surgindo pela primeira vez na edição Green Lantern vol 2 #87, em 1971.

John Stewart surgiu como um Lanterna Verde reserva para Hal Jordan. Stewart ganhou o posto, porque Guy Gardner (o substituto oficial) estava ferido após salvar um grupo de crianças durante um terremoto.

John foi treinado por Jordan e decidiu não usar máscara, pois não tinha nada a esconder (assumir seu papel de herói com cara limpa foi uma ideia inteligente). Sua primeira missão foi proteger um senador corrupto e racista que estava envolvido num crime forjado para incriminar ativistas negros.

John não só solucionou o crime, mas também protegeu o senador (sendo aprovado para entrar na Tropa).

Antes do envolvimento com a Mulher-Gavião (algo que nunca houve nos gibis) e com Vixen relacionamentos que aconteceram no desenho da Liga. Enquanto nos quadrinhos John foi casado com Katma Tui e se não me falha a memória ela foi assassinada pela Safira Estrela.

Na série animada podemos notar que Katma e John tiveram um affair (ela também foi  sua professora de treinamento na Tropa).

No episódio,  “A Noite mais Densa”, John é levado para o planeta Ajuris-5 para ser julgado por ter destruído o planeta Ajuris-4. A história inicia com o herói andando por seu antigo bairro, lembrando Shaft, e logo surgem os Caçadores Cósmicos (robôs que os anões azuis criaram antes da Tropa para vigiar a galáxia).

Lembrando que em Lanterna Verde: Primeiro Voo eles estavam de conluio com Kanjar Ro (um antigo vilão da LJA) numa versão similar com os quadrinhos, pois os Caçadores Cósmicos também queriam vingança contra seus antigos mestres.

A série animada da Liga trouxe John Stewart como Lanterna Verde ao invés de Hal Jordan, pra dizer a verdade até estranhei, mas depois me acostumei com sua atuação. Já estava na hora de darem uma chance pro cara, pois nunca foi o preferido entre os fãs.

Pra mim ficou bem melhor do que colocar Kyle Rayner (ele é chato pra caramba).

Não sei se alguém notou mais estão sempre arranjando uma forma de lançar um novo Lanterna Verde da Terra. O original foi Alan Scott (anos 40), depois renovaram com Hal Jordan (anos 60), John Stewart com o movimento black power (anos 70), Guy Gardner nosso querido cabeça de cuia ascendeu nos anos 80 (este já existia antes), o desenhista Kyle Rayner ganhou destaque nos 90 e recentemente temos um árabe que nem sei qual é o nome.

Voltando, com o status quo renovado, pois no inicio Stewart era apenas um arquiteto. Durante a animação seu perfil foi mudado para ex-mariner, mas com o sucesso merecido atualizaram para ex-mariner formado em arquitetura (atuando também na LJA dos gibis durante aquele período).

Confesso que John Stewart nunca havia sido um dos meus LV preferidos, pois Alan Scott, Jordan e Gardner encabeçavam minha lista, mas suas atitudes estratégicas e sua forma coerente de pensar demonstradas no desenho fizeram mudar minha opinião. Ainda mais que ficou com duas mulheres exuberantes  a linda Shayera Hall e a provocante Vixen .

Não poderia deixar de comentar que minha raiva com John começou na HQ, Odisséia Cósmica, aonde temos a destruição do planeta Xanshi devido sua arrogância ao confiar demais no anel.

Ajax chama-o de idiota mais estava certo, porém o fato reverberou por anos na vida do herói. Em Melhores do Mundo n° 11, com roteiro de Ron Marz e arte de Darryl Banks, temos a história Vingança.

Nela Fatalidade diz ser a última sobrevivente de Xanshi e como o título diz em sua vingança atacava e por consequência matava qualquer LV que encontrasse em seu caminho. Nesse período John estava numa cadeira de rodas, mas Hal o curou quando ainda se autodenominava Parallax.

Kyle Rayner segue Fatalidade indo parar num planeta distante e com seu anel descarregado  luta instintivamente por sua vida. Esta história serviu apenas para consolidar Rayner como LV e também fazer Stewart retornar pra vida.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de John Stewart e alguns Lanternas

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O Fantasma

O Espírito-que-Anda

É o primeiro personagem do gênero a usar máscara e uniforme. O Fantasma foi criado pelo argumentista Lee Falk, em 1936. Ele também é o criador do Mandrake, o mágico (ambos são personagens da King Features).

Lee Falk pediu ao artista Phil Davis que desenhasse suas histórias.

A primeira aventura do herói foi The Singh Brotherhood (Os Piratas Singh), que começou a ser publicada em tiras de jornal diariamente em 17 de Fevereiro de 1936 e depois foram feitas edições coloridas em Maio de 1939.

O Espírito-que-Anda com o tempo migrou para os gibis no inicio com republicações de suas tiras diárias do jornal, mas rapidamente vieram novas aventuras.

A lenda diz que o Fantasma caminha na Terra há  400 anos. Isto é afirmado pelos nativos da floresta de Bangala, mas na verdade o manto roxo é passado de pai para filho sucessivamente durante todo este tempo.

A cada Fantasma que morre em combate seu filho faz o solene Juramento da Caveira:

“Juro que dedicarei toda a minha vida á tarefa de destruir a pirataria, a ganância, a crueldade e a injustiça. E meus filhos e os filhos de meus filhos me perpetuarão.” Então o novo Fantasma veste seu uniforme  e segue combatendo o crime aonde estiverem em qualquer parte do mundo.

O Fantasma não tem nenhum superpoder valendo-se apenas de sua inteligência, habilidade física, destreza com armas e mira perfeita para combater o crime.

A mitologia do herói é extensa e o que mais me impressiona é que na Caverna da Caveira estão registradas as Crônicas do Fantasma aonde cada um escreve num diário as aventuras que teve. O 21° Fantasma sempre recorre as crônicas para poder ajudar a desvendar algum mistério ou simplesmente conhecer mais sobre as história de algum antepassado. Um deleite para nós que podemos saber sobre a vida de todos que usaram o manto anteriormente.

