Arquivo da tag: Homem Morcego

HQ

batman-terra um

Batman: Terra Um

A história do mito é antiga e todos nós já estamos carecas de conhece-la (foi mal Charlie Brown), mas o roteirista Geoff Johns conseguiu reinventar um cânone que parecia eterno.

Sinceramente parece até que estamos num universo ao estilo Elseworlds, pois modificou de uma forma tão crível quanto entusiasmante.

Um fato interessante é que a HQ bebeu na fonte de diversas adaptações do universo do Homem-Morcego que a precederam como as HQs: Ano Um e O Cavaleiro das Trevas. É claro que há também influências das versões cinematográficas de Tim Burton e Christopher Nolan.

Na história temos como a lenda teve inicio, Bruce Wayne, é apenas um homem com um ódio interminável e vive obcecado (seu maior desejo é punir os assassinos de seus pais).

Um policial corrupto é a única pista para encontra-los numa cidade extremamente sombria.

A arte de Gary Frank é um deleite a parte, pois demonstra ser detalhada e rápida conseguindo estruturar bem características reias que tornam nossa aventura visual prazerosa.

O status quo dos personagens principais foi levemente modificado, pois Harvey Dent tem uma irmã (Jessica Dent).

Instigante foi a forma como foram representados os pais de Bruce, pois Thomas além de ser médico tornou-se candidato a prefeitura da cidade.

Só que a infância de Martha não deve ter sido nada fácil já que ela veio da família Arkham (me deixou muito perplexo o fato dela pedir ao Bruce que jurasse nunca entrar na Mansão Arkham).

Seus principais aliados estão aqui como Alfred, um ex-militar aposentado que serviu na Guerra da Coréia ao lado de Thomas Wayne.

Thomas contratou Alfred para cuidar de sua segurança, pois está em campanha para a prefeitura de Gotham. Sua entrada na vida de Bruce como “mordomo” foi o aspecto mais emocionante da história (a convivência inicial entre ambos foi difícil e sofrida).

Alguém notou que Alfred teve uma semelhança incrível com Race Bannon parecendo uma versão mais velha do personagem do antigo desenho Johnny Quest (misturado ao Dr. House).

Absurdamente diferente de sua versão tradicional Alfred depois de cair na “porrada” com Bruce incentiva-o a se tornar o protetor de sua cidade.

Ainda temos Lucius Fox, um perito em tecnologia está confinado numa pequena sala. E Jim Gordon, policial cansado de viver a sombra da criminalidade em Gotham City (o assassinato dos Wayne teve uma influência direta em sua vida).

A grande diferença está na presença de Harvey Bullock magrinho que se tornou o alívio cômico da trama. Formando uma dupla dinâmica com Gordon num estilo que me lembrou o filme Showtime.

Enquanto o Pinguim tornou-se prefeito de Gotham numa referência direta a Batman: O Retorno.

O realmente me pegou no roteiro de Geoff Johns foram os detalhes, porque seu Batman é um homem capaz de cometer falhas. Enquanto todos os personagens tem motivações pessoais plausíveis e concretas.

A HQ é emocionante li cada página de maneira voraz (me deliciando a cada cena da narrativa). No final me deu uma imensa vontade de ler muito mais e se não me engano o roteirista deixou pontas soltas para uma possível continuação.

Batman: Terra Um é uma história pra quem gosta do Morcegão, mas também para qualquer pessoa que apreciei uma aventura inteligente e dinâmica.

HQ: Batman: Terra Um

Arte: Gary Frank

Roteiro: Geoff Johns

Arte-final: Jonathan Sibal

Editora: DC Comics/Panini Comics

Deixe um comentário

Arquivado em HQ.

Batman: Através dos Tempos

batman

Bat-desenhos – Segunda Parte

Há uma quantidade enorme de desenhos do Homem-Morcego  que vão desde 1968 (Filmation), passando por Super Amigos, a aclamada versão dos anos 90 e chegando até 2013.

São desenhos que exploram ainda mais a mitologia do herói, mas que não conseguem agradar a gregos e troianos.

Chega de enrolação e vamos aos bat-desenhos

The-Batman

O Batman – 2004

Esta série quebra o clima clássico dos anos 40 que havia em seus predecessores mostrando exatamente a vida do Morcegão logo após seu treinamento (num período com menos experiência no combate ao crime).

E pra dizer a verdade essa versão do herói foi feita pro público infantil querendo angariar uma nova leva de fãs.

Tanto que podemos notar o estilo anime feito pelo artista Jeff Matsuda e apesar de Gotham continuar uma cidade sombria, no entanto a mudança nas origens dos vilões ficou ruim pra caramba.

A única coisa de relevante que pude ver foi porque odiavam o Morcego. Além disso tudo lembro que detestei aqueles batgadgets que surgiram apenas pra vender brinquedos depois.

Queria ter visto a versão da Liga da Justiça só que o SBT esteve exibindo a série, mas como sempre do nada retirou do ar e pra piorar nunca lançaram todos os episódios em DVD.

batmanthebraveandthebol

Batman: Os Bravos e Destemidos – 2008

O herói já teve diversas adaptações pra telinha através dos anos. Fora a série dos anos 90 e sua participação na Liga da Justiça esta também é uma das melhores feitas com o Homem-Morcego.

Retirando o tom sombrio que havia anteriormente e baseando o herói no estilo do artista Dick Sprang (que desenhou o personagem nos anos 60).

Temos um Batman mais heroico do que nunca, voltando a ter realmente não só a aparência, mas o jeitão de personagem antigo. Falando frases de efeito e um ar mais inocente de ver a eterna luta do bem contra o mal.

No inicio de cada episódio havia uma introdução aonde o Morcego estava em ação com outro herói (e depois da abertura outra aventura diferente começava).

A melhor parte foi a inclusão de outros personagens como Superman e a Mulher Maravilha sendo mostrados com seus trajes, conceitos e feições originais. É claro que isto foi estendido para os coadjuvantes como: Lois Lane, Jimmy Olsen, Steve Trevor entre outros.

