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SJA n°2

Sociedade da Justiça n° 2- Batalhas Perdidas

Confesso que a história Bilhete Azul não me empolgou em nada. Magog é um personagem que saiu da clássica HQ O Reino do Amanhã e por mim poderia ter continuado lá. Mais os roteiristas adoram mexer na continuidade de tudo na DC e trouxeram este suposto herói para esta época ou uma versão sei lá não gosto deste cara mesmo.

Só que ele estava tentando deter o diretor de um a prisão para criminosos inteligentes que funcionava de fachada para venda de alta tecnologia.

Temos a SJA divida em duas o Esquadrão da Justiça liderado pela Poderosa e a Sociedade com a maioria dos membros antigos e alguns novatos. E como Magog não consegue se expressar direito sem esmurrar alguém causou uma confusão enorme no meio de tudo. O enredo é fraco e não gostei do artista.

A história seguinte Pátria foi mais interessante pra mim, porque logo no início vemos um Sr. Incrível envelhecido contando de suas memórias o dia em que a SJA foi derrotada.

O QG do grupo ficava em Happy Harbor, o local foi o primeiro quartel-general da Liga da Justiça original. Bom, na animação Justiça Jovem os heróis que formam uma equipe que também tinha sua sede neste lugar.

Sendo sempre supervisionados pelo Tornado Vermelho e suas missões eram escolhidas por ninguém menos que o próprio Batman. Sua aventuras continham boas doses de aventura, ação, humor e namoro adolescente. É uma pena que também a cancelaram.

Bom, nesta história que a cada início muda de título a Sociedade foi minuciosamente estudada e atacada. Sendo que o herói mais forte e nobre deles sucumbiu o Lanterna Verde original, Alan Scott.

Antes disto, Liberty Belle já havia sido abordada logo cedo pela velocista inimiga Baronesa Blitzkrieg  sendo posta fora de ação. O Capitão Nazista lidera uma equipe de vilões o Quarto Reich.

Todos com nomes que inspirados no nazismo. É importante lembrar que o Capitão Nazista é um inimigo do Capitão Marvel (herói que farei um post futuramente, ok!).

O Quarto Reich usou uma máquina chamada o Mecanismo da Escuridão que era energizada com o poder do herói Manto Negro (filho de Alan Scott). Infelizmente todos os heróis da Terra sem exceção de nenhum sucumbiram ante o vasto poder deste maquinário.

Nosso maior combatente o Superman foi quem mais sofreu, pois privado de seus incríveis poderes virou apenas um a pessoa comum. Mais exatamente quase 20 anos no futuro o mundo é comandado pelos nazistas, porém o Sr. Incrível junto a versões envelhecidas de alguns super-heróis preparam uma última e arriscada ofensiva.

Vários heróis morreram nesta batalha Superman, Batman Oliver e Dinah, no entanto o Sr. Incrível consegue voltar no tempo e avisar a equipe do futuro ataque que sofreria mudando para melhor o que poderia acontecer.

Esta não é uma daquelas histórias que poderiam figurar entre as melhores de todos os tempos mais seu roteiro é bem coeso tendo a arte de Jesús Merino que consegui captar tudo que precisava nos mostrar de algo tão surpreendente.

HQ: Sociedade da Justiça n° 2

Editora: Panini Comics

Mês/Ano: Junho de 2011

Artista: Jesús Merino

Roteiro: Bill Willingham

Arte-Final: Jesse Delperdang

 

 

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Jennifer Blood

A série Jennifer Blood foi lançada originalmente nos Estados Unidos, pela Dynamite Entertainment. Desde o ano passado, a personagem já teve 18 edições publicadas, além de uma edição anual.

Jennifer Blood é uma versão feminina do Justiceiro (Marvel Comics), mas  essa comparação não tira todo o mérito da personagem.

A história gira em torno de uma vingança, pois o pai de Jen Fellows foi assassinado por seus irmãos os Blute uma família mafiosa de matadores frios e cruéis.

Se você tiver estômago fraco é melhor não ler esta HQ, porque o sangue jorra, tripas escorrem do corpo humano e cabeças são decepadas entre outras cenas pesadíssimas.