Outro fato fascinante é que o Fantasma pode “conversar” com os espíritos de seus antepassados para conseguir conselhos sobre determinado assunto e de posse deste conhecimento agir da melhor maneira possível.

A mítica floresta de Bangala mistura parte da Índia com características da África é onde encontramos várias tribos entre elas a mais conhecida é a Bandar (que auxilia a perpetuar o mito da imortalidade do personagem). Na famosa Caverna da Caveira encontramos Guran, o fiel amigo e conselheiro que conhece a verdade por trás da lenda.

E também os animais que geralmente acompanham e auxiliam o Fantasma em suas aventuras o cavalo Herói, o lobo domesticado Capeto e também Fraka, um falcão treinado.

Em 1978, O Fantasma casou-se com sua eterna namorada, Diana Palmer, que trabalha na ONU (seu casamento é uma das ocasiões mais comentadas em sua história por demorar 40 anos para acontecer). Um ano depois nasceram os gêmeos Kit e Heloise.

Marcas

O Fantasma possui dois anéis, um com a marca do bem na mão esquerda, que fica nas pessoas para proteger. E na mão direita temos o mais famoso com a marca da caveira, quando soca algum criminoso fica gravado eternamente em seu rosto.

Cores

Uma característica marcante é a cor do uniforme do herói, pois em cada país que é publicado tem uma variação diferente. Dizem as lendas que Lee Falk imaginou um uniforme cinza, mas devido a problemas gráficos a primeira edição dominical ganhou o tom roxo (e assim ficou).

Então ao redor do mundo cada país publica uma cor de acordo com sua preferência ou possibilidades gráficas desde 1939. Por exemplo vermelho no Brasil, Itália e Espanha, marrom na Nova Zelândia, azul na Escandinávia e roxo no resto do mundo (santa coloração, Batman!).

Fantasma Mulher

Durante o ano de 1800 temos as aventuras do 17° Fantasma que sofreu uma embosca por malfeitores quando ajudava resgatar missionários. O herói foi amarrado, espancado e jogado ao mar para ser comido por crocodilos. No entanto milagrosamente sobreviveu muito ferido, mas por um breve período enquanto se reestabelecia foi substituído por sua irmã gêmea Julie Walker, a Mulher Fantasma.

Julie havia feito o juramento ao mesmo tempo que seu irmão, mas quem havia assumido era o 17° Kit Walker, porém seu curto tempo como heroína é marcado por sua coragem e astúcia para manter o legado da família. Depois que se vingou dos malfeitores, voltou pra Caverna da Caveira para cuidar de seu irmão, que retomou o manto assim que se recuperou.

Seriado

Em 1943, foi produzido pela Columbia Pictures o seriado, The Phantom, foram 15 capítulos exibidos no cinema. O astro Tom Tyler interpretou o Fantasma (o ator já havia ficado famoso por ter feito o papel do Capitão Marvel anteriormente).

Diana (Jeanne Bates), aparece ao lado do seu pai,  o professor Davidson (que morreu nas tiras). O professor planeja uma expedição para encontrar a cidade perdida de Zolov, cuja a localização está guardada em sete peças de marfim (da qual possui três).

O vilão Doutor Bremmer pretende usar a cidade perdida como base área secreta para seu país sem nome. Ele mata o Fantasma e seu filho Geoffrey Prescott, que voltou recentemente, assume o manto da família tornando-se o novo Fantasma.

A grande diferença é que mudaram tanto o nome do herói quando  a fictícia selva de Bengala, mas é uma daquela produções com baixo orçamento e feitos especiais precários. A única parte interessante como tentavam adaptar o herói naquela época.

Desenhos

Os Defensores da Terra – 1986

Nesta inesquecível série animada havia os heróis mais importantes e clássicos da King Features combatendo Ming, o impiedoso. Tínhamos Flash Gordon, Fantasma, Lothar e Mandrake (unidos aos seus filhos na luta contra o vilão).

O Fantasma é o 27° Espírito-que-Anda, seu uniforme é roxo como na cor original, mas não tinha o calção listrado e as aventuras acontecem no ano de 2015 (logo estaremos lá).

Lembro que sempre que necessitava o herói podia invocar a “força dos dez tigres” para realizar alguma tarefa que exigia tal proeza. Algo muito diferente dos gibis, pois não exibia poder algum. Além disso o Fantasma tinha uma herdeira a bela e inteligente  Jedda Walker.

Em 1994 surgiu o Fantasma 2040 narrando a história do 24 ° herdeiro da dinastia do herói que lutava contra a empresa Maximum Inc. num mundo pós-guerra no qual o equilíbrio ecológico está seriamente abalado.

Uma previsão que talvez sirva pro mundo real. O Fantasma 2040 foi uma animação que durou pouco e poderia ter sido melhor trabalhada se tivessem chance de produzir mais capítulos.

Filmes

O 22° Herdeiro

Diana está sendo perseguida quando seu carro cai num rio e somente Chris sobrevive. O menino cresceu em Nova York num lar adotivo com o nome de Christopher Moore.

Com uma rápida passagem de anos somos apresentados a belas cenas de parkour  feitas por Chris e um amigo pena que o estilo de gravação tentando ser bastante real não ficou legal, pois pra mim faltou mais nitidez (mesmo assim a adrenalina é boa).

Passados exatos 19 anos com a morte de seus pais adotivos Chris é levado por um benfeitor que trabalha para a família Walker para a Ilha de Bengala. O mais estranho foi notar que na ilha a tribo tradicional foi trocada por pessoas asiáticas.

Suponho que seja para não criar problemas porque alguns criticavam bastante o personagem por ser o único caucasiano num lugar repleto de pessoas afrodescendentes. Eu sempre achei esta ideia hedionda, errada e presunçosa, porém vejo que surtiu efeito.