E também temos a participação de alguns heróis como Arqueiro Verde que na verdade nunca admirei, pois só passei a gostar por causa desta versão. Batman e o Arqueiro são parceiros que sempre estão “competindo” pra saber quem é o melhor herói (quem salva mais pessoas ou derruba mais vilões e por aí vai).

O fato de ambos não terem superpoderes os colocam no mesmo patamar e isso fico interessante. O Morcegão tem diversos parceiros como Aquaman, um chato que adora contar aventuras (estreladas por ele mesmo).

Homem-Borracha, numa versão engraçadíssima e muito divertida (aliás é por causa dele que o Flash ganhou aquele jeito debochado na animação da Liga). E o Besouro Azul, Jaime Reyes, o último a usar o escaravelho.

Um adolescente fã do Morcegóide que aprende a se tornar herói e nós acompanhamos sua jornada com tropeços e acertos.

A série animada deu espaço para que as lendas originais como a Sociedade da Justiça brilhassem novamente, trouxe o pentelho do Bat-Mirim (versão do Mxyzptlk) e até o Tornado Vermelho que geralmente é jogado pra escanteio conseguiram fazer algo de relevante com o herói.

Isto sem comentar a galeria de vilões, pois pegaram personagens que estavam lá no fundo baú e trouxeram á tona tipo: Rei Relógio, Homem-Pipa, Homem-Gato entre outros.

Se a intenção era pegar as crianças pra assistirem. A qualidade chamou a atenção dos fãs mais antigos (como este humilde comentarista).

alfred-and-batman1

Beware the Batman – 2013

Feita com a tecnologia em CGI esta versão do Morcegão veio na intenção de resgatar o lado detetivesco do personagem. E além da mudança em Alfred que virou um agente secreto temos a inclusão da espadachim Katana, do grupo Renegados (auxiliando-o na luta contra o crime).

O principal vilão desta vez é o Anarquia e suas histórias nos quadrinhos geralmente giram em torno de temas políticos ou filosóficos. Só que ainda podemos notar a presença de Tobias Male, Doutor Porko, Ra’s al Ghul, Alex Alex, Senhor Sapão e Magpie. A vilã surgiu na época em que John Byrne estava desenhando o Azulão.

Não gostei do visual apresentado pra esta versão, pois já tinha visto algo assim em Lanterna Verde: A Série Animada (tanto que cancelaram). Pra mim ficou tudo parecendo falso demais (prefiro o estilo tradicional). Só o tempo irá dizer se este tipo de animação vale a pena ou os produtores irão deixa-la de lado.

Por enquanto na telinha ainda não teve nenhum episódio de Beware the Batman sendo exibido, mas gostaria de ver pra ter uma ideia sobre o assunto.

Veja aqui a primeira parte.

Deixe um comentário

Arquivado em Batman: Através dos Tempos

HQ

morcego-de-aço

Super-Homem: Morcego de Aço

É mais uma história da linha Túnel do Tempo (no original, Elseworlds), dos anos 90.

Nesta aventura o foguete de Kal-El foi encontrado por Thomas, Martha Wayne (e também Alfred que dirigia a limousine).

“Bruce Wayne” presencia a morte dos pais após a ida ao cinema, mas a cena brutal faz com que mate Joel Chill com intensas rajadas ópticas.

Bruce cresce com esta lembrança reprimida até que sua casa é invadida por bandidos (ele vivia recluso na mansão) e após confrontá-los suas lembranças daquela fatídica noite retornam.

Então na caverna Alfred conta-lhe toda a verdade sobre seu passado e Kal-El decide assumir o manto do Homem-Morcego ao vê-los voando na caverna.

Em Morcego de Aço temos uma daquela raras ocasiões de podermos entender as motivações do que levou Bruce Wayne a se tornar Batman sendo contadas por outra pessoa, pois a aventura é narrada por Lois que está linda (uma de suas melhores versões).

Lex Luthor tenta dominar Gotham City e aqui assume o papel de Coringa (é ridículo ver o bolo fofo usando um helicóptero nas costas mais deixa pra lá).

O roteiro de J. M. DeMatteis é bastante simples, porque não vemos nada de extraordinário nele.

Só que a arte de Eduardo Barreto é que chama bastante atenção por ser detalhada, variando contraste entre luz e sombras na medida certa (e também as expressões dos personagens conseguem demonstrar seus sentimentos).

É uma HQ que mescla a mítica de ambos os heróis apenas misturando-os, porém podemos notar que também revela mais uma vez que Superman significa esperança.

Não há nada de sensacional nela, mas é uma boa leitura para quem curte tanto o Homem-Morcego quanto ao kriptoniano.

HQ: Super-Homem: Morcego de Aço

Editora: Abril Jovem/DC Comics

Ano: 1994

Deixe um comentário

Arquivado em HQ.

Batman: Através dos Tempos

batman-terror_sagrado

Batman anos 90 – parte 2

Elseworlds

Por mais estranho que possa parecer é um dos poucos heróis que funciona em qualquer realidade da linha Túnel do Tempo. Seja no passado medieval, faroeste ou futuro longínquo, os roteiristas conseguem contar uma história relevante sobre o Morcegão.

Relembre algumas edições que valem a pena serem lidas (não vou comentar sobre Chuva Rubra, pois é a mais conhecida delas).

Batman: Terror Sagrado

A narrativa visual tenta evocar a mítica O Cavaleiro das Trevas, mas sinceramente nem precisava. Nela contamos com arte de Norm Breyfogle  e argumento de Alan Brannert.

Os Estados Unidos governam praticamente o mundo todo e a morte dos pais de Bruce foi ordenada por uma corte eclesiástica. É como se a época da Idade Média no qual o Estado caçava e punia com a morte de “supostas” mulheres acusadas de serem bruxas (tivesse continuado se perpetuado e crescido como regime totalitário para sempre).

Nesse contexto assim que Bruce havia decidido enveredar pelo caminho da fé e se tornar-se padre, o Inquisidor Jim Gordon revela toda verdade para ele (um Inquisidor é um tipo de policial).

Revoltado, Bruce que secretamente havia treinado durante anos para ser Inquisidor vai até a caverna e descobre a fantasia do Homem-Morcego usada por seu pais numa festa de Halloween (se não me engano há um famoso retcon no qual isto também aconteceu na linha temporal normal).