Vemos Garth Ennis no seu melhor momento mostrando tudo que já veio trabalhando em outras edições como Preacher, Hitman, Justiceiro Max, The Boys,  Juiz Dread entre outros. Ele nos premia com uma história violenta mais com elementos que acabam cativando nossa atenção pela jornada de Jennifer Blood.

Garth Ennis não nos poupa de mostrar um mundo complexo e sombrio. Repleto de corrupção, ambição, sexo e violência muita violência.

Por incrível que pareça por mais que se compadeça pela história triste de Jen Fellows nota-se que sua vida familiar é deveras comum e entediante.

Pode-se afirmar que trata-se de uma família normal como qualquer outra seria se não fosse pela vida dupla da personagem. Um fato curioso é que Jen mora no Queens, o mesmo bairro de um tal de Peter Parker. Será que foi um mero acaso?

Jen Fellows é uma bela dona de casa totalmente dedicada ao marido e seus filhos.

Mas Jennifer Blood é uma justiceira sensual e mortal ao extremo. Confesso que as imagens de violência não me incomodaram, mas quando Jen após a cena de banho está deitada dormindo e seu marido Andrew aproxima-se cheio de amor pra dar chama a si mesmo de “Ursinho Carinhoso”.

Me desculpem os fãs mais será que alguém se lembra de desenho mais chato do que Os Ursinhos Carinhosos? E isso lá é nome para se dar a área de lazer.

Repito as palavras de Jen: “Acho que nunca me senti tão exausta. Tudo que eu queria era dormir. Mas, por um lado, não foi ruim.

É bom fazer algo um pouco entediante pra baixar toda aquela adrenalina.”

Alguém pode me explicar em que planeta sexo é uma coisa entediante? Se houver algum lugar assim eu nunca pisarei lá. Acho que somente a rotina de anos de casamento torna tudo parecido e sem novidade, no entanto a psique de Jen Fellows é perturbadoramente conflitante.

Porque ao mesmo tempo que é uma esposa dedicada, prestativa e prendada. Há um aspecto assustador sobre toda aquela fachada de bondade.

Na verdade Jen é fria, calculista e determinada, pois mesmo exausta de sua jornada como Jennifer Blood ainda encontra tempo para uma vida cotidiana normal.

O que mais me impressionou é que já vimos inúmeras cenas de violência nas HQs, mas feitas por personagens masculinos, pois as mulheres mesmo as bad girls não haviam chegado a este patamar e Jennifer Blood consegue ser uma excelente exceção.

E convenhamos este seu marido Andrew é um dos maiores imbecis que já vi na minha vida. Ursinho Carinhoso é o caramba! Vai tomar tendência de homem e vergonha na cara.

Jennifer Blood é uma HQ impressionante com altas doses de carnificina e cenas de nudez. Tudo inserido no contexto, mas você não consegue deixar de ler até chegar ao fim.

Esta edição da Panini é tão boa que ainda podemos ver todas as capas das 6 edições desse primeiro arco de histórias. Além de esboços, e até uma crítica visceral de Garth Ennis para o atual mercado dos quadrinhos.

Estou esperando ansioso pelo segundo volume de Jennifer Blood.

HQ: Jennifer Blood

Roteiro: Garth Ennis

Artistas: Adriano Batista, Marcos Marz e Kewber Baal

Editora: Panini Comics

Ano: 2012.

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Lúcifer: O Diabo à Porta em Sandman Apresenta

Nesta história, caído dos Céus, relegado a reinar no Inferno, Lúcifer Estrela da Manhã abandonou seu posto   após um episódio com Morfeus  dos Perpétuos, e deixou seu reino para ir morar em Los  Angeles e repensar sua existência.

O ex-monarca supremo do Inferno hoje vive, ironicamente, na Cidade dos Anjos.   Mas agora um pedido do Criador em pessoa deve mudar os   planos de seu outrora fiel servo. Se Lúcifer aceitar o pedido, poderá ter o   que quiser como recompensa. Mas tanto a tarefa quanto o prêmio pretendido não   são exatamente o que parecem. Estrela da Manhã adentra um labirinto de   perigos cuja saída é a maior de todas as oportunidades. Para chegar ao outro   lado, um sacrifício será necessário. A única questão que resta é quem será   sacrificado…

Confesso que o universo de Sandman não me é muito familiar. E   de Lúcifer só conheço apenas o que a Bíblia diz.