Outra diferença sutil foi Guran (seu maior conselheiro e amigo) que virou uma mulher e pra mim ficou mais interessante.

A BPAA-THAP é uma fundação de apoio logístico, armamentos e suporte técnico para o Fantasma que age treinando todo Kit Walker que usará o manto roxo. Foi algo bem pensado, porque não havia isto nas HQs. E além disso a Caverna da Caveira ganhou outros anexos funcionando igual a Batcaverna de um conhecido outro herói.

Pelo que eu pude entender é um longa metragem que deu origem a série e não ficou ruim, no entanto será que a série durará mais de 1 temporada? Infelizmente o Fantasma não  é um personagem tão conhecido pela maioria do público e eu não li nada a respeito desta série pra saber se  decolou ou naufragou.

A grande diferença que ficou gritante neste contexto de atualizar o Espírito-que-Anda para o século XXI foi o uniforme hi-tech, porque ficou descaracterizado demais mantendo apenas a cor do uniforme, a caveira no cinto e as duas pistolas. Não posso dizer se é bom ou ruim, porém está valendo.

O Fantasma têm sido o principal inimigo da Irmandade Singh combatendo-a desde 1564. Foi o primeiro Kit Walker que jurou vingança sobre a caveira de seu pai e delegou esta função como prioridade para os filhos de seus filhos.

A Irmandade mantem-se como uma sociedade secreta que domina o mundo fomentando crimes, assassinatos e guerras em prol do próprio lucro. Nos dias de hoje a organização cresceu a nível mundial e agora dispõe de algo que funciona como uma lavagem cerebral feita pela conexão de TV a cabo.

Assinantes são usados como fantoches para praticar crimes hediondos e o 22° Fantasma precisa impedir isso e também salvar o pai de sua futura namorada.

Aqui no Brasil o filme foi chamado de O 22° Herdeiro e no original é The Phantom talvez seja para não ser confundido com a adaptação estrelada por Billy Zane e dirigido por Simon Wincer, em 1997.

Fui assistir esta versão no cinema e ela não é totalmente ruim, mas o que a fez naufragar foram as afirmações na época da suposta homossexualidade do ator principal. Fora isso temos um  contexto fiel do herói das HQs marcando presença.

A ambientação ocorre durante a década de 1930 e os efeitos especiais são razoáveis.

Além disso temos duas lindas mulheres nesta adaptação uma é a presença da estonteante Catherine Zeta-Jones em início de carreira como uma sensual vilã. E a outra é Diana interpretada pela bela Kristy Swanson que ficou apagada devido a presença marcante de Zeta-Jones .

Quase ia me esquecendo ainda temos o ator Treat Williams interpretando o vilão, Xander Drax, que como sempre está querendo “dominar” o mundo (nada demais).

O filme não é nenhuma superprodução como as atuais, mas dá pra conhecer o universo tradicional do Fantasma que foi bem representado. Assista uma única vez que está muito bom.

O Fantasma é um mito que merece ter uma adaptação á sua altura, pois é um daqueles personagens que defendem o verdadeiro sentido de ser herói.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Fantasma,  O Homem-que-não-Morre

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O Espetacular Homem-Aranha

Ele é um dos heróis mais populares da Casa de Ideias, mas ao longo dos anos os roteiristas já deram tantas reviravoltas em sua vida que pra mim virou um teatro dos absurdos. Eu não consigo mais acompanhar as edições como antigamente, pois larguei de vez.

Bom, o Cabeça de Teia completou recentemente 50 anos de existência e de presente foi morto pelo editores da Marvel. Só quero saber por quanto tempo Peter Parker ficará no limbo?

É interessante ver como isso irá repercutir no Universo Marvel. Como estamos cansados de saber a morte nos quadrinhos não é algo definitivo, então basta apenas contar quanto tempo PP ficará ausente.

Por falar em morte uma que me chocou bastante foi a de Gwen Stacy, mas alguns anos  depois também teve outra a da Capitã Jean DeWolf. Ela era uma das poucas pessoas que realmente apoiava o herói.

O Homem-Aranha é um azarado por natureza, pois em suas diversas sagas já foi casado, mas Mefisto desfez isto, teve uma filha que foi parar numa outra realidade.

Virou um monstro-aranha horrendo, teve um simbionte alienígena que desejava ficar grudado nele pra sempre e ainda teve diversos uniformes estranhos um pior do que o outro. A vida de Peter Parker sempre foi muito confusa.

O grande atrativo do herói é ter problemas do cotidiano que nos aproximam de suas histórias. Outro fato  interessante é que nós sabemos que Peter está por trás da máscara, mas o Homem-Aranha poderia ser qualquer outra pessoa.

A Série de TV

Nicholas Hammond foi o primeiro ator a encarnar o herói no final dos anos 1970. Esta série não é vista com bons olhos para todos que tiveram o prazer (e também o desprazer) de assisti-la.

O Fabuloso Homem-Aranha veio na esteira do sucesso do seriado do Hulk. Estrelado por Bill Bixby e Lou Ferrigno (este sim inesquecível). A série contava as peripécias de PP no jornal Clarim Diário comandado pelo irascível J. Jonah Jameson (Robert F. Simon).

Outra que também aturava aquele mau humor era sua secretária a simpática Rita (Chip Fields). Só que Peter tinha um interesse romântico era a repórter Julie Masters (Ellen Bry) que o ajudava e competia com ele ao mesmo tempo.

Infelizmente na parte dos defeitos especiais  tudo ficava de mal a pior. Pra começar tínhamos um tremendo cinturão prateado com o rosto do herói na fivela.

E depois temos aquele disparador de teia que mais parecia um bracelete (num braço só) que disparava uma corda grossona, a sequência do herói escalando pelas paredes era sofrível e os óculos espelhados da máscara eram muito toscos.