Vestindo a fantasia Batman descobre toda verdade sobre seu passado no Projeto Homem Verde, no qual Superman está morto, quem comanda tal projeto é o Dr. Saul Erdel que faz experimentos com heróis e vilões.

Enquanto, Barry é o único que parece ter um pouco de sanidade, Aquaman ficou retraído e Zatanna trabalha pro Estado tentando expiar seus pecados de bruxa.

No final Bruce segue como padre numa paróquia durante o dia e assume sua santa cruzada como Batman á noite. Interessante é notar que o nome Batman não é mencionado no gibi.

É uma história impactante, na qual temos o Superman como um símbolo de esperança, exatamente como foi visto no filme O Homem de Aço. A arte de Norm Breyfogle é sombria, fluída e consegue demonstrar as expressões dos personagens de forma sinistra na medida certa.

Batman-a guerra-de-secessão

Batman: A Guerra de Secessão

O pano de fundo é famosa guerra do norte contra o sul. Aonde o presidente Abraham Lincoln destaca o Coronel Wayne numa missão secreta pelo Velho Oeste para proteger um carregamento de prata e deter alguns insurgentes sulistas pelo caminho.

Então, Bruce viaja pelo estado da Virgínia disfarçado de janota para despistar os inimigos e veste-se de Batman montando um garanhão negro chamado de Apocalipse desbravando o deserto hostil ao lado do Agente P.

O que modificaram é que não foi Bruce que sofreu a trágica perda nesta história, mas sim o Agente P (ou Pássaro Vermelho, uma alusão ao Robin).

E ainda temos duas figuras míticas da história americana o escritor Mark Twain e Wild Bill numa  aventura visual agradável, porque é empolgante ver a época das diligências, as brigas no saloon e o fato verdadeiro que homens negros eram recrutados para lutar pelo norte com a promessa de liberdade (como foi visto no excelente filme Dias de Glória)

E também uma clara referência ao herói Lone Ranger seja pelo estilo de atirar somente retirando as armas das mãos dos malfeitores. Ou também pela frase: “quem era aquele Homem-Morcego mascarado?”

Contando com o roteiro do consagrado Elliot S. Maggin e arte de Alan Weiss, temos uma história leve e divertida apesar da atrocidade que aconteceu naquela época. Ao lê-la me lembrei de outro filme clássico que também conta parte desta história de maneira incrível … E o Vento Levou.

batman-gotham-city-1889

Um Conto de Batman – Gotham City 1889

Além da existência do Homem-Morcego ter sido levada naquela época pra 100 anos no passado. Temos também o terrível fato histórico que realmente aconteceu. Os crimes de Whitechapel feitos pelo serial killer Jack, O Estripador.

Quando eu era mais novo achava que Jack, o Estripador era um mito e Sherlock Holmes havia existido. E não fui o único que pensava assim, pois há anos atrás vi uma reportagem que mandavam cartas pra Scotland Yard endereçadas pro famoso detetive.

A verdade é que era justamente o contrário Jack, o Estripador cometeu crimes que até hoje em dia num período que desenvolvemos muita tecnologia de apuração de crimes (vide a série CSI) nunca tiveram conclusão. O mistério de quem fez estas coisas hediondas nunca foi solucionado ficando apenas supostas pistas levando a alguns nomes.

Na história temos  arte de outro artista meu preferido Mike Mignola e roteiro de Brian Augustyn. Bruce volta a Gotham depois de se consultar com Sigmund Freud sobre seus pesadelos. E depois de voltar para Gotham decide agir como Batman que infelizmente coincide com a presença do serial killer em sua cidade. Enquanto os crimes vão acontecendo Jim Gordon recebe cartões postais de Jack, o Estripador, só que num ato de puro desespero, o Comissário Tolliver para acalmar a população vasculha a Mansão Wayne (e Bruce é incriminado pelos crimes).

A complicação é que foi usado como bode expiatório, sendo  preso, condenado a forca e na cadeia usa sua mente analítica para tentar desvendar o caso (o mais urgente possível).

É uma história sinistra que nos faz viajar pro clima de medo e apreensão que deve ter existido naquele período. A arte de Mike Mignola ajuda de forma angustiante nosso passeio pelo enredo.

livro dos mortos

Batman: O Livro dos Mortos

Há séculos o homem vem se perguntando sobre as maravilhas da antiguidade egípcia como quem ensinou a eles sobre Aritmética, seu grande conhecimento sobre Astronomia e quem construiu as pirâmides (ou como aqueles blocos enormes se encaixam de maneira tão perfeita?).

Aqui temos explorada justamente esse assunto, mas no livro Eram os Deuses Astronautas? É o mais importante estudo científico sobre o assunto que pude ler (feito de uma forma que nós leigos podemos entender).

Com roteiro de Doug Moench e bela arte de Barry Kitson é confirmado que Atlântida era habitada por alienígenas que ensinaram aos egípcios tudo aquilo que nos fascina até hoje. Thomas e Martha são arqueólogos que recebem um segredo catastrófico, a existência do deus-morcego egípcio, uma revelação que mudaria o conhecimento da história estabelecida (e são mortos por causa disso).

Bruce cresce usando a égide do deus egípcio para combater o crime e junta-se a Dr. Sheila Ramsey pra descobrir o mistério por trás do assassinato de seus pais.

O deus-morcego Nekrun é o guardião da dádiva dos deuses para os mortais. Um conhecimento contido numa cápsula que mudaria tudo que a humanidade acredita e que está guardada numa câmara na pirâmide de Gizé.

Até Nostradumus já havia revelado algo sobre isso, mas o homem só descobrirá tal segredo quando estiver evoluído para compreende-lo. Conectando a mitologia egípcia com a mitologia maia, principalmente, pela Placa de Palanque.

Temos o Homem-Morcego numa aventura inteligente e singular aonde havia uma conspiração no passado, pois o invejoso Set tentou destruir a glória de Osíris. E uma conspiração no presente, porque o serviço secreto egípcio quer manter o segredo guardado aos olhos do ocidente.

