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HQ

paolo rivera

Marvel + Aventura n° 9

Publicada originalmente em Spetacular Spider-Man 14 (julho/2004), nesta história (sem título) contamos com a arte de Paolo Rivera e  roteiro de Paul Jenkins.

Logo somos introduzidos ao universo do Homem-Aranha onde pessoas comuns são entrevistadas mostrando sobre o que pensam em relação ao herói.  Desde um fã que dá a descrição correta do aspecto físico de Peter Parker, uma mulher achando ele é uma lenda urbana, um ladrão que foi surpreendido ao tentar concretizar um roubo e seu pior difamador J.J. Jameson ao lado de uma linda Betty Brant.

A cena do Dr. Octopus me lembrou O Silêncio dos Inocentes quando vemos Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) preso e a Clarice (Jodie Foster) vai entrevista-lo.  E além do depoimento de policiais e garotas de programa temos até a Tia May falando de seu sobrinho (que na verdade ela não sabe da identidade secreta do menino).

Esta é uma daquelas histórias especiais que ficam guardadas na lembrança por um longo tempo.  Ela demonstra, porque o Cabeça de Teia faz tanto sucesso durante estes 50 anos de existência.

O que define realmente PP é exatamente este conceito que ao ter um grande poder a sua disposição a responsabilidade acarretada vem da mesma maneira ou maior ainda. Poderia ser qualquer pessoa atrás daquela máscara, mas Peter é um ser humano que enxerga os problemas das pessoas e se importa com elas.

Esse diferencial básico é fantástico no Amigão da Vizinhança. Neste gibi Joe Beal é um deficiente com paralisia cerebral e infelizmente não pode falar, andar ou fazer algo bastante simples como ir ao banheiro sozinho.

Mora com seu pai e uma irmã e é constantemente largado no alto do prédio para ver a paisagem (este é o seu único momento especial). Ter que cuidar de uma pessoa neste estado não é algo fácil requer uma boa dose de esforço, dedicação e muito carinho.

Mais é justamente em seu posto de vigília que Joe contempla Nova York e nosso herói aracnídeo voando por entre os prédios. A parte interessante é que podemos saber o que Joe pensa e é triste quando pensamos na vida real há pessoas que nascem nesta condição.

O pensamento de Joe voa alto é como estar confinado fisicamente e ter a mente vagando para o infinito. O  Homem-Aranha passa rápido pelo seu prédio e está atrás de um dos seus piores inimigos Morbius, o vampiro.

Quando Morbius surgiu estava enfrentando o Lagarto e é derrotado por ele em parceria com o Homem-Aranha. Mais tarde, fica-se sabendo que o vampiro é um vencedor do prêmio Nobel de bioquímica e que tentou se curar de uma rara doença sanguínea. Há boatos na rede que Morbius irá participar do próximo filme do personagem que tem lançamento previsto para maio de 2014.

Voltando, num outro dia Morbius ia atacando Joe, pois estava invadindo seus pensamentos  e conhecia sua  profunda dor em estar preso naquela cadeira de rodas. Quando o aracnídeo surge salvando-o e a luta que vemos é ferrenha.

Repleta de socos, saltos e gracinhas ditas por PP. Apenas Joe se diverte ao ver um espetáculo destes de graça e ao final é que sabemos, porque Peter é tão especial.

Esta é uma HQ que a arte influenciou bastante na atmosfera psicológica da trama. Leia, pois vale a pena curtir cada página dela. O editor Fernando Lopes com sua magnífica introdução  consegue sintetizar toda a magia do Cabeça de Teia.

E na última página (pra mim é algo  que não precisava) temos uma origem recontada com arte de John Romita Jr. e roteiro de Fred Van Lente.

HQ: Marvel + Aventura n° 9

Editora: Panini/ Marvel Comics

Arte: Paolo Rivera

Roteiro: Paul Jenkins

Mês/Ano: Fevereiro/2013

 

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Arquivado em HQ.