Eram os recursos que os produtores tinham na época, mas foi desta forma que muitos começaram a gostar do  Cabeça de Teia (ainda bem que esta fase já se foi). Por mais que nós fãs taquemos pedras deve-se louvar a coragem que tiveram por tentar fazer algum entretenimento mesmo quando não havia tecnologia possível para tal.

Desenhos

A série animada mais clássica do herói foi feita, em 1967. Sendo de onde temos uma das músicas-tema mais conhecida da face do planeta. Só que não vou ficar me estendendo muito neste quesito, porque o Homem-Aranha tem várias animações ao longo dos anos.

Quero comentar apenas as que ficaram mais marcantes pra mim. O primeiro foi Homem-Aranha e Seus Fantásticos Amigos.

No qual o Amigão da Vizinhança curtia aventuras ao lado do Homem de Gelo (Bob Drake dos X-men) e da bela Estrela de Fogo (Angelica Jones). Um fato curioso é que a personagem fora criada exclusivamente para o desenho e algum tempo depois entrou para a continuidade dos gibis.

Na história PP ainda morava com sua Tia May que tinha uma cadelinha de estimação e conhece na universidade seus dois amigos mutantes. Convidando-os para morar com ele, acabam dividindo o aluguel.

Peter trabalhava pro chato do J. J. Jameson no Clarim Diário e namorava Betty Brant mais era só surgir algum problema que transformava-se em herói e junto aos seus amigos partia pra luta.

Eu viajava naquele quarto secreto, pois era só mover um troféu que tudo modificava. As paredes giravam e se retraiam dando lugar a um sofisticado laboratório. Outra parte marcante era a transformação do Bobby que cobria o corpo com um bloco de gelo e da Estrela de Fogo que ficava incandescente.

Se não me falha a memória havia algumas gracinhas quanto ao Parker demorar a trocar de roupa (eu me divertia com isso).

A melhor adaptação do herói está em 1994. Foi a série animada que mais foi fiel ao conceito dos gibis trazendo vários vilões marcantes como Dr. Octopus, Morbius, Duende Verde, Lagarto entre outros.

Só que Ultimate Homem-Aranha é totalmente diferente de tudo que vimos anteriormente não é tão chato como foi Ação Sem Limites, de 1999 (blarg!).

É algo novo sendo que Nick Fury recruta o herói (pra S.H.I.E.L.D) monitorando sua atuação e dando-lhe uma moto (que sobe pelas paredes igual aquele antigo bugre do gibis).

O Peter é um adolescente como nas histórias originais. A melhor parte é quando para a cena e então  podemos saber o que ele pensa sobre aquela situação (é hilário).

E ainda por cima diz piadinhas que são sua característica mais comum. Só que Nick Fury impõe que haja ao lado dele quatro “novatos”. Personagens conhecidos nossos do gibi Heróis de Aluguel e um herói da mitologia espacial da Marvel.

Eles são a Tigresa Branca (essa eu não conhecia ), Punho de Ferro (que age de maneira zen), Nova (rola um tipo de rivalidade entre ele e Peter) e Luke Cage (meio esquentadinho) que passam a estudar no mesmo colégio que PP.

O diretor da escola (Midtown Hihg) é ninguém menos que nosso querido Phil Coulson que está lá para tomar conta dos heróis. As aventuras se dividem entre treinos na fortaleza aérea da S.H.I.EL.D e missões distribuídas por Fury.

E ainda há uma homenagem, pois temos Stan, o zelador (baseado em Stan Lee é lógico).

Também não poderia esquecer de Homem-Aranha (2003) que veio na esteira do sucesso dos filmes de Sam Raimi. Foi feito em CGI, mas respeitava as características dos desenhos anteriores.

Eu gostei da forma como trataram o relacionamento conturbado entre Peter e Mary Jane. E as cenas do Cabeça de Teia eram ágeis (parecia mesmo uma aranha humana).

A parte interessante de Espetacular Homem-Aranha (2008) era que mostrava influências tanto da época do surgimento do personagem (a aparência do herói lembrava a versão de Steve Dikto).  E tínhamos também misturados elementos do Universo Ultimate.

Filmes

A Sony tinha contrato com a Marvel para 6 filmes e para não perder algo tão rentoso resolveu começar do zero sua franquia. A trilogia anterior deu certo, porque Sam Raimi é um fã assumido do herói.

No entanto não posso deixar de dizer que faltou aquele ar irônico que percebemos na personalidade do aracnídeo (ou as famosas piadinhas) e principalmente o lançador de teias virou orgânico. Se ninguém notou estava parecido demais com Miguel O’Hara (Homem-Aranha 2099).

A parte boa que fizeram uma adaptação quase perfeita do Amigão da Vizinhança com o lema característico dos gibis e além de uma Tia May convincente lembrando bem aquela doce, amável e chata senhora marcante dos gibis.

A franquia de Sam Raimi é boa por causa disto temos um Homem-Aranha “quase” muito fiel aos gibis transposto  pra telona. Porém o terceiro longa metragem jogou por água abaixo tudo que os anteriores conseguiram acertar.

Se analisarmos só como filme de ação ele é eficiente e impactante, mas como história do  aracnídeo nenhum fã de carteirinha assinada (como meus amigos e eu) gostamos dele.

Agora em O Espetacular Homem-Aranha temos os elementos clássicos de 1962 unidos á nova mitologia do Universo Ultimate (Marvel Millennium aqui no Brasil). Na época eu não gostei nenhum pouco da arte de Mark Bagley, porém os roteiros de Brian M. Bendis estavam ótimos.

Eu li muitos comentários maldosos por causa do corte de cabelo de Andrew Garfield, pois diziam que parecia com o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson da Saga Crepúsculo).

Não gostei da forma com abordaram o Capitão Stacy, pois etava difrente demais daquele homem inteligente que até descobriu a identidade secreta do herói (tornando-se quase um pai para Peter). Fora isso o filme é bom deixando margem para uma sequência que pretende ser mais emocionante pela especulação da famosa morte de Gwen Stacy (a bela Emma Stone.)