Infelizmente vou ter que deixar algumas edições do Túnel do Tempo de fora, pois ficaria muito grande o texto “talvez” mais para frente faça outro comentário sobre isso.

Relembre aqui da primeira parte.

Deixe um comentário

Arquivado em Batman: Através dos Tempos

Desenho Antigo

batfino

Batfino

A animação surgiu como uma paródia da famosa série televisiva do Homem-Morcego criada por Hal Seeger em 1967.

Como sua produção foi feita as pressas seus cenários eram reutilizados de maneira econômica (repetindo várias cenas idênticas ao longo dos episódios). Um fato comum em várias produções antigas.

Lembro que na introdução as balas perfuravam uma parede formado o nome do herói.

Desta vez temos o morcego Batfino que tinha Karatê como seu fiel ajudante (um grandalhão mestre nas artes marciais).

A marca registrada do herói era seu sonar-radar que auxiliava bastante na luta contra o crime ao emitir um BEEP! BEEP! Que ia e voltava mostrando a localização dos vilões.

Engraçado era que os vilões podiam ver o beep e ficavam muito assustados quando descobriam que o herói estava em sua cola.

Batfino ainda  usava sua capa como um escudo á prova de balas dizendo seu famoso bordão: “suas balas não me atingem,  minhas asas são como uma couraça de aço.”

E elas também agiam como asas livrando-o da morte ou de vários outros perigos.

Estranho era notar que apesar de dizer isto o herói trazia uma lata de removedor de manchas para mantê-las sempre brilhando.

Karatê além de ser bom de briga era o motorista do Batilac – um automóvel cor-de-rosa (com asas de morcego) que a dupla usava para se locomover. Dizem as lendas que no motor havia um plutônio thermo-nuclear (ao qual Karatê se referia como uma bomba).

O desenho contou com 100 episódios de 5 minutos de duração que acabou gerando um grande sucesso na época.

O Chefe era seu consultor (uma espécie de Jim Gordon)  informando a dupla de recentes crimes na cidade através de uma ligação de vídeo direto para a caverna do herói.

A dupla tinha em seu maior arqui-inimigo o vilão Hugo-A-Go-Go que sempre aparecia em seu laboratório (criando algo para derrotar o herói) e então dominar o mundo.

Além de conseguir fugir todas as vezes que era preso Hugo pra fazer alguma tramóia no episódio seguinte  (ainda conversava com o narrador). Havia também Ernie Orelhudo que como o nome já diz tinha orelhas grandes dando-lhe a capacidade de ouvir combinações de cofres.

Ultra-Sônico que ao passar pela cidade com seu avião quebrava todas as vidraças para depois vender os vidros como peças de reposição e Fatman que estranhamente assaltava clubes para gordos.

Como era uma cópia deslavada de Batman o herói se via preso numa situação fatal. Enquanto a ação parava o narrador perguntava algo importante será que o herói escaparia daquela enrascada?

Durante os anos 1980 o nostálgico desenho foi visto por aqui quando era exibido pela Rede Record.

Deixe um comentário

Arquivado em Desenho Antigo

Batman: Através dos Tempos

DK

Batman: O Cavaleiro das Trevas – parte 1

De abril de 1985 a março de 1986, todo o Universo DC foi recriado da estaca zero. A maxissérie de 12 números Crise nas Infinitas Terras lançou as bases para a total reformulação das centenas de personagens da editora (e Batman não foi exceção).

Em junho de 1986, foi lançada Batman: O Cavaleiro das Trevas (Batman: The Dark Knight Returns), um dos mais significativos acontecimentos das HQs na década de 80, não só pela qualidade, mas pelas mudanças que impôs ao perfil da indústria dos Comics.

Após essa minissérie de quatro números, escrita e desenhada por Frank Miller, e editada num formato luxuoso sem precedentes, Batman e os quadrinhos, em geral, nunca mais seriam os mesmos.

Nas suas páginas, o herói não era mais o personagem idealizado dos tempos antigos, e seus inimigos – o Coringa, em particular – jamais foram tão letais.

Quando li BCT pela primeira vez, em 1986. Eu estava com 14 anos, e iniciando no mundo dos quadrinhos. Foi como se algo surpreendente fosse mostrado pra mim, pois a série cômica de 1966, ainda era algo recente em minha memória afetiva (visto que aqui no Brasil havia sido veiculada, em 1982).

Bruce estava com quase 60 anos e era psicologicamente atormentado pela fera que  inutilmente queria trancafiar dentro de si “Batman”tentou levar uma vida comum, mas Ghotam City é assolada por uma onda de crimes que faz o Morcego reerguer-se abruptamente.

O Morcego volta á ativa e a notícia se espalha indo parar em acalorados debates  vistos pela TV.  Há dez anos o  governo norte-americano havia proibido os super-heróis de agir em público e Batman não está nem aí pra isso. Agindo brutalmente para retomar as rédeas de sua cidade.

A parte mais incrível era algo que seria inconcebível um embate ideológico e titânico entre Batman e Superman, pois haviam deixado de ser os grandes amigos das décadas anteriores. Simplesmente foi algo magnífico e sem precedentes.

Um dos fatores mais importantes da HQ é resgatar as origens sombrias do herói original, aonde era visto como um temido vigilante que a polícia combatia. Essa revisão influenciou tudo que foi feito com o personagem nas décadas seguintes repercutindo até nos dias de hoje.

Depois de tantos anos esta HQ ainda continua a ser maravilhosa e pra mim a pergunta  que não quer calar é como um homem que quase no declínio de sua vida consegue

combater o crime daquela forma? A explicação não surgiria de forma tão fácil, mas é do Batman que estamos falando, e ele é imprevisível.

Batman é um herói fascinante, porque ao longo das décadas já foi reinventado diversas vezes, mas sempre conseguiu de maneira implacável amedrontar a mente e a alma dos malfeitores.

E quem poderia imaginar que depois de mais de 20 anos iriamos ter um longa animado desta graphic novel?

Nesta primorosa animação o Homem Morcego consegue ser  tão assustador quanto em sua concepção original, de 1939. Quando Gordon liga para mansão e o telefone vermelho toca lembrei da série de 1966 que também tinha um contato direto com a chefatura de polícia.