Herói

zorro

Zorro

O que muita gente não deve saber é que o famoso herói de capa e espada surgiu nos pulps sendo criado pelo escritor Johnston McCulley, em 1919.

Sua primeira história estava na revista All Story Weekly  sendo intitulada “The Curse of Capistrano” (ou A Maldição de Capistrano) alcançando grande sucesso e lançando seu autor ao estrelato, porém o mais interessante que o famoso nome a Marca do Zorro veio primeiro do cinema na época ainda mudo.

Esta primeira versão de nosso herói foi estrelada por Douglas Fairbanks, em 1920. Servindo de fonte de inspiração para o surgimento de um outro personagem muito conhecido nosso o Homem-Morcego, pois foi justamente após este filme que houve o assassinato dos pais de Bruce Wayne.

Em minhas pesquisas para o Zorro tive que dar uma folheada em O Cavaleiro das Trevas e a reprise em que Bruce assiste A Marca do Zorro na TV o ator principal é Tyrone Power sendo que este ator interpretou o personagem 1940.

Soou pra mim muito estranho porque o certo é Douglas Fairbanks, pois Bruce tinha só oito anos quando aconteceu a tragédia e passou a agir como Morcegão apenas quando adulto. Simplesmente a HQ está errada demonstrando um Zorro que não coincide com a idade cronológica de Bruce nas revistas.

Zorro é um herói antigo e ao longo das décadas teve diversas releituras e talvez não sei se pela tradução ou pela falta de atenção deva ter ocorrido este erro.

O que sempre me chamou atenção neste herói eram a máscara, chapéu e roupas todas pretas. Davam um ar de mistério aliado ao tom de deboche ao lutar com a espada em punho deixando a letra “Z” como marca registrada ou nos inimigos ou nos lugares.

Algo que trouxe muita confusão aqui no Brasil antigamente era o Lone Ranger que por um grave erro dos tradutores da época foi inicialmente chamado de Zorro Americano enquanto o original era o Zorro Espanhol. Por um bom tempo eu acreditava nesta baboseira até que lendo em revistas especializadas descobri a verdade que suas origens e histórias eram muito diferentes.

Só pra lembrar Lone Ranger é o herói que anda na companhia do índio Tonto nos EUA sempre acabando com encrencas ou alguns malfeitores quando necessário.

Minha versão preferida do Zorro é a que foi produzida pela Disney aonde Guy Williams  interpretava Don Diego/Zorro. Sua tradução do herói foi marcante pra mim por ser leve e divertida. Ainda tínhamos seu fiel mordomo Bernardo que era mudo e se fingia de surdo para ouvir tudo indo contar para seu patrão e amigo.

E ainda trocava de lugar se vestindo de Zorro para Don Diego poder preservar sua identidade secreta. Guy Williams faz parte de minha memória cativa por conta de Simbad que assisti quando garoto na Sessão da Tarde inesquecível.

O grande vilão da história era o Capitão Monastério e não poderia esquecer o glutão do Sargento Garcia (Henry Calvin) que além de atrapalhado era um grande dorminhoco. Mas o Sargento tinha um ajudante o Cabo Reyes que em alguns momentos demonstrava ser mais esperto que o próprio Sargento guardando dinheiro para beber vinho escondido.  Tivemos aqui a chance de ver esta série colorizada por computador algo que gostei demais.

A última versão de Zorro teve como protagonistas Anthony Hopkins, Antonio Banderas e a bela Catherine Zeta Jones. Mostrando um roteiro controverso e inusitado, mas mesmo assim envolvente aonde Don Diego (Anthony Hopkins) está idoso e têm que passar a diante o manto de Zorro.

Quando sua esposa é morta e sua filha é levada Don Diego ficou preso por 20 anos. E e quando consegue fugir da prisão trama uma grande vingança contra o homem que roubou sua família.