Só como curiosidade e por mais estranho que possa parecer o aracnídeo teve um tokusatsu (live action ao estilo de Jaspion e cia). A Marvel fez uma aliança com a Toei em 1978 para produzir “Supaidâ-Man”.

Na história Yamashiro Takuya encontra o último sobrevivente do planeta Aranha e ganha de presente um bracelete que injetava o Extrato de Aranha. E assim ele ganha o poder de escalar paredes, soltar teias pelo bracelete e até um sentido de aranha.

E ainda por cima tinha uma nave chamada Marveller que podia se transformar no robô Leopardon. A série foi a primeira que mostrou um monstro que tornava-se gigante e depois morria (algo mostrado á exaustão no gênero depois). Ainda bem que nunca foi exibido por aqui.

Pra mim o Homem-Aranha sempre foi interessante não por causa de seus poderes, mas pelos problemas. Sua vida nunca foi fácil seja com as perdas marcantes como de seus pais, do Tio Ben, Capitão Stacy e Gwen Stacy que o machucaram demais.

O maior atrativo do herói pra mim é que foi crescendo com o passar dos anos. Saindo do colégio para a faculdade, virando um cientista conceituado, casando, sendo pai e até professor. Trazendo PP para o nosso nível de ser humano comum e assim do meu ponto de vista que realmente nos identifiquemos com sua vida.

Confira na galeria abaixo imagens do Homem-Aranha que garimpei na web

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Lanterna Verde Hal Jordan

Green Lantern foi criado pelo roteirista John Broome e pelo artista Gil Kane surgindo pela primeira vez na edição Showcase # 22, de 1959. Harold “Hal” Jordan é um dos heróis que surgiram durante a famosa Era de Prata dos gibis.

Geralmente, Hal Jordan é mostrado como um homem destemido que supera o medo para assim fazer valer sua vontade. Eu fiquei com um ódio tremendo quando transformaram Hal num vilão e estranhei quando tornou-se por um tempo o Espectro (período em que esteve morto).

Porque Jordan é tão querido como Lanterna Verde? Geralmente Hal é rebelde e até imaturo, mas sua perseverança e força de vontade sempre me chamaram a atenção.

O que eu gosto no herói não é apenas por ele usar a “arma mais poderosa do universo”, porém  é justamente sua capacidade de superar as adversidades. Não importa como se apresentem seja em sua vida pessoal (quando foi vendedor de brinquedos). Ou como herói sempre superando com astúcia e destemor o que tiver que enfrentar.

Recentemente pudemos acompanhar a adaptação cinematográfica aonde Ryan Reinolds interpretou o personagem.

Herdando o amor pela aviação de seu pai temos um Hal Jordan com graves problemas emocionais por conta da morte dele.  A palavra medo é o mote do enredo, pois Parallax (a entidade cósmica que domina  a cor amarela do medonhos gibis) é o vilão do filme.

Nas HQs Jordan foi dominado por Parallax (em Zero Hora, mas depois conseguiu se livrar do monstro). Bom, temos também uma Amanda Waller magra, esbelta e bonita num local que suponho seja o Projeto Cadmus.

Infelizmente no primeiro momento em que Jordan mexe na Lanterna diz algumas frases clássicas dos desenhos animados como: “Ao Infinito e Além” (Buzz Ligthyear) e “Pelos Poderes de Greyskull” (He-Man). Não deu pra mim aceitar de maneira nenhuma estas piadinhas.

O filme até poderia  dar certo  se não fosse pelo fato dos efeitos especiais que deixaram muito a desejar. Eu gostei da abordagem de Lanternas conhecidos nossos como Abin Sur (que não poderia faltar é lógico), Sinestro, Tomar Re e Kilowog (que de maneira estranha ficou parecendo um porco), será que o personagem é assim mesmo?.

Bom, a atriz Blake Lively interpretou a eterna namorada Carol Ferris aonde numa cena de avião usava o codinome Safira Estrela (escrito no capacete). Também tivemos a inserção de outro vilão o cabeçudo do Hector Hammond foi um erro que já haviam cometido em outros filmes (vide Homem-Aranha 3).

O braço direito das HQs Tom perdeu suas descendência asiática (não sei por qual motivo) e transformou-se num expert em informática caucasiano. Essas mudanças em algumas características básicas dos personagens sempre causou chiadeira entre os fãs. Acho bem melhor que haja uma atuação convincente para podermos apreciar a aventura.

Ryan Reinolds ficou marcado por ter feito um Hal afoito a responsabilidades demonstrando um comportamento destrutivo. Eu como a maioria não gostei do uniforme que ficou ridículo e do formato da bateria da Lanterna tão diferente.

Minhas considerações anteriores ainda continuam sendo iguais, pois aonde vários Lanternas bem treinados sucumbiram apenas Jordan (um Lanterna “verde” no sentido total de novato, é claro!) conseguiu destruir Parallax.

Pra quem não conhece o herói dos quadrinhos o filme pode até convencer, no entanto depois de revê-lo passei a detestá-lo mais do que da primeira vez que vi na telona.

Só pra constar a primeira série animada do Homem de Verde foi produzida pela Filmation, em 1967. Como curiosidade não havia Tom Kalmaku como ajudante, pois foi substituído por Kairo (um venusiano).

Em Lanterna Verde: Primeiro Voo temos a tradicional apresentação da origem do herói fato mostrado rápido, pois todos nós estamos como Lex Luthor (carecas de saber sobre o assunto). Logo pouco tempo após transformar-se Jordan é convocado na marra para Oa por ordem de Sinestro junto a Kilowog e Boodikka.

A ação não se desenvolve na Terra, mas em outro lugar rumando para uma versão espacial de Dia de TreinamentoA parte interessante é mostrar a corrupção na polícia intergaláctica (percebemos que nem todos são nobres ou altruístas).