A melhor coisa nisto tudo é ver os fatos da referida história e de como ela continua a ser tão instigante e atraente.

O longa animado consegue manter toda a carga psicológica da HQ, principalmente, na parte em que Batman entende  profundamente a dualidade perturbada da existência de Harvey Duent.

Eu notei algo curioso quando o mutante entra na loja de conveniência para assaltar, na estante de HQs mostra rapidamente três edições. Uma do Monstro do Pântano, uma do Sandman e outra de V de Vingança. Se não me engano foi uma homenagem para Alan Moore e Neil Gaiman, dois artistas que também revolucionaram o mundo da nona arte.

Outro fato foi a cena que foi retirada é aquela em que o General do exército que vendia armas para os mutantes comete suicídio e Batman segura seu corpo inerte envolto pela bandeira americana.

É estranho notar que a sequência da narrativa não está totalmente igual a da HQ, pois foi alterada drasticamente, pois eu não gostei de algumas mudanças. Talvez seja para angariar ao público infanto-juvenil. Sinceramente os fãs mais xiitas vão torcer o nariz pro que foi feito.

Infelizmente já deu pra notar que estão querendo ser politicamente corretos nesta adaptação será que vão mostrar todos os aspectos da Guerra Fria como havia na HQ?

Dark-Knight-Returns-Part-2

Batman: O Cavaleiro das Trevas – parte 2

Acho que praticamente tudo já foi dito no comentário anterior, pois não há nada muito de relevante para acrescentar (mais vou fazer assim mesmo).

A animação continua com a temática original de tudo ser mostrado em conjunto com a TV. A Gangue Mutante foi dividida na facção Os Filhos do Batman que marcham sobre a égide do Morcego.

Mas o fato principal é o reaparecimento do Coringa que volta de um estado catatônico (por causa do retorno do Morcegóide).

O presidente ainda continua a ser Ronald Reagan que convoca o Homem do Amanhã para cuidar da baderna em Gotham City e no caminho amansar um certo roedor alado.

Quando o Azulão passa voando por um jornaleiro podemos ver as edições de Flash de Dois Mundos e a original da Liga da Justiça dos anos 1960.

A parte engraçada foi a batata quente chamada Batman sendo jogada do Presidente para o Governador, do Governador para o Prefeito e do Prefeito para a Comissária Yendell.

Logo em seu primeiro ato de posse ela sai a caça do vigilante. É interessante lembrar que Jim comentou com ela que há homens grandes demais para se deter (fato que estava falando claramente do Morcegão).

Na conversa entre Kal e Bruce a águia pega entre suas garras um rato formando uma alusão a batalha que logo haveria entre os heróis.

Enquanto Batman destrói o esquadrão inteiro da Comissária o Sr. C. tem uma memorável noite de estreia num programa de TV matando todas as pessoas no auditório. Mostrando que mesmo velho ainda é um perigoso serial killer (sinistro demais).

A segunda parte da animação consegue prender nossa atenção do início ao fim (trazendo o grande e esperado clímax). Ainda mais na luta entre Superman e Batman  no Beco do Crime, pois quando a guerra entra numa das casa há um quadro na parede homenageando Christopher Reeve.

A cena de luta foi extendida, pois o Morcego não aguentaria uma luta desenfreada e poderosa daquele jeito contra o Escoteiro Azulado.

Sinceramente é na luta contra o Coringa que vemos notadamente que esta animação (mesmo tendo sido baseada numa das HQs mais importantes da história dos gibis) manteve alto nível de violência e grandes sacadas políticas fazendo nossa viagem ser muito mais interessante e nostálgica (para os fãs mais antigos).

Mesmo mantendo a mudança injustificável que havia sito feita no status quo da Mulher-Gato (transformando-a numa prostituta). Ou ainda vendo Alfred morrer (algo que foi marcante e triste pra mim).

Afirmo que  todo fã  que seja do Batman ou de quadrinhos em geral deve assistir esta animação, pois aborda de maneira satisfatória a grande e clássica HQ.

Deixe um comentário

Arquivado em Batman: Através dos Tempos

HQ

batman

Batman: O que Aconteceu ao Cavaleiro das Trevas

Logo na introdução temos uma carta de amor escrita por Neil Gaiman contando como foi que conheceu o Morcegão. É importante salientar que todos nós fãs temos um primeiro contato (seja com qualquer personagem) que abre as portas para o abrangente e infinito universo dos gibis.

Eu me sinto exatamente como ele, pois gostar do Batman pra mim é apreciar “quase” toda sua trajetória desde 1939 até a fase atual. São diversos editores, escritores, artistas, atores e diretores que devotaram uma parte de suas vidas para dar continuidade a existência do mito.

É claro que como qualquer fã há alguma coisa que não apreciamos na extensa e longa trajetória do Cruzado Embuçado, mas não influi em nada em continuar adorando Batman.

Eu nunca imaginei que depois de adulto, casado e com filho estaria escrevendo num blog sobre aquilo que mais gosto na vida Batman, Superman e cia. A narrativa de Neil Gaiman aliada a arte de Andy Kubert entrelaça todos os mais de 70 anos do Homem Morcego mostrando fatos conhecidos e outros que podemos ir pesquisando para aprender mais.

Esta edição veio pra se igualar a já mítica homenagem ao kritptoniano: O que Aconteceu ao Homem de Aço? Que conta como seria a última edição do Azulão.

Escrita por Alan Moore e com arte de Curt Swan é uma singela homenagem ao herói no período da Era de Prata. Encerrando um momento histórico no pré-Crise, pois logo após veio a clássica reformulação por John Byrne. É uma edição que vale a pena ser lida e guardar na estante.

Bom, o Beco do Crime é o local aonde nós sabemos que os pais de Bruce foram assassinados e nesta HQ será o lugar de morte. Foi como se fechasse um ciclo onde o fim faz parte do princípio.

Logo no início a Mulher Gato chega num Gatomóvel um carro não utilizado pela ladra há muito tempo. Podemos notar que isto acontece no passado pelo guardador que pede 50 centavos para tomar conta do carro, porque este preço não faz parte da realidade atual.