Estamos num patamar diferente nesta HQ, pois não há ninguém de capa e   colant tentando salvar o mundo ou deter algum vilão nefasto.

A trama é bem fascinante indo esbarrar direto no âmago de nosso ser.   Qual é o seu maior desejo?

Deus nos concedeu o livre arbítrio, então o homem por si só é o culpado   de todas as decisões boas ou ruins que toma em seu caminho? Mas se houvesse   alguém que pudesse tornar os sonhos realidade como seria?

A questão é mais complexa do que se pode imaginar, sinceramente, fiquei   até um pouco perdido de tantas informações. “Há mais coisas entre o céu e a   terra do que sonha nossa vã filosofia.” Parafraseando o grande   Shakespeare.

Esta HQ está caminhando pelas entrelinhas mostrando fatos que   normalmente nem ousaríamos pensar.

Quanto a mim sempre tive dois maiores desejos. O primeiro quando eu era   mais novo sempre foi conhecer Christopher Reeve, mas como o ator   não está mais entre nós nunca vou realizar. O segundo é ir pra Disney,   pois desde que assistia ao Clube do Mickey  lá na década   de 80 ansiava por isso. E na verdade não sei se algum dia irei realiza-lo.

Nesta impressionante história alguém está concedendo sonhos   transformando-os em realidade e acumulando poder com isso. Acho que todo   mundo já ouviu cuidado com o que deseja, por que você pode acabar   conseguindo.

Ás vezes falamos de coisas tão corriqueiras e sem noção que nem notamos   o tamanho da besteira dita, mas há alguém que vê. É exatamente disto que se   trata O Diabo bate á porta, simplesmente, uma   história perturbadora.

Bom, não vou comentar nada sobre Nascida com os Mortos, pois não   quis nem ler.

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Lúcifer – Seis Cartas sobre a Mesa mostra os eventos que ocorrem   imediatamente após o primeiro especial publicado pela Brainstore. Depois de   conseguir cumprir sua missão e ser recompensado com uma Carta de Passagem,   Lúcifer procura por Meleos para incumbí-lo de uma importante tarefa: despertar   os Basanos, um poderoso jogo de cartas. A edição também trata de racismo e   preconceito racial na forma de uma stripper e um homossexual que delatam   crueldades que infestam o cotidiano da grande Los Angeles.

Se a primeira história já é boa, Seis Cartas sobre a Mesa, é tão impressionante quanto envolvente.  Lúcifer não vale o chão por onde pisa, porque não importa por quem deva   passar por cima. Ele age por seus próprios meios escusos e obscuros para   concluir suas intenções.

Seis Cartas é repleta de referências tornando nossa viagem muito mais rica por   suas páginas. Há coisas em nossas vidas que não contamos a ninguém deixando   um segredo escondido ou trancafiado em algum lugar.

O anjo Meleos é alguém assim, pois seus segredos o atormentam constantemente.

Meleos é um anjo caído ludibriado por Lúcifer. Parece que ele não   participou da Guerra contra o Céu descrita na Bíblia.

O personagem me fascinou por ser um colecionador de todas as  manifestações escritas do pensamento humano. Desde as primeiras feitas no   barro, passando pela pele de cabra, papiros e livros antigos.

Se a Biblioteca de Alexandria continha os mais valiosos  conhecimentos do mundo antigo Meleos com certeza em sua coleção detém tudo   escrito até a atualidade.

Seis Cartas me deixou mais fascinado, intrigado e boquiaberto do que a   história principal e ambas são realmente boas.

Após estas leituras parece até que voltei ao início quando comecei a  ler HQs, porque algo novo surgiu á minha frente. Vemos um argumento  surreal feito por Mike Carey e arte impressionante de Chris Weston.
Coleção Sadman Apresenta 4: Lúcifer O Diabo á Porta.