Enquanto isso Jordan se encontra na difícil tarefa de provar ser digno do anel de seu predecessor, pois em Oa  sofre um certo tipo de preconceito do resto da Tropa só por ser humano.

A Tropa sai em perseguição ao assassino de Abin Sur e logo descobrimos que foi Kanjar Ro (ele sempre foi um recorrente vilão de segunda nas histórias da Liga e nesta versão modificada ficou bem melhor).

Voltando, Kanjar Ro estava de conluio com Sinestro para conseguir uma arma misteriosa. Mais para retirar o seu da reta Sinestro mata Kanjar e põe a culpa em Hal.

Nesse meio tempo Sinestro  descobriu a impureza amarela em Qward (universo de anti-matéria). Os armeiros são Trovejantes com aspecto de aranhas e dão a Sinestro o anel amarelo. Em sua sede de organização Sinestro destrói boa parte da Tropa  dirigindo-se a Oa.

Lembrando que os Lanternas Verdes usam esta cor por ela ser a da força de “vontade” e ficam indefesos contra o amarelo. Sinistro em sua sede de conquista deseja uma nova ordem no universo liderada por ele, é claro!

Eu gostei realmente desta animação por abordar sutilmente o arco da Guerra dos Anéis com batalhas espaciais grandiosas.

Pra fechar o ciclo tivemos Lanterna Verde: Cavaleiros Esmeralda aonde conseguem demonstrar ainda mais a riqueza da mitologia do LV. Uma coisa que não consegui aceitar foi a mudança em Arisia, pois em Primeiro Voo ela já era uma veterana. Então porque neste transformaram ela numa novata?

Fora este furo grandíssimo Cavaleiros mostra Hal contando parte da história da Tropa para a “novata” Arisia no meio de uma enorme Crise. Nos conectando direto com Crise nas Infinitas Terras falando no Oano renegado Krona e no universo de anti-matéria.

A parte boa em Cavaleiros Esmeralda que me chamou a atenção é que foi dividida em histórias separadas como pano de fundo pra ação maior que se desenrola entre elas (lembrando Contos da Kripta).

Logo  temos a história de Avra o primeiro Lanterna da Tropa original (aliás a Tropa existe há mil anos terrestres). Bom, voltando Avra era um escriba que teve a grande ideia de usar o anel para fazer construtos e assim poder atacar, lutar ou se defender. Descobrindo que o anel funciona a base da força de vontade de seu usuário (simplesmente incrível).

Depois Kilowog aonde o Sargento Digler me lembrou Clint Eastwood no excelente  O Destemido Senhor da Guerra. Digler é um oficial linha dura que ensina da pior maneira possível a vida no quartel para seus subordinados. Mostrando a ascenção de Kilowog de um simples, mas orgulhoso recruta para um dos maiores LV da Tropa (é obvio que eu me amarrei).

Esta parte é claramente inspirada nos animes da Terra do Sol Nascente. Mostrando no Planeta Jade a odisseia de Laira libertando sua terra natal do tirano que a governa seu próprio pai.  Ela ficou dividida entre as lembranças de infância na convivência familiar e em sua missão como LV.

As lutas são brutais, rápidas e violentas numa referência a cultura japonesa de samurais.

A interessante história de Mogo, o planeta Lanterna (que podemos encontrar na edição Grandes Clássicos DC n° 9 –Alan Moore). Desta vez o guerreiro insaciável Bofunga está sempre atrás de lutas para ser o maior de todos os guerreiros.

Até que fica sabendo da existência de Mogo, o maior guerreiro de todo universo e também o maior LV de todos . Bofunga parte no encalço do tal Lanterna chegando num belo planeta  e  fica procurando seu adversário por dias, semanas e meses  até ficar praticamente louco. Num ataque de fúria envia bombas para todo planeta a fim de chamar a atenção do tal Lanterna (após várias explosões consegue seu intento).

Só que para a infelicidade do vilão Mogo na verdade é um planeta vivo que serve de local para treinamento da Tropa (seu final é assustador). Por isso a piada de que Mogo não se enturmar ser engraçada (eu me divirto toda vez que vejo).

Até Sinestro conta para Arisia sobre Abin Sur. Sendo aonde podemos realmente ver porque Abin é considerado um dos maiores e melhores LV de toda história da Tropa.

Ao lado de Sinetro derrota Atrocitus levando-o para o planeta-prisão. Então Atrocitus revela para Abin o futuro da noite mais densa que destruirá a Tropa (como foi visto na Guerra dos Anéis). Podemos ver esta história também em Grandes Clássicos  n° 9.

O desenrolar de tudo acontece no final aonde Arisia junto ao restante da Tropa enfrentam Krona. Tornando-se mais um relato para ser guardado no livro de Oa.

Tanto Primeiro Voo quanto Cavaleiros Esmeralda mostram de uma maneira clara e precisa sobre o herói e sua extensa mitologia.

Conseguiram desenvolver Hal de uma forma mil vezes melhor do que foi mostrado naquele infame filme. É claro que numa animação podemos criar situações bem diferentes como vemos nos quadrinhos.

A questão é colocar trabalhando no roteiro pessoas que conheçam o personagem e não falo somente de Jordan mais qualquer adaptação de herói precisa ser pensada desta maneira, pois nós fãs estamos de olho.

Li boatos na web que Ryan Reinolds “talvez” possa voltar ao personagem, pra mim, seria melhor colocar outro ator. Sua atuação ficou péssima e não lembrou em nada o herói que todos nós gostamos.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Hal Jordan que consegui na web

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Herói

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Hércules

Os gregos antigos acreditavam que havia deuses e espíritos em toda parte e ao longo dos séculos foram incorporando essa crença contando histórias de geração a geração.

Se inicialmente tudo era contado de forma oral é fascinante notar que  tais relatos chegaram até a época atual graças ao escritores  Hesíodo, Virgílio e Homero os mestres neste assunto.