Ao entrar no boteco Selina se depara com Joe Chill o clássico assassino dos Wayne e fica perplexa ao notar que ele já morreu. Quando o Duas Caras e o Coringa chegam também estão com carros personalizados mais a história flutua mistura presente e passado do personagem.

Nesta história você pode prestar atenção nela diversas vezes e encontrar algo diferente em todas que reler. Batman morreu ao sessenta anos de idade e mesmo assim não é uma coisa fácil de provar, pois a única personagem que é um constante flutuante é a Mulher Gato que muda de idade ao longo da narrativa.

Voltando, em seu funeral temos seus amigos mais próximos e todos seus inimigos mortais que combateu para defender Gotham City. É aí que a história tornasse muito peculiar, porque podemos ver cada um de todos os presentes contando como foi que conheceram o Morcegão e presenciaram  seu último momento.

A Mulher-Gato nos anos 40 deixando de ser ladra para tornar-se dona de uma loja de animais (como a personagem original), Alfred inventando disfarces e criando vilões para ajudar o patrão a desvendar crimes.

Na verdade Alfred foi um ator antes de virar mordomo da família Wayne. E por incrível que pareça o próprio Alfred virou o Coringa o pior inimigo do Batman para ajuda-lo em sua insana cruzada contra o crime.

E depois notamos Betty Kane a primeira Batgirl (que ao longo dos anos tornou-se Labareda, dos Novos Titãs) contando sua versão e neste momento a arte muda para o estilo de Dick Sprang (aquele adotado na série animada Batman: Os Bravos e Os Destemidos).

E por falar em estilo Andy Kubert homenageia os mestres anteriores que desenharam o herói: Bob Kane, Jerry Robinson, Neal Adams entre outros trazendo o modo deles desenhar é incrível.

Ainda temos o Sr. C, Dick Grayson, R’as Al Ghul, Cara de Barro e até Superman um de seus maiores amigos e que mantem ideias totalmente diferentes no modo de combater o crime. Contando como foi o seu último momento ao lado do Batman.

Mais quando  Batman está conversando com Martha (sua mãe) temos uma cena linda com todas  as melhores HQs do personagem: Ano Um, A Queda do Morcego, Asilo Arkham, O Filho do Demônio e uma contra o Morcego Humano que infelizmente ainda não conheço simplesmente demais.

E aí que temos a verdadeira definição do  Morcegão um homem que não se detém por nada e nem ninguém. Sempre atrás daquilo que almeja não importa como para defender os inocentes a quem jurou proteger mesmo que isso possa custar a sua própria vida.

Assim que acaba o encadernado ainda somos brindados com outras HQs que contam com o roteiro de Neal Gaiman: Um Mundo em Preto e Branco, da série Black and White, com arte de Simon Bisley;  Pavana com arte de Mark Buckingham; Pecados Originais com arte de Mike Hoffman e “Quando” é uma Porta por Bernie Mireault.

Na verdade não histórias tão importantes assim, mas demonstram o quão versátil é nosso herói. Elas contam mais do universo do Morcegão e algumas eu nunca havia lido. Tenha uma boa leitura.

HQ: Batman: O que Aconteceu ao Cavaleiro das Trevas?

Editora: Panini Comics

Texto: Neil Gaiman

Desenhos: Andy Kubert

Arte-final: Scott Williams

Cores: Alex Sinclair

Mês/Ano: Abrirl/2013

Deixe um comentário

Arquivado em HQ.

Batman: Através dos Tempos

batman & robin

Batman & Robin- A Volta do Homem-Morcego- (1949)

A segunda versão do seriado do Cruzado de Capa também foi lançada pela Columbia Pictures (mostrando 15 capítulos).

Bruce Wayne era interpretado por Robert Lowery e Dick Grayson por Johnny Duncan. Como curiosidade foi a primeira vez que vimos o Bat Sinal nos céus de Gotham City.

Na trama o Professor Hammil (William Fawcett) criou um controle remoto capaz de controlar todos os veículos da cidade. Infelizmente, o Mago, um misterioso criminoso rouba esse aparelho.

Então, Batman e Robin são enviados numa missão pelo Comissário Gordon (Lyle Talbot) pra captura-lo. Além disso os heróis precisam salvar Vicki Vale (Jane Adams) de vários perigos.

Infelizmente a produção foi marcada por um orçamento inferior ao serial de 1943. Pra piorar houveram diversas críticas quanto ao traje do Batman com seu capuz mal ajustado. E sobro até pro Robin que precisou usar uma calça cor-de-rosa (pra cobrir suas pernas que eram muito cabeludas).

Como se tudo isso não bastasse não havia cinto de utilidades deixando algumas situações muito ruins. Outro fato curioso foi a utilização de um Mercury conversível 1949 como Batmóvel.

Somente a atuação de Robert Lowery foi elogiada como Homem-Morcego, pois parecia ser mais durão.

Só pra fechar, a única coisa estranha que o nome do ator que interpretou Alfred Pennyworth (Eric Wilton) não foi creditado nesta versão.

Deixe um comentário

Arquivado em Batman: Através dos Tempos

Musas de Tinta

z

Mulher-Gato

Selina Kyle é uma linda mulher, sensual e sexy. Além disso tudo é uma ladra extremamente  habilidosa.

Catwoman foi criada pelos mestres Bob Kane e Bill Finger surgindo pela primeira vez na edição Batman # 1, em 1940.

Na distante Era de Ouro, Selina Kyle tinha uma personalidade bastante introvertida, pois era uma aeromoça que após sobreviver a um acidente de avião sofreu de amnésia. Sendo exatamente isso que despertou seu lado mais sexy e fazendo surgir The Cat, uma mulher sensual, praticamente “sem inibições”.

Só pra constar nessa época a vilã era conhecida dessa forma e algum tempo depois mudaram pra Mulher-Gato.

Essa versão com dupla personalidade de nossa ladra preferida foi abordada durante esse período várias vezes.

Então, a Mulher-Gato sempre agia manipulando a todos os homens que ousam passar pelo seu caminho, principalmente, um certo Homem-Morcego.