Encontrando um aliado no ladrão Alejando Murrieta (Antonio Banderas) ensina a ele tudo que sabe sobre esgrima. Os ensinamentos passam de forma rápida na tela, mas suponho que levou algum tempo para alguém que não sabe nada sobre empunhar uma espada virar um mestre no assunto.

Na época quando os filmes do Morcego sofreram um hiato por conta da decepção na direção de Joel Schumacher falaram que Zorro era  tudo aquilo que Batman desejava ter sido e não aproveitaram.

Além das tiras engraçadas e da boa química entre Catherine e Banderas numa luta sensual de espadas é um filme memorável enaltecendo o mito do herói e atraindo o precedente que pode haver um Zorro por detrás da máscara transmitindo um legado.

A continuação levou praticamente sete anos para acontecer e elevou o nível de ação, mas não conseguiu trazer novamente o glamour do primeiro longa. Desta vez encontramos Zorro (Antonio Banderas) envergando o manto há dez anos e sua esposa Helena  deseja que ele encerre a carreira para cuidar do filho e família.

Em falar em seu filho o pequeno rouba a cena mostrando ser uma versão mirim do herói trazendo encrencas ao seu encalço e fazendo bagunça divertindo-nos com suas aparições. Uma curiosidade é que Martin Campbell diretor dos dois filmes sobre Zorro também dirigiu o Lanterna Verde um fiasco sem precedentes da DC Comics.

Zorro é dono de diversas versões no cinema, na TV aonde teve até uma novela colombiana chamada A Espada e a Rosa que gostei demais , no Teatro, quadrinhos e desenhos.

E por falar em desenhos tivemos três versões da Raposa. Na primeira da Filmation chamada aqui simplesmente de Zorro tínhamos as aventuras de nosso herói ao lado de Miguel ao invés de Bernardo.

Miguel também se vestia com uma máscara e auxiliava o herói combatendo o Capitão Ramon que era auxiliado pelo Sargento Gonzales. Houveram algumas mudanças mas a Filmation foi uma empresa que trouxe animações marcantes para a época e esta era apenas uma das várias delas.

A segunda versão de Zorro que encontrei foi um anime. Numa história bem diferente da habitual aonde temos um Diego com 18 anos, sendo  loiro e Bernardo é um garotinho falante, saltitante chato. O  grande vilão continua sendo o Capitão Monastério além do Sargento Garcia e outros dois marmanjos que não valem anda Gabriel e Raymond. Não lembro de nada desta versão mais falei sobre ela apenas para constar.

E a terceira versão pra mim é a pior delas Zorro: Generation Z, pois desta vez Diego luta contra um governo corrupto de Pueblo Grande num “futuro próximo”.

Diego quer dizer Zorro se locomove numa moto chamada Tornado em homenagem ao cavalo do herói, mas talvez a função deste desenho era querer inovar ou vender os aparatos tecnológicos que o herói usava. Em sua aventuras Zorro é auxiliado por Bernardo numa versão nerd do famoso ajudante dos livros. E têm a companhia de Maria Matinez a filha do prefeito que transforma-se na vingadora The Whip Scarlet.

A parte interessante é que um não sabe a identidade secreta do outro, mas fora isso eu detestei esta animação. Por acha-la bem abaixo da média de tudo que já vimos.

Zorro é um herói ao qual estamos a costumados a ver nas mais variadas versões lembrando que há até uma cômica. Na qual o ator George Hamilton interpreta Diego e seu irmão gêmeo gay Ramón.

As Duas Faces de Zorro é muito engraçado, pois quando Diego se acidenta seu irmão assume o “manto” usando os mais variados e coloridos uniformes em cada situação para salvar a cidade.

Zorro é assim um herói de variadas interpretações com milhares de fãs tornando eterna a famosa marca Z do personagem através dos anos.

Fonte: TV Sinopse, Jbox e Wikipédia.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Zorro que garimpei na web

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