Com o advento do cinema vários personagens já foram adaptados para a telona entre eles Robin Hood, Tarzan, Zorro, Superman, Batman entre vários outros que habitavam apenas o imaginário popular nas revistas.

E não poderia faltar uma adaptação do maior e mais popular personagem mitológico de todos Hércules.

Ele é o herói da mitologia grega que mais teve adaptações ao longo dos anos e sua principal característica é sua incrível força física. Dizem as lendas que também serviu de inspiração para a criação do Superman.

Na versão mitológica Hércules é filho de Alcmena com Zeus (que havia se disfarçado do seu marido Anfitrião para poder tê-la em seus braços). Aliás Zeus não cansava de atrair a ira da deusa Hera (sua esposa e irmã) por sua total infidelidade ao deitar-se com várias deusas e meras mortais.

Então Hércules nasceu semideus (metade humano e metade deus) e desde pequeno no berço já demonstrou sua força quando Hera enviou duas serpentes para mata-lo. Enquanto seu irmão chorava assustado ele aperta o pescoço delas até sufocarem.

O herói cresceu sendo instruído em lutas, pugilismo, a conduzir carros e a manusear o arco e a flecha. Sua representação mais comum é vestindo uma pele de leão (matou o animal para salvar alguns pastores) e portando uma clava. Mesmo sendo um campeão ele também utilizava trapaças e truques sujos quando achava necessário.

Hércules é conhecido por seu  temperamento esquentado, geralmente gosta de comer e beber e é um grande mulherengo. A ciumenta deusa Hera infligiu ataques de loucura nele e num destes rompantes o herói assassinou a esposa e os filhos.

Quando recobrou a lucidez e deu por si caiu num grande pesar indo para o Óraculo de Delfos aonde foi enviado para  seu feito mais famoso os dozes trabalhos.

Hércules é a personificação da virtude sua história é marcada por sofrimento, tragédias e redenção é o melhor relato de alguém que nunca existiu, mas seus feitos sobrevivem no imaginário popular.

Filmes

Há várias versões do herói, mas vou me ater apenas aquelas que conheço. Hércules na Conquista de Atlântida (1961) foi marcante pra mim pelo uso do stop motion (minha técnica de animação preferida é claro). Ao explorar terras distantes Hércules (Reg Park) encontra uma bela princesa presa as rochas prestes a ser sacrificada para um terrível monstro.

O herói derrota a criatura que é capaz de mudar de forma, pois transforma-se em leão, condor e um lagarto. Em gratidão por ter sido salva a princesa o leva ao seu lar no continente de Atlântida (local que enfrentam vários perigos ao pé de um vulcão).

Principalmente por causa das ameaças de sua própria mãe Hércules também precisa salvar todos os habitantes da cidade antes que sejam completamente destruídos.

Gosto demais da versão Hércules de 1983 com Lou Ferrigno (o Hulk da telinha), porque também havia o uso do stop motion.

Desta vez Hércules desce do Olimpo para deter feiticeiro Minos (William Berger) enfrentando  vários monstros e até lança um urso para o espaço formando a famosa constelação de “ursa maior”. Quando salva a princesa Cassiopeia de perigosos sequestradores seu coração é pego pela bela jovem.

Na sequencia tivemos As Aventuras Hércules quando deuses renegados roubam os raios de Zeus.  Sua missão é recupera-los de dentro de 7 monstros para assim poder manter o equilíbrio entre a Terra e a Lua.

Em 2005 Paul Telfer estrelou Hércules na história nos tempos antigos Zeus e Hera tinham uma grande rivalidade pela disputa de poder no Olimpo. E esta rivalidade chegou na Terra.

Alcmena (Elizabeth Perkins) era uma sacerdotisa de Hera enquanto seu marido Anfitrião (o ex-James Bond Timothy Dalton) um adorador de Zeus. Quando alguns parentes de Alcmena foram assassinados por piratas cretenses Anfitrião saiu para vinga-los. Só que sua esposa não queria que tal ato acontecesse, pois seu esposo cultuava Zeus.

Anfitrião sai vitorioso e faz alguns escravos, mas na praia Anteu (Tyler Mane) estupra Alcmena. Na verdade era Zeus disfarçado e ela também tem relações com seu marido.

Alcmena não queria ter um filho de Zeus querendo mata-lo, porém foi alertada pelo sábio Tirésias (Kim Coates) que nasceriam duas crianças. Quando nasceram ambos ao mesmo tempo. Duas harpias mostraram a ela qual era o filho do Olimpo sendo chamado de Hércules e o outro Íficles (Luke Ford).

Vemos toda trajetória do herói que foi rejeitado pela mãe desde seu nascimento, mas Anfitrião ensina-o a ser um guerreiro apoiando em todos os momentos até torna-se uma lenda. Os efeitos especiais são bons apesar de ter algumas mudanças na história mitológica dos livros.

 Disney

A animação trouxe algo inusitado em sua história, pois o herói nasceu filho de Zeus com Hera. Esta é a marca registrada da Disney  adaptar de uma forma que não seja fiel a original. Quando o bebê nasceu todos os deuses foram convidados para uma festa menos Hades, o deus do Submundo.

Tal acontecimento atraiu a inveja dele que planejou algo terrível para subjugar o Olimpo e tomar o trono de Zeus. Seus planos eram sempre executados por seus ajudantes amalucados e desastrados Fobos e Deimos (na mitologia ambos são filhos de Hades com Afrodite).

Hades manda que eles raptem o bebê indo para terra com uma poção (e assim torna-lo humano e ser morto). Só que antes de tomar a última gota o menino é encontrado por um fazendeiro e restou-lhe apenas sua incrível força física.

Quando cresce sua vida não é nada fácil, pois é visto como um destrambelhado perante todos á sua volta. Mais quando conhece seu verdadeiro pai e encontra um amigo no velho Phil é que verdadeira aventura começa.

Phil nos tempos áureos foi um grande treinador de heróis e viu em Hércules um motivo para retornar á glória. Só que no meio do caminho surgiu a bela Mégara (que inicialmente estava mancomunada com Hades).