Enquanto o herói ás vezes mandava-a pra cadeia e outras pensava apenas em reabilita-la.

Na famosa edição Batman: Ano Um, de Frank Miller. Tivemos aquela versão muito discutida, porque mostrava, Selina retratada como uma garota de programa.

Sua origem havia sido recontada como uma prostituta que após ter sido abusada por um cafetão foi parar num hospital. E o herói Pantera lhe treinou para se defender, lutar e depois ela assume seu codinome de Mulher-Gato como criminosa.

Ainda bem que depois da complicada saga Zero Hora esse passado de nossa vilã foi jogado ralo abaixo.

Atualmente a relação entre eles é como uma enorme montanha russa que fica variando entre amor e ódio.

Durante a Saga Silêncio eles ficaram muito próximos fato que culminou na revelação da identidade secreta do Morcegão, mas a diferença entre os dois acabou rapidamente com o relacionamento.

Neste reboot da DC Selina e Bruce tiveram tórridas cenas de sexo mostradas nos quadrinhos demonstrando que esse sobe e desce dos dois perdurará por um longo tempo.

Um fato curioso é que eles foram casados na Terra 2 (uma Terra Paralela, do Universo DC Pré-Crise) e tiveram até uma filha Helena Wayne, que foi a heroína Caçadora.

No passado várias atrizes brilharam e conquistaram vários fãs ao interpretar a nossa ladra.

A primeira foi a atriz Julie Newmar no seriado dos anos 60 que demonstrava sensualidade de uma forma tão encantadora que era impossível não gostar dela.

A segunda foi a ex-Miss América Lee Meriwether que atuou no longa metragem do Homem-Morcego.

A cantora Eartha Kitt também nos presenteou ao mostrar-se como a vilã, mas sua interpretação na época não tinha agradado aos fãs (eu gostei bastante!).

Depois esperamos algumas décadas para que a Mulher-Gato retornasse para nos seduzir e tivemos a ótima atuação de Michelle Pfeiffer. Apesar de sua origem ter sido modificada. Ela conseguia misturar perversão com sensualidade de uma maneira arrebatadora, cruel e também inesquecível.

No início da década de 90 tivemos o inesquecível desenho Batman: A Série Animada comandada por Bruce Timm e Paul Dini. A série animada surgiu logo após o longa Batman – O Retorno e tivemos uma ladra muito sedutora e loira como no filme.

Eu não poderia esquecer de minha querida e belíssima Halle Berry que apesar de demonstrar ser bastante sexy (infelizmente sua versão foi uma porcaria terrível).

No péssimo seriado Birds of Prey, Selina foi interpretada pela atriz Maggie Baird e nossa musa surge apenas em flashbacks. Nessa versão mostraram a Mulher-Gato como uma meta-humana que infelizmente foi assassinada por ordem do Coringa.

A atriz Ashley Scott interpreta Helena Kyle, ela é filha da Selina com Bruce tornando-se a heroína Caçadora.

E por último temos Anne Hathaway interpretando muito bem a personagem, porém o mais interessante em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é que em nenhum momento Selina é chamada de Mulher Gato.

Nolan demonstrou que os vilões não se autodenominam, pois são as pessoas que põe os nomes neles.

Independente disso Selina Kyle é uma das personagens mais fascinantes do mundo dos quadrinhos, porque ela pode até agir como bad girl mais sua personalidade dúbia á torna muito interessante para mim.

Confira nesta galeria alguma imagens da nossa musa

0 1.1 1 2 3.1 3.2 Movie Roles Recast 3 4.1 4.2 4 5 8 9 10 11 12 13 15 16 17 18 20 21 22 23 25 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 adam hughes adam hughes2 adam hughes3 bruce timm bruce timm2 bruce timm3 bruce timm4 cat darwyn cooke1 darwyn cooke2 darwyn cooke3 jscottcampbell Batmans RŸckkehr wallpaper1 wallpaper3 wallpaper5 wallpaper6 wallpaper7.1 wallpaper7.2 wallpaper7.3 wallpaper7 wallpaper8.1 wallpaper8 wallpaper9

2 Comentários

Arquivado em Musas de Tinta

Meu Texto

batman

Filmes do Ano

2012 está quase chegando ao fim e será o ano que ficou marcado pelas melhores adaptações de quadrinhos que pudemos assistir. E infelizmente por uma enorme tragédia, em Denver  também. Cinema pra mim é um lugar pra diversão, entretenimento, arte e não palco para atrocidades.  Lamento muito pelo acontecido, pois são perdas inestimáveis.

Há algum tempo comento com meus amigos que estamos vivenciando uma ótima época para nós fãs de quadrinhos, porque estamos podendo ver nossos personagens tornarem-se de carne e osso em magníficas representações.

Aqui faço um retrospecto dos filmes que tornaram 2012 um dos melhores anos para os fãs de quadrinhos e cinema de todo o mundo.

Catwoman

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

O diretor Christopher Nolan conseguiu dar um novo status pro Morcegão nesta trilogia cinematográfica.

Seu Homem Morcego está no mesmo nível do Superman, de Chris Reeve, pois “tudo que vier depois” irá inevitavelmente esbarar neste paradigma.

Nolan consegue de maneira surpreendente transformar  Batman na síntese de um herói grego, pois sua tragédia pessoal o torna mais forte e determinado.

O roteiro é tenso, pois Bruce ficou quase uma década longe de ação. Ficando fora de forma e despreparado para enfrentar um inimigo perigoso.

Bane (Tom Hardy) demonstra ser um brilhante estrategista e têm uma enorme força física a seu favor, o confronto entre os dois é memorável e deixa-nos com os nervos a flor da pele.

Anne Hattaway emprestou seu lindo rosto e belo corpo para personificar a sensual ladra Mulher Gato que no filme não é chamada pela sua alcunha em nenhum momento. Mais pra ser sincero nem precisava, pois sua impressionante atuação ficará para sempre guardada no coração dos fãs.

Presenciamos uma inusitada cena engraçada Batman está falando com a Mulher Gato quando de repente ela desaparece e então ele diz: “Ah, então é essa a sensação”.  Geralmente vemos Batman sair de cena sorrateiramente deixando Gordon ou qualquer pessoa falando sozinho e desta vez provou do seu próprio veneno foi  o máximo.