Editora: Panini Comics

Ano: 2012

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Crítica



X-Men: Primeira Classe

Dirigido por Matthew Vaughn (de Kick Ass), temos X-Men: First Class, sendo ambientado no começo dos anos 1960, durante a “Guerra Fria”, quando Estados Unidos e União Soviética estiveram muito próximos de uma guerra nuclear no episódio que ficou conhecido como a Crise dos Mísseis de Cuba.

Confesso que logo de primeira senti falta dos primeiros alunos das HQs, onde a primeira equipe era formada por: Ciclope (Scott Summers), Garota Marvel (Jean Grey), Fera (Hank McCoy), Homem de Gelo (Robert “Bobby”Drake) e Anjo (Warren Horthington III).

E neste filme vemos Xavier, Mística, Destrutor, Fera, Banshee, e Magneto. Esta formação híbrida ficou interessante, mas complicada pra mim por pegar personagens de épocas diferentes dos quadrinhos e pô-los todos juntos.

Destrutor (Alexander Summers) é irmão do Scott e mais novo (foi líder dos X-Factor, se ainda é não sei), Banshee (Sean Cassidy) participa da segunda formação que salva os X-Men originais da Ilha de Krakoa fora outras coisas que eu nem quis ficar pensando muito para não perder o entretenimento.

Uma leitura que nos dá uma nova luz sobre os X-Men originais é “X-Men Anual 6”- A Formatura, da editora Panini Comics, com 148 páginas reunindo as ediçõs X-Men: First Class Finals 1 a 4 e Uncanny X-Men Class Giant-Size Special 1 sobre a segunda formação.

Bom, fora o pano de fundo histórico e o início do ódio da humanidade pelos mutantes. Há a abordagem da amizade entre Charles Xavier (James McAvoy) e Erik Lensherr, Magneto (Michael Fassbender), este sempre foi um pensamento que me ocorreu várias vezes porque eles divergem tanto?

Me lembro de ler nas HQs que Xavier e Magneto mantém um respeito mútuo e foram amigos, mas as divergências eu não entendia claramente ( fora o fato dos mutantes serem homo superior, é claro! E Magneto defende isso fielmente).

É justamente neste filme que há uma explicação plausível. A formação do Clube do Inferno também não é fiel a das HQs, mas isso ficou irrelevante devido a história ser realmente boa.

Eles não se preocupam em manter uma fidelidade com as HQs e isto pode ser um ponto a favor ou contra dependendo apenas de como a história será contada.

Apesar deu ser meio xiita algumas vezes quanto aos personagens serem abordados tão livremente fiquei fascinado por este filme. Pelo visto desejam criar uma cronologia própria e por enquanto estou gostando.

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Meu Texto

Minha Paixão pelos Quadrinhos, Desenhos e Séries

Início-Parte 1

É inegável o fascínio que Superman, Batman, Homem Aranha, Hulk, Homem de Ferro entre outros tantos personagens exercem no nosso inconsciente coletivo. Bom exemplo disso foi o Batman Begins (2005) e o estrondoso sucesso da continuação em Batman, O Cavaleiro das Trevas ambos do diretor Christopher Nolan (2008) o qual nos deram a rara oportunidade de acreditar num herói real como o Morcegão deve ser.

Me pergunto porque a gente compra camisa com o símbolo ou o personagem estampado?

Acredito que seja para se sentir como um super herói mesmo nós sabendo que eles não existam de verdade é como se de alguma forma há um lugar onde estejam lá.

Não me pergunte como ou aonde (talvez em alguma Terra Paralela) mais pra mim como um fã parece ser assim.

Quando os personagens da DC surgiram (1938) a faixa etária estimada era de 08 a 12 anos, mas com o passar dos anos, surgimento da Marvel (1960) e a evolução das HQs.

Não existe mais este negócio de idade certa é claro excluo os desenhos feitos realmente para o público infantil, mas que atingem outras faixas etárias como no caso de Bob Esponja, Muppet Babies, O Fantástico Mundo de Bob entre tantos outros que nos agradam demais.

Meu pai foi o grande incentivador da minha incursão no mundo dos quadrinhos.

Me lembro que uma das primeiras HQs que ele trouxe foi da Disney Pato Donald pra mim e da Turma da Mônica para minha irmã ,então uma vez comprou do Super-Homem era uma edição na qual ele fora dividido em dois por um casal de feiticeiros e depois de algum tempo com a mesada que recebia eu mesmo ia comprar.