Nosso passeio pela animação é muito melhor com a presença das musas que entre números musicais de gospel misturado com blues vão contando a história.

A parte interessante nesta versão são as decisões que Hércules precisa tomar. Se antes seu desejo era ascender aos céus precisou apenas confiar em sua “força interior” para alcançar seus objetivos. A animação é bem leve recheada de comédia, pois Hades é o melhor vilão que já vi.

Enquanto Mégara de todas as princesas Disney demonstrava ser diferente das personagens anteriores. Além de ser uma grande manipuladora era também extremamente sensual (deixando de lado a discussão de moça indefesa). Engraçado era notar que Pégasus morria de ciúmes quando Hércules se apaixonou fazendo de tudo para atrapalhar o romance com Mégara.

É uma das melhores animações de todas da Disney pela inovação que apresentou nos personagens. O sucesso foi tão grande que pouco tempo depois surgiu uma série animada na qual misturava mais ainda as histórias mitológicas com a inclusão de personagens como Ícaro e Cassandra.

Kevin Sorbo

A série televisiva com o ator é marcante por não mostrar precisamente algum fato mitológico como foi descrito séculos atrás, pois foi uma adaptação “livre” do herói.

Logo na abertura ficamos sabendo que Hera deseja de qualquer maneira destruí-lo utilizando de vários monstros, pois o herói é lembrança viva da infidelidade de Zeus.

Vemos  elementos de diferentes culturas como oriental, egípcia e até medieval. Hércules andava pela Grécia ao lado de seu amigo de batalha Iolaus (Michael Hurst) vivendo as mais diversas, loucas e incríveis aventuras.

Seja salvando aldeões de algum monstro, derrotando um ditador tirano ou enfrentando o deus da guerra Ares (Kevin Tod Smith). Em alguns episódios Hércules menciona sua mágoa com Zeus por ter sido um pai ausente,  mas sempre quando mais precisou ele vinha ao seu auxílio salvando sua vida ou restabelecendo sua incrível força física.

Eu particularmente adorava quando a exuberante deusa Afrodite (Alexandra Tydings) aparecia (era sempre engraçada e vestia-se de forma sensual). O sucesso da série do herói fez surgir também  Xena: A Princesa Guerreira que deixarei para um próximo post.

Desenho

O Poderoso Hércules

Era um desenho ambientado na Grécia Antiga produzido pela Trans-Lux Productions (a mesma de Speed Racer), em 1963. Hércules vivia no Monte Olimpo até que num dia disputou com seu amigo para saber quem era mais poderoso (vencendo várias lutas e provas).

Zeus concede-lhe como recompensa ir para a Terra, pois este era seu desejo já que havia muitos mortais precisando de ajuda. Infelizmente a vinda para cá faria o herói perder seus poderes divinos tornando-o um mero mortal.

A solução foi concentrar os poderes divinos num anel para que Hércules usasse nos momentos de maior dificuldade. Então o herói deixa o Monte Olimpo disposto a enfrentar o mal e viver algumas aventuras. Hércules passa a morar no Vale de Learien aonde enfrenta feiticeiros, monstros e deuses como Dédalus, Medusa, Máscara, Guilhermina e Elvira (que se transformava na doce Helena para enganá-lo).

Para utilizar seus poderes Hércules pegava o anel de seu cinturão colocando no dedo e erguendo ao céus (surgindo raios e faíscas ganhava força para combater seus inimigos). Ao final dos episódios saltando de alguma montanha ou correndo no horizonte tínhamos seu característico grito de guerra: “Olímpiaaaa”. Foi uma animação que marcou várias crianças que tiveram o prazer de assisti-la.

Marvel

Depois de trazer Thor da cultura germânica foi a vez de mostrar o herói da mitologia grega. Inicialmente foi mostrado que Encantor num ato de vingança escravizou o herói para atacar Os Vingadores. Hércules foi liberto pelo Gavião Arqueiro tornando-se amigo dele e de outros Vingadores.

Ainda mais que foi banido do Olympus por ter inadvertidamente saído sem permissão. Então durante o período em que ficou com os heróis tornou-se membro oficial da equipe. Quando ainda estava atuando como membro teve que voltar para Olympus para ajudar os deuses na luta contra o titã Typhon (permanecendo lá depois disto).

Hércules foi envolvido numa trama ardilosa de Ares para que houvesse uma guerra entre olimpianos e asgardianos, mas com a ajuda dos Vingadores conseguiu reverter a tramoia. Depois o herói vem pra Terra novamente unindo-se aos Campeões equipe formada por Anjo (Warren Worthington III), Homem de Gelo (Bob Drake), Viúva Negra (Natasha Romanov) e Motoqueiro Fantasma (Johnny Blaze). E também atuando em conjunto com Os Vingadores durante a crise que envolveu o vilão Korvac.

Na famosa história “Assédio da Mansão” o herói estava com Os Vingadores quando foram atacados pelo Barão Zemo e os Mestres do Terror. Ele se encontrava bêbado e drogado ignorando as ordens de Vespa (líder da equipe) atacando alguns dos Mestres do Terror e derrotando-os. Quando foi detido pelo Golias infelizmente também acabou mortalmente ferido por outros vilões entrando em coma.

Zeus recolheu seu filho ferido ao Olympus e deixou Os Vingadores presos no Hades pelos acontecimentos, mas ao se recuperar Hércules intercede pelos seus amigos demonstrando que estava errado. a decisão de Zeus foi proibi-lo de descer a Terra novamente fato que não aconteceu.

A grande sacada de Stan Lee foi que foi aproveitar-se do sucesso de Thor deu certo novamente com a incursão do mito de Hércules que mesmo sendo jogado ao segundo escalão ainda é um dos melhores personagens da Casa de Ideias.

Confira na galeria abaixo algumas imagens de Hércules que garimpei na web

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