Além disso temos o policial John Blake (Joseph Gordon-Levitt), que na verdade chama-se Robin, o eterno assistente do Morcegão.

Fica subentendido que mesmo se Bruce desistir de usar a máscara Gotham será protegida por um Batman. Sim, o legado do herói será eterno. E disto ninguém poderá ter dúvidas.

A franquia foi terminada com êxito e deixará saudades por demonstrar que um roteiro bem escrito e uma direção decente são exatamente o que deve ser feito para obter-se um filme de quadrinhos coerente. Isto é tudo que nós fãs queremos.

Infelizmente irão enfrentar o problema de como reiniciar o Morcego D.N. (Depois de Nolan).  Por enquanto está previsto  um longa da Liga da Justiça para 2015.

Eu espero que haja um filme decente, pois estão correndo para torna-lo realidade. Então a atuação do herói será totalmente diferente do que vimos até agora. E pra piorar quem será o ator que viverá BW/Batman? Sinceramente não irão faltar comparações e reclamações.

avengers

Os Vingadores

O filme que reuniu o Universo Cinematográfico da Marvel é a terceira maior bilheteria de todos os tempos.  Quando assisti fiquei com um sorriso estampado no rosto igual do Palhaço do Crime.

O longa retrata fielmente o colorido dos quadrinhos. E de quebra ainda temos a ótima interpretação dos atores, a ambientação de Nova York fazendo uma ligação direta com a estética que a Marvel apresenta em suas páginas.

As cenas cômicas num filme de ação tornaram o clima mais leve. A parte realmente boa é que o longa pega espectadores não iniciados nos quadrinhos que podem assistir sem problema algum.

E pros fãs os elementos característicos dos heróis são demonstrados: a liderança do Capitão, a destreza do Clint, a inteligência do Tony, a nobreza do Thor, os dardos da Viúva e principalmente o Hulk, pois Banner disse: “Eu estou sempre zangado.” Numa grande demonstração de sua fera interior, simplesmente, arrebatador.

Houve até espaço para a citação máxima da equipe: “Os Maiores Super-heróis da Terra”. O mais engraçado de tudo é que Stan Lee ridiculariza o mundo que ajudou a criar em sua participação relâmpago.

A Marvel apresentou esta maravilhosa brincadeira ao lançar  sua maior superequipe e  teve seu ápice nele, mas agora eu pergunto o que virá depois?

Quais personagens a editora trará para continuar mantendo o nível altíssimo alcançado?

Eu gostaria de ver um filme solo do Surfista Prateado, pois o herói espacial é um dos meus personagens preferidos. Talvez até contendo uma abordagem  com a participação do Galactus, porque este não poderia deixar de aparecer mesmo.

Eu pensei que iria aparecer no filme do Quarteto Fantástico mais infelizmente fiquei a ver navios.

Sei que é algo difícil de acontecer, pois o Surfista não é um herói de primeiro nível, mas vindo da Marvel tudo é possível e sonhar não custa nada.

A Casa de Ideias atingiu um patamar incrível em suas adaptações veremos em breve Thor: O Mundo Sombrio, Homem de Ferro 3, Guardiões das Galáxias e Capitão América 2: Soldado Invernal todos consolidando mais uma vez o caminho para Vingadores 2.

Ainda teremos o filme do Homem Formiga, talvez eu suponho até com a presença da minha querida Vespa. Visto que a personagem voltará dos mortos e eu nem sabia que ela havia morrido.

Concluo que estarei nos cinemas acompanhando os filmes dos heróis, porque a Marvel tem realizado um excelente trabalho.

spider_man_4

O Espetacular Homem-Aranha

Em homenagem aos 50 anos do personagem  este filme consegue mesclar a origem clássica do Cabeça de Teia, de 1962 com o Universo Ultimate, de 2000-uma releitura dos personagens da Marvel para o século 21.

Ficamos conhecendo a vida de Parker desde pequeno quando seus pais fugiram abruptamente deixando-o para morar na casa dos tios Ben (Martin Sheen) e  May (Sally Field).

Ao crescer Peter Parker (Andrew Garfield) demonstra ser um rapaz estudioso, inteligente e tímido, tipo vivendo na dele, pois é um desastre quando o assunto troca para meninas. E justamente está apaixonado pela garota mais linda da escola Gwen Stacy (Emma Stone). Depois de levar uma surra do valentão da escola ele é salvo por Gwen.

Ela é assistente do cientista Dr. Curt Connors (Rhys Iphans) um antigo parceiro do pai dele na empresa Oscorp. Após ter descoberto as anotações de seu pai, Peter visita a empresa e acaba sendo picado por uma aranha geneticamente alterada.

Peter entrega para Connors a resolução de uma equação decisiva e isto torna-se uma obsessão para o Dr. Que pensa numa evolução da raça humana. Mais ao utilizar a fórmula em si mesmo para recuperar o braço Connors desperta um monstro  furioso e incontrolável.

Nunca gostei do Lagarto nos quadrinhos, mas o roteiro focando na personalidade obscura de Connors conseguiu chamar minha atenção.  A direção de Mark Webb mostra como Peter Parker se transformou na pessoa que é.

O filme é psicológico em algumas partes, porém mostra que Parker já era um herói antes de adquirir seus poderes.  A cena em  que o Homem-Aranha balança pela cidade é extasiante lembrando o desenho antigo da década de 1960 .

Seus movimentos ficaram mais realistas sendo um deleite á parte e são feitos no estilo parkour.  O Parkour é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano.

Outro fato interessante é que Peter criou os lançadores de teias artificiais demonstrando sua inteligência e potencial para se tornar um brilhante cientista como nos quadrinhos.  Ainda bem que esqueceram aquela teia orgânica da franquia anterior.

O Amigão da Vizinhança é um dos heróis mais populares da Marvel e foi recriado de maneira arrebatadora tendo diversão de qualidade com direito a altas doses de emoção.

Espero ansioso para assistir a continuação da franquia. E que venha 2013.

Deixe um comentário

Arquivado em Meu Texto