Nessa época comecei com a fase do Super-Homem desenhada pelo John Byrne (tornando me fã incondicional por causa do filme de Richard Donner no qual o saudoso Christopher Reeve interpreta o Azulão).

É a melhor adaptação dele pro cinema até agora mesmo que o filme Superman- O Retorno de Bryan Singer (2006)não seja ruim e tentou resgatar a franquia demorou dez anos para tal fato acontecer.

O carisma de Reeve é incomparável, mas Brandon Routh ainda pode convencer como o novo kriptoniano das telonas. Bom voltando ao passado lá nos anos 80 comecei minha carreira como leitor de gibi: Camelot 3000, Batman, O Cavaleiro das Trevas, Batman Ano Um, Watchmen, Crise nas Infinitas Terras acompanhei as melhores edições daquela época e encontrei amigos que curtiam a mesma coisa que eu (Alex, Binho, Dirceu, Cristiano, Júlio e Denis).

Com o Júlio li as histórias clássicas do Capitão América, Conan e algumas edições do Spectreman feitas made in Brazil (aquele todo azul)e o Cristiano me passou toda sua coleção do Super-Homem logo após a fase em que John Byrne desenhou.

No entanto não pensem que só li a Distinta Concorrente, pois na Marvel a minha primeira HQ lida foi a da origem de um certo Aracnídeo que infelizmente por eu ser muito novo não havia dado importância de estar com uma HQ com história original (isso foi em 1982 quando deixei a chuva estragar aquela edição) e logo depois de alguns anos li a Morte do Pássaro Trovejante que aliás me marcou a memória profundamente, porque um herói havia morrido.

Nota: A franquia do Superman terá um reboot (reinício) em 2012 e o novo ator será Henry Cavill (Stardust-O Mistério da Estrela) com direção de Zack Snyder (Watchmen- O Filme).

Minha Paixão pelos Quadrinhos, Desenhos e Séries

Camisas-Parte2

Lá no início dos anos 80 a TVS (Hoje SBT) passava a série do Batman com Adam West e Burt Ward (1966 a 1968).Tinha a cara dos anos 60 com todas as suas viagens e psicodelias, mas todos queriam ver o que aconteceria no próximo bat-episódio quando os heróis teriam que escapar de alguma tragédia, aliás esse gancho surgiu nos seriados feitos para cinema antes do surgimento da televisão nos EUA (anos 30 e 40).

Minha lembrança mais antiga do Superman é a do seriado Aventuras do Super Homem (George Reeves) que passava depois da sessão da tarde.

George Reeves é o que mais se assemelha com o herói clássico das HQs de 1938 (usando chapéu, terno e gravata).Houve um carnaval que eu era ainda bem novo (antes dos 10 anos creio) meus pais me levaram pra pular e vi um garoto com o uniforme do Super Homem.

Então pedi pra minha mãe:”- Compra pra mim? ”

“-Tá depois eu compro.” Ela respondeu. Estou esperando o uniforme até hoje.

Daí deve ter vindo o meu gosto de usar camisas de personagens de HQs e desenhos, pois do meu primeiro salário da GR comprei uma camisa do Papa-Léguas e o Coiote que tenho até hoje já são 14 anos. Não está inteira ,mas guardo-a com carinho e uso de vez em quando.

Depois veio a do Wolverine (também guardei),Calvin e Haroldo(vestidos de Batman e Robin esta não tenho mais),camisas do Batman tive 3,uma do Super (que se foi),em 2009 comprei do Lanterna Verde que pedi ao meu amigo Alex trazer pra mim lá da Rua Uruguaiana no centro.

Em novembro de 2010, Cristiano me presenteou com uma camisa dos Impossíveis ( esta queria há um tempão). Depois ele e eu fomos na Uruguaiana comprei do Ultraman e dos Beatles.

Ainda quero comprar da Formiga Atômica, Thundercats e do Speed Racer que ainda não encontrei. Dizem que o filme dos diretores de Matrix é horrível e para não estragar a imagem dum desenho tão bom ainda resisto em pegar para assisti-lo.

