Crítica

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Os Três Patetas

Quase todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, tiveram contato com os Três Patetas, através da TV ou do cinema. Desde o dia em que os irmãos Howard (Moe e Shemp) resolveram entrar para o mundo das artes, nem um dia sequer os Três Patetas ficaram fora do ar.

Sempre há um episódio de seus seriados, ou um longa metragem, sendo apresentado em algum lugar do mundo. Da mesma forma que Chaplin imortalizou o seu eterno personagem, o vagabundo; os Patetas imortalizaram o trio Moe, Larry e Curly, a formação mais conhecida e idolatrada pelos fãs. Mas também não menos importantes e criativos, havia Shemp, Joe e Curly Joe, os outros Patetas.

Os Três Patetas estiveram em atividade de 1930 até 1970, ininterruptamente, com cinco formações diferentes.

A primeira formação ocorreu em 1930, ainda com o nome Tedy Healey e os seus Patetas. Tedy Healey era um comediante da off-broadway que convidou Moe e Shemp para se juntarem ao seu número cômico. Shemp sairia em pouco tempo do grupo, sendo substituido por Curly, seu irmão mais jovem. Moe, Curly e Shemp eram irmãos.

Com a morte de Curly em 1952, Shemp retornou ao grupo e ficou até sua morte em 1955, sendo substituido por Joe Besser que ficou pouco tempo no grupo, aventurando-se em uma carreira solo bem sucedida na TV.

Em seu lugar entrou o último dos Patetas, Joe Derita, mais conhecido como Curly-Joe que se manteve no grupo até 1970, quando Larry faleceu. Moe ainda tentou substituir Larry, mas desistiu da ideia e esse foi o fim dos Três Patetas.

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O Filme

A caracterização dos atores principais é tão idêntica que parece que estamos vendo Moe, Larry e Curly atuando juntos novamente.

O filme não é aquela obra prima, mas consegue trazer o tipo de comédia que consagrou ao sucesso Os Três Patetas há décadas atrás.

Antigamente não gostava do Moe achava-o rabugento demais ao bater tanto no Larry e no Curly, mas o que hoje parece ser algo politicamente incorreto como dar socos, pontapés e empurrões entre outras coisas do tipo era normal nas apresentações deles.

Me lembro que a Hanna-Barbera tinha a série animada Os Robobos aonde os três moravam num casebre disfarçados de humanos. Tinham um chefe que aparecia irritado 00Zero e chamava-os para a ação, então entravam numa cabine telefônica falsa gritando: “Para os uniformes. Robobos, avante!”

Os uniformes eram macacões coloridos com capa aonde havia a letra inicial do nome de cada um que se abria num compartimento com acessórios. E mesmo agindo de forma muito atrapalhada conseguiam salvar o dia.

No filme Moe (Chris Diamantopoulos), Larry (Sean Hayes) e Curly (Will Sasso) são deixados num orfanato desde pequenos e após 25 anos por mais incrível que possa parecer ainda estão morando lá.  Sempre causando altas confusões logo chega a notícia triste que senão pagarem 30 mil dólares o orfanato fechará as portas.

Então Os Três Patetas decidem ir para a cidade e tentar arranjar de qualquer jeito pagar a vultuosa quantia. O que acontece então? Mais um monte de confusão por onde quer que estejam e Moe acaba indo virar participante de um reality show que ganha mais audiência com a sua presença. Essa parte ficou parecendo uma crítica aos diversos tipos de reality que são veiculados na telinha.

O humor dos Três Patetas talvez não agrade esta nova geração que não está acostumada com seu tipo de comédia, mas para o pessoal que já passou dos trinta como eu é um prato cheio, pois já fazem parte de minha memória cativa.

É simplesmente mágico rever os Três Patetas, pois as cenas são exatamente iguais até nos bonecos que caem de alturas perigosas e logo são substituídos pelos atores. Só sei que me diverti muito assistindo a este filme e recomendo, porque vale a pena ver ao lado da família.

Fonte: Mofolândia.

4 Comentários

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4 Respostas para “Crítica

  1. Cliver

    Espero que você tenha a cópia deste filme, pois pretendo pegar emprestado!

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