Minha Paixão pelos Quadrinhos, Desenhos e Séries

Inocência-Parte 3

Quando eu era mais novo achava que existia uma linha envolta do meu corpo e que eu era desenhado como os que assistia na tv. Um ledo engano que meu amigo de infância Jailson me fez enxergar a verdade.

Estava cursando a segunda ou a terceira série talvez e pra mim desenho era como realidade eu podia voar (sempre foi meu maior sonho de menino) e teria ao meu lado a menina mais bonita da minha turma a Elaine ( era apaixonado por ela nesta época).

Uma vez sonhei que gritava :” – Shazam!”

Como na antiga série televisiva em que Billy Batson andava de furgão com Mentor ,os deuses do Olimpo apareciam em desenho e havia sempre uma lição de moral ao final de cada episódio.

Então voei acima da área que moro e pra mim foi tão real este sonho que é uma das recordações a qual não sai da minha mente.

Falando em não sair da mente alguns anos atrás (não lembro exatamente quando) passava na telinha a série “Se meu Bugre Falasse” era um grupo adolescente que tinha um bugre enferrujado e quando tocava a buzina ele ficava novinho em folha.

É o máximo que me lembro desta série com cara dos anos 70 a qual eu adorava demais e se encontrasse compraria só pra matar a nostalgia.

Outra que não sai da minha lembrança é “O Homem do Fundo do Mar” esta foi uma tentativa frustrada da Marvel em lançar o Príncipe Namor com gente de carne e osso, pois o Hulk com Lou Ferrigno foi um sucesso. Tanto que no filme O Incrível Hulk (2008) em que Edward Norton interpreta Banner diz para Lou Ferrigno: “-Você é o cara.” Alguém aí duvida?

Minha Paixão pelos Quadrinhos, Desenhos e Séries

Cinema de HQs-Parte 4

Pra minha geração era o máximo assistir Thundercats com suas noções de lealdade, honra e as lutas contra os Mutantes (Não são os X-Men e nem a banda da Rita Lee, ok!). Mumra aquela velha múmia tirava onda menos quando via sua cara feia refletida no espelho. Chetaara, Jagga e Lion sempre foram meus preferidos. Havia um boato que teria o filme,mas até agora nada ficou de concreto.

Hoje podemos assistir no cinema a maior parte daquilo que crescemos assistindo na TV.

O cinema de quadrinhos veio para ficar e a Marvel vem ganhando a dianteira de lavada da DC, mas acho que logo ela irá pôr filmes para não perder tanto terreno.

Os Transformers vieram e fizeram sucesso rapidamente meus amigos e eu não cansávamos de falar : “- Autobots rodar!”

A transformação era sempre um deleite a parte e mesmo pra uma época distante aonde só se especulava sobre robôs este desenho tem seus méritos. No filme pegar robôs e fazer esta transformação ser crível é a grande sacada o menino que assistia ao desenho nos anos 80 fica pulando de felicidade ao ver esta parte.

A questão da guerra entre os Autobots e os Decepticons é ideológica além desta mera questão de bem ou mal mais sim de ideais que Optimus Prime altruísta e um ótimo comandante transparece em seu modo de agir (veja isto no segundo filme).

Megatron despreza os seres humanos  efaz desdém da nobreza do líder adversário ( só pode ser inveja). Nós seres humanos ficamos no meio duma guerra que dura milhares de anos e talvez nunca chegue ao fim.

A beleza de Megan Fox ajuda bastante a ver o filme isso eu não poderia deixar de comentar é claro, pois gostaria de vê-la fazendo o papel de Mulher Maravilha.

Minha Paixão pelos Quadrinhos, Desenhos e Séries

Memória-Parte 5

Desenho pra mim é uma maneira de deixar viva aquela criança que fomos algum dia.

Quando revi “O Regresso de Ultraman” aonde Hideki Goh ralou pra ter a simbiose com o alienígena pude notar que era como se aquele garoto estivesse ao meu lado assistindo tudo. Tinha um ar de felicidade e nostalgia tão bom que não tenho como explicar.

Meu episódios prediletos são “Ultraman Morre ao Entardecer”e a continuação “ Quando Brilha a Estrela de Ultra” pra quem tem mais de 30 anos sabe do que estou falando há uma sensação legal de ter a memória afetiva da série e poder vê-la de novo. Podendo analisar cada aspecto da trama depois de adulto, pois agora vemos os detalhes que não víamos antes.

Apesar de gostar bastante do Hayata meu Ultraman preferido é o Hideki Goh sem sombra de dúvidas. Mesmo com os defeitos especiais que evoluíram bastante com o passar das décadas nas séries dos Ultras mais recentes.

As quais não conheço nenhuma infelizmente. O último que assisti um pouquinho foi o Tiga e quase não me lembro dele.

Bem vamos falar do que me lembro e é “Espectreman” uma série live action que tive a alegria de reassistir do início até ao fim. Como havia dito antes os defeitos especiais agora são gritantes, mas quer saber não dei a mínima.

Tinha episódio que nem lembrava mais e as dublagens então são um deleite a parte. Pra quem puder assistir ou reassistir, pois alguns dubladores trabalharam na dublagem do Chaves logo depois.

Minha Paixão pelos Quadrinhos, Desenhos e Séries

Nostalgia-Parte 6

Todo meu conhecimento vem a partir dos anos 80, pois foi quando comecei a prestar mais atenção pro mundo ao meu redor. Tudo aquilo que aprecio como músicas, filmes, desenhos, séries e programas são inicialmente daquela época.

Com o acréscimo de idade fui aprendendo coisas novas, mas essencialmente foi a minha fase de préaborrecente e adolescência contendo boa parte das minhas influências.

Eu não consigo esquecer o Superman- Chris Reeve, O Super Herói Americano, Danger Mouse, A Super Máquina, Lula Lelé, Dire Straits-Money for Nothing, Information Society-Running, Esquadrão Classe A, O Elo Perdido, Manimal, Curtindo a Vida Adoidado, De Volta para o Futuro, Indiana Jones, Rambo, Jornada nas Estrelas, Rocky, TV Pirata, Os Trapalhões entre tantas outras coisas que falaria apenas sobre esta década inesquecível pra mim.

Tenho várias músicas dos anos 80 que adquiri com muito gosto, pelo menos as mais tocadas no rádio. E ouço sempre que essa vida moderna e corrida nos dá um espaço pra pensar em nós mesmos.

Lembro que numa festa na Escola Levy Miranda eu estava na quinta série tinha uma banda se apresentando e pediram alguém que cantasse uma música, bom eu fui e cantei “Meu Erro” do Paralamas do Sucesso não lembro se desafinei ou se fui bem, mas lembro nitidamente que cantei e agora vejo como o tempo passou tão rápido.

Minha Paixão pelos Quadrinhos, Desenhos e Séries

Coleções-Parte Final

Não me lembro de quando passei a ser um colecionador de quadrinhos, mas de quando comprava revistas todo o mês, na época do quartel. Edições clássicas então já tive e li várias.

Minhas coleções começam a partir da fase do Superman de John Byrne (número38) em 1986. Cheguei a passar do número 100 daquela edição lendo alguns importantes arcos de histórias.

Após o kriptoniano colecionei Batman e Batman Vigilantes de Gotham (tive todas as edições) e acabei me desfazendo não lembro mais porque.

Depois Liga da Justiça e Batman (também me desfiz) e Os Melhores do Mundo ( tenho todas guardadas até hoje).

Colecionei a Revista Herói (tive todas as edições e me desfiz algum tempo depois), a Revista Wizard da Editora Globo do número 1 ao 15(guardei tudo), Wizard Brasil da Panini Comics números 1 ao 27, 31 ao 35 e Wizmania da Panini Comics números 37, 39, 40 e 42. Depois parei de colecionar e só comprei edições especiais.

Até que num belo dia apareceu no jornaleiro a Mundo dos Super Heróis da Editora Europa, a qual infelizmente só não tenho a primeira edição peguei da segunda em diante e estou colecionando fielmente desde então. Quadrinhos é uma parte essencial da minha vida, pois é uma diversão que me leva a um mundo de” maravilhas” como diria o fotógrafo Phil Sheldon, de que todos nós gostamos.

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